30 setembro, 2014

Empada de Frango e Cogumelos


Ainda do aniversário do Zé Maria, a receita que recebeu mais elogios e a mais apreciada pelos adultos. Uma empada de frango - para a qual usei sobras de frango assado que tinham sobrado de um jantar da semana - com cogumelos Shitake deliciosos, que costumo comprar à Ana, do Mercadinho Biológico do Botânico, em Coimbra. Segundo os convidados, foram os cogumelos que tornaram esta empada tão especial. Além dos cogumelos, eu acho que a massa caseira também contou -e muito - para o resultado final.
Fica então a receita, ideal para transformar sobras de frango numa nova e especial refeição.

Ingredientes para uma empada “familiar”

Massa:

300g de farinha
1 ovo + 1 gema para pincelar
30ml de água morna
40ml de vinho branco
30g de manteiga amolecida + 2 colheres de sopa de azeite
sal q.b.
1 saqueta de levedura seca - usei fermipan

Recheio:

300g de sobras de frango assado, desfiadas e limpas de pele e ossos
250g de cogumelos shitake frescos (ou use outros a gosto)
4 cenouras (as minhas eram muito pequenas - use 1 grande)
1 cebola
2 dentes de alho
azeite q.b.
Tomilho fresco q.b.
sal e pimenta q.b.
50ml de vinho branco
2 colheres de sopa de farinha
150ml de leite

Preparação:

Comece por preparar a massa. Numa taça coloque a água morna, o vinho branco, a manteiga, o azeite, um pouco de sal e a levedura seca. Misture bem até que tudo se dissolva mais ou menos. Junte depois a farinha e o ovo inteiro e amasse bem durante alguns minutos até obter uma bola de massa lisa e elástica (poderá amassar com a batedeira usado para isso as pás próprias). Forme uma bola, coloque numa taça, tape com um pano e deixe repousar 30 minutos.
Entretanto prepare o recheio. Pique a cebola e os dentes de alho e leve-os a alourar num pouco de azeite. Junte depois as cenouras previamente cortadas em cubinhos e os cogumelos shitake laminados. Tempere com um pouco de sal e pimenta, junte as folhas de tomilho fresco e refresque com o vinho branco. Deixe cozinhar uns minutos e acrescente depois o frango desfiado envolvendo bem. Polvilhe com a farinha e acrescente o leite de modo a ficar com um recheio cremoso. Retifique de sal e pimenta. Reserve e deixe arrefecer completamente antes de usar.
Divida a massa em dois pedaços iguais e estique-os bem de modo a obter uma base de massa redonda e fina.
Forre uma tarteira de pirex ou louça (22cm de diâmetro) com um dos discos de massa e recheie com o preparado de frango e cogumelos, que deverá encher a forma. Coloque por cima o outro disco de massa e corte o excesso. Dobre bem as bordas da massa, pressionando de modo a que fiquem bem coladas. Faça, com a ajuda de uma faca ou tesoura um pequeno orifício ao centro da empada para que o vapor escape durante a cozedura.
Pincele depois a empada com a gema de ovo batida com uma colherzinha de água ou leite, e leve a cozinhar no forno previamente aquecido a 200ºC durante cerca de 30 minutos ou até que a massa esteja bem cozinhada e dourada. (Se necessário coloque uma folha de papel de alumínio sobre a empada para que a massa não queime.)
Retire do forno e deixe arrefecer completamente antes de desenformar.
Sirva em fatias com um salada para uma refeição completa.


Bom Apetite!

29 setembro, 2014

Mini-Pavlovas com Curd de Limão e Framboesas


A semana começa doce. Com umas mini-pavlovas que preparei para a festa de aniversário do Zé Maria e que fizeram as delícias dos mais gulosos e dos amantes de suspiros.
Pode ser que, ao começar a semana com coisas doces ela se mantenha doce e cheia de coisas boas. E que nos dê a todos tudo aquilo que desejamos e que seja o mote necessário para atrair as coisas doces da vida. Acho que ninguém gosta de amargos de boca, não acham?
Bom início de semana!

Ingredientes para 12 mini-pavlovas:

4 claras de ovo
200g de açúcar
2 colheres de chá de amido de milho (Maisena)
2 colheres de chá de vinagre de vinho branco

300g de lemon curd (podem usar caseiro ou de compra - receita aqui http://paracozinhar.blogspot.pt/2010/03/curd-de-limao-lemon-curd.html)
Framboesas (ou mirtilos q.b.)

