10 novembro, 2015

Papas de Aveia e outros Lanches do Zé Maria



Há muito que ando para escrever este post. Já o comecei há algum tempo, mas depois vão surgindo outras coisas, e eu vou adiando a sua conclusão. Mas agora tinha mesmo de ser, porque os pedidos para partilhar estas coisas que faço para o Zé Maria têm sido tantos, mas tantos, que não podia mesmo adiar mais. E creio que tudo isto tem a ver com as recentes notícias sobre as carnes processadas e as carnes vermelhas, mas também sobre esta corrente da alimentação saudável que agora surge por todo o lado.

Vamos por partes. Vou tentar esclarecer como faço - mas também porque o faço - da melhor forma possível, e a caixa de comentários estará aberta como habitualmente, também a outras partilhas e sugestões. Porque apesar de não sermos a maioria, há muitos pais preocupados em educar para a alimentação mais saudável, completa e variada, e portanto há muitas coisas para partilhar entre todos.

Sempre fui educada a fazer uma alimentação variada e equilibrada. Já aqui falei muitas vezes, em como em casa dos meus pais sempre se comeu sopa ao almoço e ao jantar, salada ou legumes sempre e fruta como sobremesa a todas as refeições. Não sair de casa sem pequeno almoço, fritos ocasionalmente - de tal maneira que sempre vi as batatas fritas como algo que se comia no restaurante ou em ocasiões especiais. Bolos e sobremesas eram coisas de domingo ou de dias de festa.

Os meus avós, quer maternos, quer paternos, tinham hortas, sendo que o meu avó paterno era produtor de vinho e agricultor, e portanto cresci a comer produtos que vinham diretamente da horta e carnes que eles criavam. Talvez por isso toda esta minha ligação à cozinha, porque depois também havia todo aquele processo de fazer render tudo o que a terra nos dá, e daí as compotas e as marmeladas e acondicionar tudo muito bem sem desperdícios.
Eu cresci, e infelizmente os meus avó foram partindo ou deixando de ter idade para cuidar de hortas e animais, mas o meu gosto pelos produtos da terra e da horta, e de saber a origem dos alimentos sempre se manteve.
Depois descobri o mercado biológico e passei a ser cliente regular. Os hortícolas passaram a ser novamente sazonais e a saberem aqueles que os meus avós cultivavam. E até passei a ter uma horta comunitária.
Tudo isto para dizer que certos hábitos sempre fizeram parte da minha alimentação, e foi por isso normal para mim, assim que soube que estava grávida, que queria que o meu filho comesse o melhor possível, o mais variado possível e o menos possível de produtos processados porque essa era também a nossa forma de nos alimentarmos.

A isto tudo junta-se o facto de a maioria das pessoas com quem eu me dou - amigos e conhecidos - terem quase todos filhos pequenos. E rapidamente nos apercebemos que há miúdos que comem mal. Não mal em termos de quantidade - porque o Zé Maria também tem alturas que é um pisco a comer, mas mal porque na minha opinião, comem demasiado açúcar e alimentos processados. E eu queria fazer diferente com o Zé Maria.
Li imensas coisas, procurei informações e decidimos que iríamos evitar o açúcar - principalmente o açúcar - o mais que possível com o nosso filho, e introduzi-lo na sua alimentação o mais tarde que conseguíssemos. O mesmo com os alimentos processados, sendo que para mim essa era a parte mais fácil pois, tal como vos disse, esse tipo de alimentos tem pouco espaço na minha cozinha. E assim fizemos.
Quando o pediatra falou na introdução de outros alimentos, aos 6 meses (embora o aleitamento do Zé Maria tenha sido misto até aos 3 meses e exclusivo de leite adaptado até aos 6 meses)as minhas questões foram muito claras: posso evitar toda e qualquer papa processada e de compra, e se podia fazer as minhas próprias papas com farinhas de aveia, arroz, milho… Do outro lado a resposta não podia ter sido de maior entusiasmo e apoio. Expliquei que queríamos evitar o açúcar ao máximo e tudo o que fosse processado, e tivemos alguém que nos apoiou nessa decisão além de nos ter elogiado pela mesma. Mas ao longo destes quase dois anos, posso dizer que nem todas as pessoas compreendem bem esta decisão, e muitas vezes ainda ouço o “coitadinho da criança que nem uma bolacha maria come”, “dá-lhe lá um bocadinho de mousse de chocolate/arroz doce/bolo…”, “coitado do miúdo que come iogurtes azedos”. Não me cabe a mim fazer juízos de valores do que os outros pais dão aos filhos, apesar de não concordar com algumas opções alimentares, mas também agradeço, da mesma foram, que não nos critiquem a nós! Afinal, cada pai saberá o que é melhor para o seu filho.

