O final de 2016

Ainda que nem todos o façam, aproveita-se o final do ano para fazer balanços. Para olhar em retrospectiva para o ano que está a acabar. Para analisar as coisas boas e as menos boas. Eu faço parte desse grupo de pessoas. Que olha para os anos e os tenta “analisar”, tirar conclusões, agradecer as coisas boas e aceitar as menos boas tentando que, numa próxima vez as coisas menos boas possam ser melhores.

2016 não é um ano que me vá deixar muitas saudades. Ainda bem que chega ao fim. Teve muito trabalho, é certo, e muitas coisas boas. mas não foi, no geral um ano particularmente feliz. Partiram pessoas, houve portas que se fecharam, mas felizmente janelas que logo se abriram, houve amores e desamores de pessoas que me são próximas, projetos que correram bem, projectos que não saíram do lugar e inicio de projetos para o futuro. Houve dois livros, vi crescer os meus miúdos lindos e o Zé Maria entrou para o Jardim de Infância.

Mas quero mais de 2017. Acho que todos devemos querer mais dos anos que estão para vir. É sinal de esperança, de força, de acreditar que as coisas podem ser sempre melhor, de acreditar que “o melhor ainda está para vir”.

Enquanto as anos forem passando e nós formos acreditando que tudo vai correr melhor, seremos certamente mais felizes.

Portanto o que eu desejo a todos os meus amigos, família e leitores, é que acreditem que 2017 vos trará “o melhor”.  Que não percam a esperança - que é a força que nos move - e que consigam ser sempre felizes com as coisas menos boas, acreditando que o início de um novo ano nos permite acreditar em tudo o que quisermos.

Um feliz 2017!