Preparação:

Ligue o forno r regule-o para 150ºC.
Bata as claras em castelo, mas não as deixe ficar demasiado duras. Acrescente depois o açúcar, aos poucos e poucos, batendo com a batedeira elétrica entre cada adição de açúcar. As claras devem ficar completamente duras e muito brilhantes (Se não atingiu este ponto, nem vale a pena colocar a mistura no forno...)
Junte agora o amido de milho peneirado e o vinagre e mexa bem com uma vara de arames para envolver muito bem.
Forre um tabuleiro com papel vegetal e desenhe 12 círculos pequenos. Divida as claras dentro desses círculos e com a ajuda de uma espátula molde as claras de modo a ficarem dentro dos circulos e direitinhas, como se de um bolo se tratasse.
Coloque as pavlovas no forno e reduza-o para 120ºC. Deixe cozinhar durante 1h00 e evite abrir muitas vezes a porta do forno. Ao fim desse tempo desligue o forno e deixe-as arrefecer completamente lá dentro antes de retirar. (Vai ver como ficam crocantes por fora e molinhas e macias por dentro!)
Mesmo antes de servir as mini-pavlovas coloque-as no prato de servir e sobre cada uma coloque uma colher de curd de limão e termine com as framboesas ou mirtilos para decorar. Sirva de imediato.


Bom Apetite!

26 setembro, 2014

Mousse de Chocolate Branco com Framboesas, Hortelã e Lima


O meu filho continua um bebé simpático e de sorriso fácil. Diz “mamã”, palra muito, aponta para tudo e diz coisas que nenhum do nós consegue pronunciar. Por vezes tem expressões que parecem saídas de um qualquer desenho animado japonês.
Adora tiras as suas próprias meias e, quando consegue, os sapatos. É muito assustadiço e choraminga com os nossos espirros ou quando lhe dizemos um “não” mais acentuado.
Não para quieto um minuto. Continua sem saber gatinhar, mas é desenrascado e chega a todo o lado a rastejar. Já sabe andar agarrado às coisas, trepar pelas nossas pernas para se levantar e levantar-se sozinho desde que tenha algum apoio.
Continua a dormir bem (pelo menos para já) e acorda sempre bem disposto, mesmo quando somos nós a acordá-lo. Para comer tem dias. Uns em que cerra a boca e abana a cabeça a dizer que não quer, e outros em que como tudo em menos de um fósforo. Outros ainda em que agarra a colher e lá vai a sopa, ou que, à nossa mínima distração, em menos de um segundo vira a taça da fruta, ou da sopa, espalhando depois tudo com os bracinhos e as mãos pelo tabuleiro da cadeira e com um enorme sorriso de satisfação.
Adora tirar as coisas de dentro da minha carteira e espalhá-las onde quer que esteja e tem um fascínio por telemóveis, computadores, comandos de televisão e tudo o que se pareça com equipamento electrónico.
Já tem 3 dentitos e outro a romper e já cortou o cabelo pela primeira vez. 
É assim o meu rapazinho. E eu acredito que ele é um bebé feliz que nos faz a nós muito, mas muito felizes.

Ingredientes:
(in “Gordon Ramsay - Comida Caseira”, página 271)

100g de chocolate branco
200ml de natas
1 lima
3 claras
50g de açúcar
150g de framboesas
3 pés de hortelã

Preparação:
Parta o chocolate em pedaços pequenos e coloque numa taça. Leve 100ml de natas ao lume num tachinho e, assim que começarem a querer ferver, verta as natas sobre o chocolate partido, mexendo bem  até obter uma mistura suave.
Coloque as restantes natas numa taça e acrescente a raspa da lima. Bata depois as natas até ficar com uma espécie de cahntilly suave e incorpore-as na mistura de chocolate branco. Reserve.
Noutra taça bata as claras em castelo juntamente com o açúcar e incorpore depois suavemente na mistura de chocolate branco, natas e lima.
Coloque as framboesas e as folhas de hortelã previamente picadas numa taça de servir e esmague-as ligeiramente com um garfo. Cuidadosamente verta a mistura de chocolate branco sobre as framboesas.
Decore com mais algumas framboesas e raspas de lima e leve ao frigorífico no mínimo durante 2 horas antes de servir.


Bom Apetite!