Com poucos mais de dois anos, o Zé Maria nunca comeu papa de pacote que contenham açúcar e outros “aditivos”. Nunca comeu bolachas - nem maria, nem de água e sal nem especiais para bebés e crianças. Até agora continua sem ter comido nenhum tipo de guloseimas tipo chupas, gomas ou chocolates e ainda nem sequer provou bolos caseiros ou qualquer outra sobremesa. Há até uma história engraçada de num restaurante lhe terem dado um chupa-chupa, e o miúdo ter achado aquilo muito engraçado pois achava que eram “paus” para bater no tambor…
Também nunca lhe dei refrigerantes ou sumos tipo néctar, e os únicos que consome são os que eu faço em casa com fruta a sério. E os iogurtes que come são sempre naturais, simples (que apesar de haver quem os ache azedos ele gosta) ou com fruta e aveia misturada, o seu lanche favorito.

Fora isto tento dar-lhe uma alimentação o mais variada possível. Tudo aquilo que nós comemos ele come. Desde que tem 1 ano, e o pediatra nos disse que devia e podia comer o mesmo que nós que isso passou a ser regra, e são muito poucas as ocasiões em que lhe faço coisas diferentes. Se gosta come bem, se não gosta come menos, e come melhor amanhã. Não vou a correr fazer-lhe nada à parte. Come sempre sopa, que por enquanto adora todas as fruta (desde romã, figos e diospiros, ainda não houve nenhuma fruta que recusasse).
Come caril se eu fizer, e se a refeição for alguma coisa com natas também lhe dou - faço-o ocasionalmente e como não é intolerante à lactose não vejo motivo para não o fazer. Se fizer o empadão de massa folhada como o que aqui partilhei ontem também lhe dou e ele gosta. Sim, a massa folhada é processada - mas ocasionalmente estas coisas entram cá em casa e ele também as come. 

Mas então, que lanches lhe dou, e que alternativas encontro a outro tipo de alimentos menos saudáveis que as crianças costumam comer?
Vou deixar aqui algumas sugestões de lanches/pequenos almoços que preparo para o Zé Maria e ele adora. Para crianças que não estão habituadas a comer isto, e se agora tentarem, é natural que estranhem retirarem-lhes os cereais de chocolate, o chocolate para colocar no leite, o briche recheado e as bolachas, mas acho que devem tentar e até chegar a um compromisso com eles. Porque afinal, se não for todos os dias, não faz mal.

Para o Zé Maria preparo papas de aveia desde mais ou menos os 6 meses. Inicialmente triturava os flocos de aveia até ficar com uma espécie de farinha e depois cozinhava-os com água, raspa de limão e uma pitada de canela. No fim juntava o leite adaptado já preparado (porque não devem ferver o leite adaptado - mas também podem juntar leite materno). Às papas de aveia podem ou não juntar fruta como maça ralada ou cozida, banana esmagada, mirtilos, pêra cozida ou ralada….. Ao fim de algum tempo, passei a fazer as papas de aveia sem triturar os flocos.
Além de papa de aveia, podem fazer com arroz - tipo arroz doce, mas sem açúcar, ou com farinha de arroz ou de milho - e da mesma forma como descrevi atrás. Tenham apenas em atenção a introdução ou não do glúten (o milho e o arroz não têm gluten, tal como a aveia, mas esta última contém sempre vestígios de glúten por contaminação. Se querem que seja totalmente livre de glúten convém comprar em lojas de produtos naturais, como o Celeiro, e especificar o que desejam). Mas devem esclarecer a introdução do glúten com o pediatra/médico de família. 

Claro que isto é tudo muito bonito quando se está em casa. A papa de pacote é muito mais pratica. E quando se está de férias ou de viagem?
Há sempre alternativas às papas com açúcar adicionado e outros produtos. Descobri as papas da Holle, que são biológicas e integrais e não têm adição de açúcar nem aditivos estranhos. Vendem-se na Wells, onde podem aproveitar os habituais descontos em talão e de alimentação infantil, ou em lojas de produtos naturais como o Celeiro. Comprei algumas vezes para quando saía de casa e em alguns fins de semana fora, pois fazem-se como as outras papas. E para não acharem que sou fundamentalista, também já dei boiões de comida pronta ao meu filho - quando estivemos uns dias de férias nos Açores, e ele tinha pouco mais de 6 meses. E há algo que compro para emergências - boiões de fruta, que apenas contém fruta e nada mais. Compro uma marca que apenas usa fruta biológica e é uma opção prática para emergências ou quando saem.