25 setembro, 2014

Pá de Porco Assada com Pimentão e Maionese de Harissa e Mel


Foi difícil decidir o que fazer para o jantar de aniversário do Zé Maria. Pensei em muitas coisas (e porque não me posso afastar muito do porco ou frango ou bacalhau) e parecia que era desta que a família chegava e não havia nada para comer. A ideia inicial foi bacalhau com broa que o Miguel rejeitou de imediato o que me deixou logo um vazio. Nunca me tinha acontecido tal coisa… na quarta-feira à tarde ainda não sabia o que fazer para o jantar do dia seguinte.
Folheei dezenas de revistas. Abri outro tanto de livros e, quando já me sentia quase derrotada, vi a receita que poderia agradar a todos - e também a mim. O Gordon Ramsay veio em meu auxilio, numa receita que eu até já tinha marcada como “a fazer”. A grande vantagem nesta receita é que é realmente perfeita para muita gente. Rende imenso e faz-se praticamente sozinha. Só não podem estar muito preocupados com o tempo de forno, porque são cerca de 4 horas a assar lentamente e que fazem a diferença.
No dia, a carne foi servida com salada de tomate da minha horta e batatinhas assadas, além da maionese de harissa, mostarda e mel, mas as sobras (e olhem que sobrou bastante!) serviram para sábado, na outra festa do Zé Maria, servir com pãezinhos e salada verde, como complemento ao lanche da tarde para quem ficou até mais tarde e foi também bastante elogiada.
Aqui fica então a receita do Gordon Ramsay.

Ingredientes para 10 a 14 pessoas:
(adaptado de “Gordon Ramsay - Comida Caseira, página 232)

4 colheres de sopa de pimentão fumado (usei Pimenton de La Vera)
3 colheres de sopa de açúcar amarelo
6 dentes de alho descascados e esmagados
4 pés de tomilho com as folhas picadas 
azeite q.b.
4kg de pá de porco com osso
sal e pimenta q.b.
Maionese de Harissa, Mel e Mostarda:
300g de maionese de boa qualidade
2 colheres de sobremesa de Harissa (ou outra pasta de malagueta)
1 colher de sobremesa de mel
1 colher de sobremesa de mostarda de grão à antiga

Preparação:

Misture o pimentão, o açúcar, o alho e o tomilho numa taça. Tempere com sal e pimenta e junte um pouco de azeite para obter uma pasta. Esfregue bem esta mistura na carne massajando bem e coloque num tabuleiro forrado com papel de alumínio (para ser mais fácil de limpar no fim). Deixe ficar algumas horas, de um dia para o outro, ou cozinhe de imediato.
Coloque depois a carne a assar no forno previamente aquecido a 160ºC e deixe cozinhar uma hora. Ao fim desse tempo tape a carne com papel de alumínio e deixe cozinhar mais 3 - 4 horas  até a carne se separar do osso.
Entretanto prepare a maionese de harissa juntando todos os ingredientes numa taça e misturando bem.
Quando a carne estiver pronta deixe repousar cerca de 30 minutos até a cortar em pedaços, deixando-a “desfazer” em fios (o chamado pulled pork)
Sirva com a maionese e com pãezinhos, como apresentado na foto, ou com uma salada verde e batatinhas assadas.


Bom Apetite!

24 setembro, 2014

Frango Assado com Recheio de Tomate Seco, Requeijão e Limão



A vida dá muitas voltas. Às vezes para chegar ao mesmo sítio de onde partimos, outras vezes para nos virar de pernas para o ar, outras apenas para nos dar novos desafios, novos projetos e nos fazer “correr atrás” do que queremos.
Acredito sempre que as coisas não acontecem por acaso. Não pode ser assim. Devemos mudar quando não estamos bem. Devemos querer mais. Devemos saber quando merecemos mais. Ao mesmo tempo devemos saber quando não é altura de arriscar, e que aquilo que construímos não deve ser alterado em busca de algo maior mas mais efémero. 
A linha entre o que devemos fazer e o que queremos fazer é apenas ditada por nós e eu acho que os pés assentes na terra e voos mais baixos são sempre uma medida acertada. Arriscar e mudar muito pode sempre parecer o melhor, mas a minha experiência diz-me que nos devemos sempre manter fieis a nós e a quem nos segue.
Numa altura em que todos querem mais, ser mais, mostrar mais, ter mais, eu prefiro manter-me assim, dizer não, manter-me firme nas minhas convicções. Uns vão, outros não. Mas é por isso que alguns se mantém iguais há anos e outros que vão aparecendo são apenas cópias do que já existe com a mania que são originais e criativos e buscam esse mais a todo o custo.

Ingredientes para 2 pessoas (com sobras):
(inspirado a partir da revista “Olive”, Maio de 2014, página 54)

1 frango pequeno
azeite q.b.
sal e pimenta q.b.