Depois surge a questão dos iogurtes. No caso do Zé Maria os iogurtes foram apenas introduzidos com 1 ano de idade, e desde o inicio introduzimos os naturais NÃO açucarados. Há outros iogurtes que podem ser introduzidos antes, mas se querem evitar o açúcar, não aconselho os iogurtes preparados com leite adaptado - normalmente designados como o meu primeiro iogurte. Basta lerem a composição do mesmo, e até compararem com um simples iogurte normal de aromas. Tem seguramente o dobro de açúcar. Mas mais uma vez, é meramente uma opção dos pais, darem ou não esse tipo de alimentos. Nós optamos por dar apenas o iogurte natural não açucarado e introduzir na alimentação dele mais tarde, do que começar a comer iogurte mais cedo e optar por uma versão com imenso açúcar, apesar de ser pensada para bebés apartar dos 6 meses. 
Ele gosta dos iogurtes simples, mas a maneira favorita é com fruta em pedacinhos, aveia e canela. A aveia com a humidade do iogurte fica mole e aquilo fica uma espécie de Overnight Oats. Quando era mais pequeno não costumava juntar nem a canela, nem a aveia, mas agora é ele que pede, e gosta assim.

Depois o pequeno também gosta de leite e pão torrado com manteiga, queijo ou fiambre para o pequeno almoço ou lanche.
Há sempre pão em casa e portanto não vejo necessidade de lhe oferecer bolachas.
Quando saímos também é fácil. Em vez de uma caixinha com bolachas, vai um saquinho com uma ou duas fatias de pão, 1 iogurte, 1 peça de fruta como uma banana, ou maçã já cortada em pedacinhos. Como o Zé gosta muito de queijo, levar uns quejinhos redondos babybell, que são facilmente portáteis.

Só para acabar este post muito, muito longo, que espero que vos tenha esclarecido. Falem sempre com o vosso pediatra ou médica de família e peçam opinião e sugestões. Procurem informação e não liguem às pressões de quem não segue o mesmo caminho.
E só para ficar esclarecido, é ÓBVIO que o meu filho vai comer açúcar, mais tarde ou mais cedo. E o ideal é que seja até introduzido em casa. Proibir sempre e nunca deixar comer, só vai fazer com que, quando apresentado a estes alimentos, não se saiba controlar. E eu conheço alguns casos assim.
O que eu quero é que o meu filho possa fazer escolhas mais equilibradas. Sim, come um bolo ou um chocolate, mas depois come um pão com fiambre sem grandes birras. E claro que o facto de ser eu que decido o que ele come ajuda muito. Mas quanto às crianças que andam em creches e infantários, não deveriam ser esses lugares os primeiros a promover uma alimentação equilibrada e saudável e com menos açúcar possível? Também aqui os pais podem e devem ter uma palavra a dizer acerca daquilo que os seus filhos comem.
E para só para acabar: quando se fala em amamentação, muitas são as pessoas que se insurgem pró-amamentação, porque é o melhor para as crianças e que devemos promover o aleitamento materno. Mas 6 meses passados, com a introdução dos alimentos, são muitas vezes os mesmos profissionais de saúde e os mesmo pais que nos criticaram por não fazermos aleitamento materno exclusivo, os mesmo a promoverem as papas de pacote os os “primeiros” iogurtes e bolachas carregados de açúcar. Digam lá se isto não é contraditório! É pelo menos esta a minha opinião.

E aqui ficam as receitas dos dois lanches favoritos do Zé Maria.


Papas de Aveia (1 pessoa)

5 colheres de sopa de flocos de aveia finos
200ml de leite
raspa de limão (opcional)
canela q.b. (opcional)

Preparação:

Num tachinho coloque os flocos de aveia, o leite, a canela e a raspa de limão e mexa bem. Leve a lume brando até engrossar e os flocos estarem macios e cozinhados. Se quiser a papa menos grossa junte um pouco mais de leite.
(Antes da introdução do leite “normal”, poderá fazer a para com água juntando o leite adaptado já pronto ou materno, no final. Se a criança não gostar da textura dos flocos, poderá, numa fase inicial triturá-los numa farinha antes de os utilizar na papa.)
Depois de pronta poderá servir assim mesmo ou juntar maçã ralada, pera ralada, banana esmagada, ou então maçã ou pêra cozida sem açúcar e reduzida a puré. Esta é uma forma de comer fruta e de adoçar a papa ao mesmo tempo.