Recheio:
100g de requeijão
1 dente de alho
4 tomates secos
15 azeitonas pretas descaroçadas
2 colheres de sopa de parmesão ralado na hora
1 molho pequeno de manjericão fresco
1/2 limão

Preparação:

Numa taça misture o requeijão com o dente de alho ralado, o tomate  seco previamente picado assim como as azeitonas, o queijo parmesão e a raspa do limão. Misture bem e junte cerca de duas colheres de sopa de azeite para formar uma pasta e tempere com sal e pimenta.
Com os dedos separe cuidadosamente a pele do peito do frango (separando a partir da cavidade e deixando a pele junto ao pescoço e peito para que depois o recheio não escape) e recheie entre o peito e a pele com a mistura anterior, prendendo depois ao fundo do peite com uns palitos para o recheio não escapar.
Barre o frango com um pouco de azeite e tempere com sal e pimenta na cavidade e por cima da pele.
Leve o frango ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos a 1 hora ou até o frango estar cozinhado e a pele tostada.
Deixe repousar uns minutos antes de cortar e sirva com uma salada verde e batatas assadas.


Bom Apetite!

23 setembro, 2014

Pato Assado à Vietnamita


Os dias mais cinzentos e chuvosos da ultima semana têm feito virar mais cedo para a comida de forno, a minha tradicional “comfort food”. São estes dias que me inspiram verdadeiramente a cozinhar, que me fazem ter uma enorme vontade de me enroscar no sofá, entre livros e revistas de culinária e deixar-me envolver por todo esse espírito.
Entretanto chegou cá a casa um novo livro de comida vietnamita, oferta do querido marido, e a vontade de experimentar cada uma das receitas à medida que ia virando as páginas era imensa. Os meus olhos pararam numa receita de pato - porque tinha cá um pato e não sabia muito bem como o ir cozinhar sem ser acabar em arroz.  Entre sabores e ingredientes mais ou menos exóticos preparei a receita aldrabando as coisas de acordo com os ingredientes que tinha e que se conseguem arranjar por aqui.
No final, a ideia original foi conseguida: uma receita de conforto, forno ligado e sabores exóticos.
Para começar bem o Outono.

Ingredientes para 4 pessoas:
(adaptado de “Vietnamese Street Food” - Tracey Lister e Andreas Pohl - página 48)

1 pato
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de pimenta moída na hora
1/2 colher de chá de cravinho
1/2 colher de chá de gengibre em pó
1/2 colher de chá de erva doce
3 cm de gengibre fresco
2 colheres de sopa de molho de peixe (fish sauce)
1 colher de sopa de óleo de sésamo tostado
1 colher de sopa de mel
2 colheres de chá de molho de soja
6 dentes de alho picados
1 malagueta tipo “Chilli”
1 raminho de coentros frescos
sal q.b.


Preparação:

Lave o pato e seque-o bem com papel de cozinha. Cuidadosamente separe a pele do pato da carne sem a rasgar.
Numa taça misture a canela com a pimenta, o cravinho, o gengibre em pó, a erva doce. Junte o gengibre ralado e esfregue bem esta mistura na carne do pato, por debaixo da pele, e dentro da cavidade.
Coloque o pato no frigorífico durante a noite.
No dia seguinte misture o molho de peixe, o óleo de sésamo, o mel e a molho de soja. e verta esta mistura sobre a pele do pato e dentro da cavidade. Dentro do pato coloque ainda a malagueta aberta ao meio, os dentes de alho e os coentros.
Coloque o pato numa assadeira e leve a assar em forno previamente aquecido a 200ºC durante 30 minutos, regando-o com o molho que se vai formando. Vire o pato e cozinhe-o por mais 30 minutos.
Reduza depois a temperatura do forno para os 180ºC, volte a virar o pato e asse por mais 20 minutos ou até o pato estar bem assado.
Sirva o pato partido em pedaços com arroz branco soltinho e acelgas ou espinafres salteados.


Bom Apetite!

22 setembro, 2014

Hambúrgueres de Peru com Sementes de Sésamo e Molho Sweet Chilli


Mais uma semana que começa. E com ela um Outono mais do que anunciado e, para mim, já desejado. (Já sabem que eu não sou muito uma pessoa de Verão!)
Começa a semana e eu apercebo-me que tenho imensas coisas para fazer até ao final da semana. Até ao final do mês. Até ao final do ano. E que já só faltam 93 dias para o Natal.
Começa a semana e eu tenho vontade de fazer geleia e marmelada e de assar castanhas e fazer bolos. Mas este ano acho que não vou ter marmelos e portanto nada de geleia ou marmelada.
Salvam-se as castanhas que já comemos e os bolos que lá se vão fazendo de vez em quando.
Mas não me posso esquecer do que tenho mesmo de fazer até ao final da semana e do mês e do ano.E que faltam 93 dias para o natal e que, para já, estou sem ideias - ou com muitas ideias baralhadas.
E que são precisas ideias e receitas e sugestões. Como estes hambúrgueres.