Iogurte com Banana, Canela e Aveia (1 pessoa)

1 iogurte natural não açucarado
1 banana pequena
3 colheres de sopa de aveia
canela q.b.

Preparação:

Numa taça coloque o iogurte e bata-o com uma colher para ficar mais cremoso. Junte a banana em rodelas, os flocos de aveia e polvilhe com a canela. Misture tudo antes de comer.


Bom Apetite!

34 comentários:

  1. A minha relação com as papas de aveia é um pouco de amor-ódio : )
    Mas deu-me vontade de voltar a fazer, já não como há um tempo!
    Beijinho,
    Mafalda

    http://cucasandcookies.blogspot.com/

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  2. Obrigada pela partilha! :)

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  3. Hoje demorei a ler :) Mas bom, basicamente concordo como é evidente. Acima de tudo concordo com o facto de cada pai saber o que é melhor para o seu filho. Como em tudo moderação e equilíbrio. Não vejo necessidade dos miúdos se encherem de açúcar logo ao pequeno-almoço. Uma torrada com queijo ou manteiga e um copo de leite é seguramente melhor que uma taça de cereais açucarados ou até mesmo Bollycaos e coca-cola (sim, eu já vi!.... MEDO!). E nestas situações não é de todo o factor económico em questão...! São opções. Mas lá está cada um sabe de si e dos seus seus. Obrigada!

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  4. Pode-se enviar este post para os centros de saúde e entregar aos médicos de família e respetivas famílias?... :)
    Papas de aveia são o meu lanche favorito!

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  5. Anónimo10:01

    Algo para ler e reter. É difícil mudar de hábitos de um momento para o outro, mas com um pouco de boa vontade e abertura de espírito, é possível levar a tarefa a bom porto. Não é difícil, e também não é impossível, treinar o paladar para o modo "sem açúcar"/"menos açúcar". O trabalho que que começar em casa com os pais e restante família, e também tem que haver cuidado nas creches/infantários/escolas (há câmaras que têm esta preocupação ( lembro-me da ementa da escola primária do meu sobrinho mais velho, que era aprovada por uma equipa da Câmara e do posto de saúde, há programas desenvolvidos para as escolas para educarem os aluno para uma alimentação saudável). Não me esqueço de ter visto uma criança levar um ovo da Kinder e um pacote de batatas fritas como merenda, quando levei o meu sobrinho para a escola. Por isso, é que digo que o trabalho deve começar em casa, pois ao terem uma boa base, as crianças (e não só), saberão fazer as escolhas mais acertadas. Um grande beijinho, Sara Oliveira

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    1. Anónimo13:57

      PS: peço desculpa por algumas gralhas no texto. O meu lanche e pequeno-almoço (papas de aveia, feitas no micro-ondas) são como os do Zé Maria. Reduzi gradualmente o consumo de açúcar no dia a dia. Hoje em dia, consigo beber o café, leite, chá, comer o iogurte natural, sem açúcar, e mesmo quando faço bolos e bolachas, "roubo" no açúcar. Uma coisa positiva, é que quando como algo açucarado, é em pequena quantidade. Se comer demais, fico enjoada e não consigo ver os doces à minha frente! Nesta questão, tem de haver um trabalho de equipa, pais/filhos/família e amigos/escolas, porque o trabalho de uns poderá ser "sabotado" por outros. Não há milagres de um dia para o outro, e implementar novos hábitos leva o seu tempo, falo por experiência pessoal. Sara Oliveira

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  6. Anónimo10:03

    Bem haja, Joana.
    Felizmente a Joana pode optar e isso é uma benção. Mas certamente compreende que muitos pais, mesmo não sendo essa a sua vontade, não o podem fazer.
    Veja-se apenas um exemplo: uma instituição que ajudo, todos os dias dá o lanche a crianças carenciadas que muitas vezes nem sabem se vão ter jantar em casa.
    Como o lanche são ofertas que a instituição recebe, é quase sempre leite com cereais porque as pessoas oferecem o que podem e a prioridade é que as crianças comam, sobretudo porque em casa há falta de comida.
    Podem dizer-me que a instituição pode pedir algo mais saudável que os cereais, mas são ofertas e como se diz "a cavalo dado não se olha o dente" e o mais importante é alimentar as crianças.
    Os pais não têm possibilidades económicas e se não for a instituição nem lanche as crianças têm.
    Seria desejável um lanche mais saudável, com menos açúcar? Sem dúvida. Mas entre isso e não lancharem, acho que a prioridade é lancharem.
    Nem sempre se pode optar, nem sempre se pode dar a melhor alimentação, nem sempre se podem comprar produtos melhores.
    Cada caso é um caso.
    Beijinhos,
    Susana