Ingredientes para 2 pessoas:

300g de peito de peru
3 colheres de sopa de sementes de sésamo
2 colheres de sopa de óleo de sésamo tostado
sal e pimenta q.b.

Preparação:

Num robot de cozinha ou com uma máquina própria de picar, pique a carne de peru. Coloque-a numa taça e tempere-a a gosto com sal e pimenta, 1 colher de sopa de sementes de sésamo e com o óleo de sésamo tostado. Amasse bem e forme 4 hambúrgueres pequenos.
Role-os depois pelas restantes sementes de sésamo e coloque os hambúrgueres no frigorífico para ganharem alguma firmeza antes de os cozinharem.
Grelhe depois os hambúrgueres, de ambos os lados até ficarem bem passados.
Sirva com o molho sweet chilli, com uma salada verde e um pouco de arroz.


Bom Apetite!

19 setembro, 2014

Bolo de Nozes Recheado com Doce de Ovos


Foi difícil escolher um bolo que assinalasse o primeiro aniversário do Zé Maria. A comemoração no dia foi apenas um jantar, para os avós, pais, tios e primos. E, amanhã haverá um lanche para juntar os nossos amigos e os nossos sobrinhos emprestados - a nossa outra família.
Mas que bolo escolher? A decoração foi o mais simples, com uma vela e umas bandeiras para dar um ar de criança a qualquer bolo. Mas continuava sem saber que bolo fazer. Entretanto tinha nozes em casas, muitas nozes que tinham vindo ainda o ano passado da nogueira que ainda existe em casa dos meus avós paternos. Arranjei-as todas e decidi, na hora, que o bolo do Zé Maria seria de noz, com recheio de doce de ovos. Para ele é indiferente, que ainda não come doces, e por aqui é uma combinação clássica e sempre vencedora.
Portanto o bolo foi feito aqui pela mãe, com muito amor e carinho (e muito entusiasmo pelo primeiro bolo de aniversário do rapazola). E cantámos os parabéns. E celebrámos este primeiro ano de vida a desejar mais vida.

Ingredientes:
(adaptado de “Saberes e Sabores” - vaqueiro, Outono de 2014, página18)

150g de miolo de noz
100g de amido de milho (Maizena)
100g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
2 colheres de sopa de canela em pó
250g de manteiga à temperatura ambiente
250g de açúcar amarelo
5 ovos

Doce de ovos:
8 gemas de ovo
8 colheres de sopa de açúcar
100ml de água

Preparação:

Comece por preparar o doce de ovos. Leve um tacho ao lume com a água e o açúcar e deixe levantar fervura. Diminua o lume e conte cerca de 5 minutos a ferver lentamente. 
Entretanto misture as gemas numa taça e adicione um pouco da calda de açúcar às gemas, em fio, para as temperar. Junte depois toda a calda misturando bem e volte a colocar tudo na tacho. Leve ao lume muito brando, sem parar de mexer, até que a mistura engrosse. Retire e deixe arrefecer completamente.
Entretanto prepare o bolo.
Num robot de cozinha coloque as nozes, as farinhas, o fermento e a canela e triture bem.
Na batedeira bata o açúcar com a manteiga até obter um creme homogéneo. Adicione-lhe as gemas, uma a uma, sem parar de bater, mas raspando a pasta que for ficando agarrada às paredes da taça.
Bata as claras em castelo bem firme.
Alternadamente incorpore suavemente a mistura das nozes e as claras à base de gemas e manteiga. Mexa delicadamente até ter uma mistura homogénea.
Divida a massa por duas formas previamente untadas e forradas com papel vegetal e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 25 minutos.
Depois de cozinhados retire os bolos e deixe arrefecer. Coloque um dos bolos no prato de servir e recheie com metade do creme de ovos. Coloque por cima o outro bolo e cubra com o restante creme.
Decore a gosto com nozes ou outra decoração.


Bom Apetite!