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  7. Anónimo10:22

    Clap clap.
    Não tenho filhos, mas quando e se os tiver, é desta forma que os irei educar. Fico boquiaberta a ver gente dar rissóis, cheesecake, etc., a crianças que mal sabem falar (e, como tal, não sabem pedir). Parabéns Joana pela forma como vê este assunto.

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  8. Meu Deus o que é isso, que delicia!
    Mark Margo
    www.markmargo.net (site cor de rosa com celebridades, cinema )

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  9. Anónimo10:43

    Joana, Parabéns por este post.
    Prestes a ser mãe pela primeira vez também partilho as mesma opiniões. Mas a minha questão é outra, como convencer o pai.. e os avós..e os tios a não estragar?
    Obrigada

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  10. Obrigada por este post!
    Sempre achei que hoje em dia se dá açúcar em excesso às crianças e depois de ser mãe, e até devido a problemas de saúde do meu filho, passei a levar este assunto muito a sério. A verdade é que sou vista por muita gente como fundamentalista. É ótimo ver que há mais "fundamentalistas" por aí :-)!

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  11. Anónimo11:02

    Muitos parabéns Joana! Pela iniciativa, pelo trabalho, pela coragem, por não ceder á preguiça! por escolher o melhor para os seus Filhos e por partilhar conosco estas alternativas! eu bem tentei, fazer algumas coisas, mas fui cedendo... e estraguei tudo!
    Continue assim! e muito obrigada mais uma vez! para mim este texto foi um presente! bem haja!
    Margarida

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  12. Anónimo11:04

    Bom dia, concordo com o que li, também tentei introduzir o açucar o mais tarde possível na alimentação do meu filho. Amamentei exclusivamente até aos 6 meses, ouvi comentários e críticas " porque o menino precisa de começar a comer, coitadinho" e outros deste género.
    Quando introduzi as sopas, sem sal, claro, e com azeite cru, também fui criticada.
    Em relação às papas e ao iogurte aí já tive mais problemas: nunca consegui dar iogurte natural simples, tinha sempre que colocar fruta relada, e nunca consegui dar-lhe papas em condições, pois ele nunca gostou muito.
    Aos 8 meses entrou para a creche, aí é mais dificil controlar o que se come porque a alimentação é fornecida por eles.
    Começou a comer bolacha maria, iogurte de aromas e 2 vezes por semana papa de pacote.
    A partir dos 2 anos começaram a comer sobremesa 1 vez por semana (gelatina, mousse chocolate, pudim ou arroz doce), tudo de pacote, excepto o arroz doce.
    O leite que bebem ao lanche é em pó e colocam chocolate em pó....
    Neste momento já tem 4 anos e já provou muitos tipos de doces, mas tento sempre que coma coisas mais saudáveis, o que nem sempre é fácil.
    Os avós e os tios têm sempre tendência a "estragar" o menino com doces, às vezes canso-me de dizer NÃO, JÁ CHEGA DE DOCES.

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  13. Gostei do que li, da preocupação que tem, no entanto concordo com a Susana, muitas vezes mais vale comer uma taça de cereais açucarados que nada.
    Muito trabalho também tem de ser feito nas escolas, não estou a dizer que façam papas de aveia aos lanches, até porque não vejo as crianças a comerem. Claro que podemos enviar iogurtes para as crianças comerem ao lache e é óbvio que com as lencheiras novas também podemos ficar descansados quanto ao acondicionamento. Mas convenhamos, nem sempre é fácil e/ou prático estarmos a fazer um bolo para levar de lanche (e bolo todos os dias, caseiro ou não, não é o mais saudável; ou bolachinhas caseiras). É bem mais fácil enviar um pacote de leite (chocolate, cereais, morango, simples, soja, à escolha basicamente dos pais e gostos das crianças) e um pão que o resto.
    Concordo consigo plenamente na questão das refeições caseiras. Com os meus tento sempre que exista sopa + prato + fruta. Por vezes a fruta é antes quando eles têm muita fome. Mas dou bolachas e chupas e gomas e sumos. Nem sempre, mas dou.
    Muito trabalho temos pela frente, não é de um dia para outros, é verdade. Mas os nossos filhos crescem depressa embora não seja de um dia para outro, por isso, temos esse tempo para os educar, ensinhado-lhes que o rissol, a batata frita e a coca-cola também têm espaço, desde que seja em ocasiões pontuais e não a regra.
    Como diz um senhor de quase 90 anos que conheço, e com uma cabeça e vitalidade bem maior que a minha: "prova de tudo mas não comas nada"
    Obrigado Joana pela partilha e também pela exposição.
    Nany
    (a mãe que é quase uma nódoa na cozinha e anda sempre preocupada com o que mandar para o lanche das crias)

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  14. Obrigada, Joana. Gostei muito da partilha. Concordo com essa alimentação e é o que tento fazer, embora seja bastante criticada pela família. Como trabalho fora de casa, a minha filha fica a maior parte com a familia, e como o que "eles" querem!
    No entanto, gostaria de comenta que, as pessoas mais defensoras da mamentação que eu conheço, são pessoas mais "naturistas", que defendem a amamentação prolongada, partos humanizados, pedagogia Waldorf,... essas pessoas que eu conheço, defensoras da amamentação, defendem também uma alimentação saudável para as crianças (e adultos) e praticam um estilo de vida bastante saudável! Por isso, essas pessoas que refere, que defendem amamentação e depois dão doces aos filhos, julgo que não correspondem à regra!
    Eu estou, obviamente, incluída neste grupo de pessoas. Em regra, defendo e pratico (filha incluída) um estilo de vida natural e saudável.
    Beijinhos

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  15. Eu já experimentei comer papas de aveia, principalmente porque me disseram que era ótimo para quem quer engordar uns quilos (que é o meu caso), mas eu odiei!! Quase que vomitava tudo! É tão, mas tão, fraco de sabor que eu não entendo como há pessoas que gostem de comer isso! Achei horrível, parece que estamos a comer farinha...
    Das duas uma, ou isso é mesmo assim, ou fui eu que não as soube preparar. É que pus bastante açúcar e juntei-lhe banana, mas mesmo assim estava integrável!

    www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

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  16. Anónimo14:10

    Ao meu filho, por exemplo, nunca dei papas. Por opção. Nunca percebi a necessidade de encher os bebés com farinha e açúcar. Tem também uma alimentação variada, caseira e fresca. Bebe água e infusões de ervas. Foi assim que cresci ao contrário do meu marido. E hoje, nota-se a diferença nas nossas opções (entre mim e o meu marido). A mim faz-me falta a sopa e bebo sempre água. A ele custa-lhe beber água às refeições e dispensa a sopa.

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  17. A minha experiência como mãe de 2 e quase 3... Cá em casa quase não entra comida processada, tirando talvez a massa folhada ocasionalmente, é tudo cozinhado e preparado e as suas receitas fazem parte das minhas ementas semanais, preparadas com legumes frescos e nacionais do mercado. Também quero proporcionar à minha família uma alimentação saudável, mas não sou tão rígida no que diz respeito aos açúcares. Primeiro porque aos 6 meses os meus filhos estão na escola e as papas fazem parte da alimentação que a escola dá nos primeiros tempos - em casa nunca dou papas porque nenhum deles gostava, mas na escola comiam. Como eles não ficam em casa na escola acabam por comer de tudo, mas apesar de eu não controlar tão bem tenho a sorte e a segurança de ser uma escolinha com comida caseira, e bastante equilibrada. Agora os bolos caseiros e as guloseimas fazem parte dos momentos de festa. No 1º aniversário e para experimentar o ovo faço sempre um bolo de iogurte que eles comem e também lhes dou bolacha Maria. Numa família enorme, com dezenas de primos e festas de aniversário e encontros familiares as gulodices acabam por estar presentes, o que sucede é que deixo que comem os doces, bebam os sumos apenas em dias de festa, e com moderação, sendo que no dia a dia não há doces e todas as refeições cá de casa são compostas por sopa, prato acompanhado de legumes ou salada e fruta. Tento um equilíbrio que pretendo que seja saudável.

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    1. Concordo com este ponto de vista. Nem 8 nem 80. Comer uma fatia de pão com manteiga ao lanche é, do ponto de vista nutricional, praticamente o mesmo que comer uma fatia de bolo de iogurte caseiro. O índice glicémico dos alimentos é, hoje, um fator muito relevante para guiar a nossa conduta alimentar.