18 setembro, 2014

1 Ano de Zé Maria


Zé Maria:

Faz hoje um ano que nasceste. Faz hoje um ano em que saí de casa às 8h30 da manhã rumo à maternidade. Já sabíamos que ias nascer nesse dia lá para as 16h, 17h. A cesariana estava marcada por causa da placenta prévia, estado que me acompanhou durante toda a gravidez. Antes de sair de casa, com o nervoso miudinho de saber que te íamos finalmente conhecer, e de que a nossa vida tal como a conhecíamos nunca mais seria igual, ainda tivemos tempo para a ultima foto da barriga.
Chegamos à maternidade ainda não eram 9h da manhã e fomos ter com a nossa Drª Maria José. Dei entrada e o pai foi embora, porque não podia estar connosco naquela hora.
Vesti a camisa de dormir cor-de-rosa que a “inha” Cristina me tinha emprestado e que já tinha servido para as suas duas gravidezes, e preparei-me para levar a segunda injeção para a tua maturação pulmonar. Como só tinhas 37 semanas e 1 dia ninguém quis arriscar a vires cá para fora sem estes cuidados.
Sei que passei a manhã numa enfermaria, a soro, onde estavam duas pré mamãs adolescentes internadas.
A manhã passou-se e finalmente o pai veio para ao pé de mim. Entre a preparação para a cesariana, ficamos à espera que chegasse a Drª Maria José, que fez questão de te fazer nascer, mesmo que aquele fosse o seu dia de folga.
Fui finalmente para o bloco. O sorriso da Drª Maria José a confortar-me e acalmar-me apesar de uma equipa concentrada numa cesariana que se podia tornar complicada. Depois da epidural, e de alguma espera que não sei precisar de quanto tempo só me ficou na lembrança uma médica a fazer-me pressão na barriga, quase deitada sobre mim a ajudar à tua saída.
E as palavras da Drª Maria José: “Ó Joana é pequenino e redondinho!”. Ouvi um choro de bebé, e de repente colocam-te à minha frente. Eu sem te poder tocar, com os braços abertos e presos em equipamentos e soro e sei lá mais o quê.
E quando te vi, não fui capaz de dizer nada meu filho. Só consegui chorar. E beijar-te porque apenas os meus lábios te puderam tocar naquele momento.
Depois foste para dentro, para te vestirem e te aquecerem. Voltaste passado uns minutos e vi-te com a roupinha que escolhi com tanto cuidado, com o gorrinho e a fralda bordados pela avó Cila, e voltaram a levar-te para seres apresentado ao papá e à restante família que aguardavam lá fora.
Voltaste, e pude finalmente pegar-te, sentir-te e cheirar-te. Aninhaste-te logo junto a mim e ali ficaste sossegado. E saímos os dois.
Cá fora todos nos esperavam. Os avós, a prima Maria e até a tia Rita que saiu mais cedo para nos ir ver. Até a Drª Maria José lá estava de lágrimas nos olhos abraçada a avó e a dizer “Ó Cila, tinha mesmo de ser hoje.”
E depois…depois veio o enamoramento: tu e eu. Eu e tu e o papá. Nós. Finalmente nós e a família que tanto queríamos.
Nasceste às 17h35, do dia 18 de Setembro de 2013. Com 2630g e 45cm. E contigo nasceu uma mãe e um pai. E uma família. E a noção de que agora o meu coração bate fora do peito.

Parabéns meu amor pequenino.

17 setembro, 2014

Lombinho de Porco com Erva Doce com Couve Lombarda e Maçã


A minha cabeça anda a mil, com os preparativos para a celebração do primeiro aniversário do Zé Maria. Não que vá fazer alguma coisa de extraordinário, mas é o entusiasmo de comemorar pela primeira vez um aniversário de um filho tão desejado. De querer fazer uma festinha para assinalar este primeiro ano que tem sido tão feliz, junto do meu rapazinho.
Já se sabe que nós por cá somos festeiros e que facilmente juntamos muitos à volta da mesa. E quero poder também transmitir essa sensação ao Zé Maria. Esse “amor” de partilhar à volta da mesa com os nossos e de celebrar a vida.
Entre listas de receitas a fazer, de ingredientes a comprar e de saber como organizar tudo a nossa vida continua entre a rotina das sestas, da brincadeira, do jantar e dos banhos. E num destes nossos jantares de todos os dias saiu uma receita com lombinho de porco e couve com maçã, numa combinação clássica de sabores e de rápida preparação.