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    2. Anónimo17:47

      Concordo com este ponto de vista. Podemos e devemos evitar cair no facilitismo das refeições prontas, processadas e afins mas evitar de todo que contactem com o que os restantes consomem é quase impossível.
      Tenho uma filha com 10 anos que come desde iscas a esparregado de nabiças, passando por raia!!! Claro que isto se educa, mas pelo caminho também teve oportunidade de provar e de comer guloseimas, ora leva bolachas de milho e um iogurte para o lanche da manhã, ora uma maçã bravo de esmolfe com um queijinho da vaca que ri...ora leva mesmo umas mini oreos e um sumo de fruta marca Copa.
      Não podemos ser radicais, desde que impere o bom senso e que lhes sejam apresentadas várias escolhas estaremos de certo a fazer uma boa educação alimentar.

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    3. Anónimo19:46

      Também concordo. Se a autora do blog dá caril, enchidos e queijo ao filho pontualmente, não vejo o problema de dar um bolo, bolacha maria, ou chocolate também pontualmente.
      Mas cada um faz o que entende e respeito a opção, obviamente.

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  18. Teresa14:23

    Gostei do post, e adoro papas de aveia,mas nunca sei quanto tempo levam a cozer!!Como sei que estão?? E as que põe no iogurte do filhote, são cruas? Obrigada!

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  19. Anónimo15:17

    Parabéns, Joana! É uma inspiração! :)
    Inês Silva.

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  20. Anónimo16:28

    O mundo deveria ter mais "mães" iguais a vós. Fantástico. Parabéns. Os seus filhos um dia mais tarde saberão dar todo o valor ao que aprenderam.Fantástico. Muita sapiência D.Joana, revi-me em todo o seu post, pois fui criada da mesma forma, ou idêntica, e estou muito grata por ter tido os ensinamentos que tive. Continue

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  21. Parabéns Joana, gostei muito do post. Cá por casa também se faz uma alimentação o mais saudável possível, sem comida processada. Diga-me uma coisa s.f.f., a aveia e as farinhas de arroz e de milho que consome, são bio, ou são das mais usuais, que se vendem nos hipermercados? Um beijinho e obrigada Joana.

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  22. Joana, os meus netos comeram, desde que começaram na dieta sólida, legumes, peixe, muito peixe, cozido ou grelhado, por exemplo . Nada de molhos, nada de sumos, com 2 anos não conheciam batatas fritas (os amigos achavam muita graça, até), etc, etc.
    Cresceram, foram para o pré-escolar e escola e ... hoje só querem o que faz mal.
    É uma luta.

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  23. Adorei ler este post. Também tenho duas filhas de 2 anos e o açúcar é algo que tento sempre reduzir. À medida que crescem torna-se mais complicado, porque a curiosidade fá-las querer experimentar algumas coisas. Mas vou tentar adiar o máximo que puder que comam guloseimas. No outro dia também lhes deram um chupa. Olharam para aquilo e foram para o xilofone tocar. Ri-me muito. Quem os ofereceu achou-me fundamentalista. Como muitos acham e olham de lado quando digo que elas ainda não podem comer. Não me importo muito com isso.
    Como também estou em casa com elas, faço muitas vezes papas com farinhas de cereais (aveia, centeio...), comem bolinhos de vez em quando, desde que sejam caseiros (de minha casa, porque corto bastante no açúcar). Acho que temos que ser razoáveis, dou-lhes papas de compra, de vez em quando, porque é muito prático, comeram refeições de boião, raras vezes. A verdade é que preferem a fruta natural. Quando estava a fazer a introdução dos alimentos, tentei dar-lhes todos os sabores que tinha disponíveis. Hoje comem sopa sem problemas (salvo algumas birras típicas, superadas depois da primeira colherada entrar na boca). Faço-lhes bolachas, panquecas e até (espantem-se, ou não) rissóis (faço-os eu e confecciono-os no forno) e até pizza, também caseirinhas com mais legumes. Ser saudável não é banir completamente alguns alimentos, mas ser razoável! Elas comem de tudo o que eu como, ou melhor... é mais ao contrário... depois de engravidar e de elas terem nascido preocupo-me muito mais com a alimentação e como cozinho para todos igual, faço receitas mais saudáveis para elas e aproveito e torno-me também mais saudável.
    Felicidades para si e para a sua linda família. Partilhe mais receitas que faz, às vezes apetece inovar e as ideias escasseiam. :)