Ingredientes para 2 pessoas:
(adapatdo de uma receita da Donna Hay)

1 lombinho de Porco com cerca de 350g
1 colher de sobremesa de pimenta preta em grão
1 colher de sobremesa de erva doce em grão
1 colher de chá de sal
1 raminho de alecrim fresco
400g de couve lombarda
1 maçã
1 colher de sobremesa de açúcar amarelo
2 colheres de sobremesa de vinagre de vinho branco
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Num almofariz coloque a pimenta, a erva doce, o sal e o alecrim fresco e triture bem tudo até ficar com uma espécie de granulado fino.
Pincele o lombinho de porco com azeite e envolva-o na mistura de ervas e especiarias até que fique bem coberto.
Leve uma frigideira ao lume com 2 colheres de sopa de azeite e cozinhe o lombinho de porco durante alguns minutos de cada lado, até que fique uniformemente dourado. Coloque-o então no forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 15 a 20 minutos ou até a carne estar bem cozinhada. Retire depois do forno e deixe repousar alguns minutos antes de cortar em fatias.
Entretanto corte a couve lombarda em juliana e rale a maçã (eu ralei ainda com casca).
Leve uma frigideira ao lume com 2 colheres de sopa de azeite, o açúcar e o vinagre e deixe derreter o açúcar. Acrescente depois a couve e a maça e tempere com um pouco de sal. Deixe saltear até a couve estar cozinhada mas ainda crocante.
Corte depois o lombinho de porco em fatias e sirva-o juntamente com a couve salteada com a maçã.


Bom Apetite!

16 setembro, 2014

Fritata de Bacon com Tomate Cereja e Manjericão


Todos temos dias assim, em que sentimos pena de nós próprios, e em que nos sentimos “coitadinhos”, e que “ninguém gosta de mim” e outras coisas que tal. Depois de uma semana em que me fartei de queixar, e depois de alguma reflexão, constato que não posso mesmo sentir-me afetada com nada dessas coisas. A sério que não. Porque na realidade se parar de me queixar e olhar com “olhos de ver” o que encontro são muitas e muitas razões para ver que tenho tantas coisas boas na minha vida. 
O mal mesmo é ser feita de carne e osso  sangue e coração, e como todas as pessoas também eu tenho dias em que me sinto menos positiva, em que outros acontecimentos levam a estados de alma mais cinzentos. Logo eu, que sou uma pessoa tão positiva, andei para aqui a queixar-me e a deixar-me afetar por pessoas/coisas/situações que não merecem que perca nem um minuto do meu tempo com elas.
Isto tudo para dizer que, afastei as nuvens, e o estado de alma cor-de-rosa, está novamente instalado por aqui, apesar de nem tudo na vida (e muito menos na minha, acreditem!) ser efetivamente cor-de-rosa. Mas sim, é tão mas tão verdade que a vida é o que fazemos dela e com ela. E eu não quero uma vida cinzenta. Quero cor e felicidade, mesmo que por vezes as coisas estejam mais para as tonalidades de cinzento!
E entre estados de espírito, chuva e o primeiro aniversário do Zé Maria estar quase a chegar, uma receita para dias cor-de-rosa, cinzentos ou assim-assim.

Ingredientes para 2 pessoas:

125g de bacon em cubinhos
3 ovos + 3 claras
100ml de leite
10 tomates cereja
folhas de manjericão q.b.
sal e pimenta q.b.
1 colher de sopa de azeite

Preparação:

Leve uma frigideira anti aderente ao lume com o azeite e o bacon em cubinhos e deixe fritar até que o bacon esteja crocante e estaladiço. 
Entretanto bata os ovos com as claras e o leite e tempere com um pouco de sal e pimenta (atenção ao sal que o bacon já é naturalmente salgado). Acrescente os ovos à frigideira com o bacon e por cima disponha os tomates cereja cortados ao meio e metade das folhas de manjericão. Deixe começar a coagular um pouco e transfira depois a frigideira para o forno previamente aquecido a 180ºC até que a fritara fique dourada  e os ovos estarem no ponto.
Retire da frigideira para o prato de servir e decore com mais umas folhas de manjericão fresco.
Sirva com uma salada verde e arroz, se desejar. É também uma excelente alternativa para acompanhar uma sopa numa refeição mais ligeira.


Bom Apetite!


15 setembro, 2014

Peito de Frango Recheado com Requeijão e Manjericão em Molho de Tomate


A vida voltou à cidade. Ou seja, para a maioria das pessoas as férias são já uma memória mais ou menos distante. A escola dos miúdos recomeçou, assim como o transito, o trabalho, as tarefas e as rotinas.
Deixou de haver a desculpa das férias e do descanso, e os dias são passados agora a correr de casa para  o trabalho, da escola para o supermercado, para chegar a casa e fazer o jantar e ajudar nos trabalhos de casa e ir dar banhos. Hello rotinas!
E o que queremos agora? O mesmo de sempre. Receitas que se enquadrem na nossa vida, na nossa rotina e que não façam a restante família torcer o nariz. Queremos receitas para colocar na mesa ao jantar, que nos permitam naquele bocadinho partilharmos uma refeição, partilharmos o nosso dias e partilharmos as nossas vidas.
Para mim, esta é uma dessas receitas. Espero que gostem. Boa segunda-feira. Bom regresso ao trabalho. Bom regresso às rotinas!