    http://realizatumesmo.blogspot.pt/

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  24. Joana, admiro-te imenso pela tua perseverança e prática! Ouço 'bocas' por defender certas coisas q tb defendes, mas como não sou mãe, sou criticada! Acho q fazes mt bem e devia haver mais gente a seguir o teu exemplo... Infelizmente, tenho várias amigas mães q se 'aproveitam' da oferta mais prática e toca a dar produtos embalados aos filhos, nomeadamente aqueles q dizem nos rótulos ser para bebé/criança e q estão carregados de aditivos, conservantes e açúcares! Mas, como dá jeito e já está pronto, é só pegar e levar... E tenho mt pena q assim seja... Porém, ñ sou mãe deles e ñ posso 'mudar' a sua rotina numas horas em q estão comigo, isso tem q partir dos pais... E é como dizes: tão defensores de certas coisas e dps caem 'por terra' qd passados alguns meses fazem o q fazem... Bem-haja a ti e ao teu marido pela vossa atitude em relação a isto! Bjinhos e bom resto de semana!

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  25. Anónimo12:16

    Muito obrigada pelo post. Tenho uma bebé com 7 meses e partilho da sua opinião sobre a alimentação das crianças. Deixo-lhe a sugestão (completamente egoísta, porque nos sites portugueses não é comum encontrar) de publicar, de vez em quando, receitas para bebés que ainda não acompanham os pais à refeição.
    Bjs, Joana

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  26. Diana18:12

    Obrigada pelo post Joana. Já há muito tempo que esperava por ele!!
    Sou enfermeira e trabalho em saúde infantil e tenho lido bastante sobre este assunto da alimentação infantil porque lido com a introdução dos alimentos e diversificação alimentar diariamente. Por isso me interessava tanto saber as tuas opções porque, quando faço este género de sugestões aos pais muitas vezes oiço que há poucas opções, que andam sempre a comer o mesmo. O iogurte então é uma luta para atrasar a introdução para os 9 meses e poder dar um iogurte normal, natural (tenho aversão aos "primeiros iogurtes"). Muitas vezes é introduzido antes dos 6 meses, por mais que eu informe da sua "real" composição o rótulo está lá: a partir dos 4 (!) meses.
    Apenas a questão do glúten é que não me parece tão linear. O glúten está a começar a ser "odiado" pela sociedade mas não parece haver fundamento para não o introduzir na dieta de uma criança. Pelo contrário... por exemplo a Sociedade Portuguesa de Pediatria recomenda que a introdução do glúten nunca deve ser posterior aos 7 meses. Como podemos introduzir o glúten nestas idades de forma consistente? Uma papa com farinha de trigo ou centeio? E como ficaria isso em termos de consistência e paladar?

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    Respostas
    1. Eu fiz e faço papas para as minhas filhas com farinhas de trigo, de centeio, de aveia e de cevada. Adoço com fruta, inicialmente cozida ou assada bem passadinhas, agora com pedaços de fruta que subsituem perfeitamente o açúcar. Agora (elas já têm 2 anos) já faço as papas com flocos, por vezes tosto-os um pouco em vez de os cozer totalmente, fica uma espécie de "grânola" sem frutos secos. Há imensas coisas que se podem fazer. Algumas podem ser quase tão práticas como as papas. Não são exclusivas de quem está em casa. Basta preparar tudo com antecedência.
      Mas concordo que há pouca informação e algum receio de arriscar, bem como alguma resistência por parte da sociedade a este tipo de alimentação.


      realizatumesmo.blogspot.pt

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    2. Qual é o problema de introduzir uma papa normal tipo Cerelac ou, querendo ser mais seletivo, uma pala biológica Holle?

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  27. Sou mãe de um rapaz de 12 anos e sempre tentei ir contra a corrente das comidas processadas e tento levar uma alimentação saudável. O meu filho por questões de saúde leva o almoço e lanche para a escola sempre. Faço tudo em casa e quando leva bolachas ou bolo este é feito praticamente sem açúcar (reduzo sempre pelo menos para metade ). Fazemos um misto de refeições com carne de aves, peixe e vegetarianas mas sou olhada de lado pela família. ... é uma luta mas sei que estou a ensinar o meu filho a comer de forma equilibrada e saudável.

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  28. Anónimo18:04

    Preciso do seu conselho, estou plenamente de acordo e gostava de dar à minha filha as papas que prepara para o zé maria, pergunto eu: a Laura tem cinco meses e meio, é suposto começar esta semana com as papas lácteas de farmácia. Ela pode comer estas papas que faz? Com canela, limão, etc..

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