Ingredientes para 2 pessoas:

2 peitos de frango inteiros
1/2 requeijão
1 molhinho de manjericão fresco
3 tomates maduros
2 dentes de alho
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Lave bem os tomates e corte-os em cubinhos. Descasque os dentes de alho e pique-os finamente. Leve uma frigideira ao lume com um fio de azeite e acrescente os dentes de alho picados e o tomate, tempere de sal e pimenta e deixe refogar.
Entretanto esmague o requeijão com um garfo e junte-lhes o manjericão finamente picado e incorpore bem. Tempere os peitos de frango com sal e pimenta e com uma faca afiada faça uma pequena bolsa. Recheie essa bolsa com a mistura de requeijão e manjericão e coloque os peitos de frango recheados no molho de tomate. 
Tape a frigideira e deixe os peitos de frango cozinhar, cerca de 15 minutos. Se necessário acrescente um pouco de água durante a cozedura.
 Acrescente mais uma folhas de manjericão fresco e sirva acompanhado de arroz ou espaguete e uma salada verde.


Bom Apetite!

12 setembro, 2014

Figos Balsâmicos em Compota


Hoje há uma receita de uma espécie de compota de figo, “roubada” ao Gordon Ramsay. Os figos vieram de casa dos sogros e esta espécie de compota, que se prepara muito rapidamente, é perfeita para servir com queijos, numa entrada descontraída numa refeição com amigos. Espero que gostem!
E com o fim de semana à porta, e a época das compotas em alta, deixo-vos esta sugestão como programa de fim de semana.

Ingredientes para 1 frasco:
(in “Comida Caseira” Gordon Ramsay, página 107 )

500g de figos
150g de açúcar
1 flor de anis estrelado
2 colheres de sopa de vinagre balsâmico

Preparação:

Numa frigideira espalhe o açúcar, acrescente o anis estrelado e cozinhe em lume médio até o açúcar começar a caramelizar.
Entretanto retire os pés aos figos e corte-os grosseiramente e envolva-os no caramelo. Reduza a temperatura ligeiramente e acrescente o vinagre.
Cozinhe suavemente em lume brando, mexendo a compota de vez em quando, até os figos se estarem a desfazer.
Retire depois o anis estrelado e esmague os figos com um esmagador de batata ou com a varinha mágica até estarem desfeitos.
Guarde depois a compota em frascos esterilizados e vire os frascos de cabeça para baixo para que ganhem vácuo.
Sirva a compota com queijos variados, tostas e pão e frutos secos.


Bom Apetite!

11 setembro, 2014

Borrego Grelhado com Especiarias, Molho de Iogurte e Hortelã e Cuscuz com Brócolos e Harissa


O Cristiano Ronaldo, jamais se sentirá ameaçado por um jogador de futebol de segunda linha. Têm em comum o gosto pelo futebol, partilharem a mesma profissão e, provavelmente serem ambos dedicados ao que fazem. Mas entre os dois haverá sempre mais diferenças do que semelhanças.
Jogam em campeonatos diferentes, com públicos diferentes. O Cristiano Ronaldo terá características únicas que fazem dele o jogador que é, e tem características muito diferentes de qualquer outro jogador. Se o Cristiano Ronaldo ambiciona a Bola de Ouro (ou será Bota de Ouro?) o jogador da segunda divisão ambiciona poder jogar na I Liga, num dos grandes, ou acalenta o sonho de, um dia chegar à seleção nacional.
O Cristiano Ronaldo move milhões de euros. O outro jogador tem sorte se tiver os salários em dia e de conseguir viver do futebol.
Tudo isto para dizer que jamais passará pela cabeça do Cristiano Ronaldo perder tempo a preocupar-se com o jogador da segunda divisão que até pode ser considerado o melhor jogador que por ali joga. Porque o Cristiano Ronaldo sabe o que vale e acredita em si. Também o outro jogador, sabendo que nunca será Cristiano Ronaldo reconhece o seu valor e mérito no seu campeonato. E apesar de poder ter outras ambições sabe que nunca será o Cristiano Ronaldo e nem perde tempo a tentar o impossível. Continua o seu caminho sabendo que o Cristiano Ronaldo nunca será um igual, mas sim um ídolo.
Se o Cristiano Ronaldo não se sente ameaçado por um jogador de um segunda liga, por mais talentoso que ele seja, porque é que andam para aí tantos “Cristianos Ronaldos” a sentirem-se ameaçados por “jogadores da segunda liga”?

Ingredientes para 4 pessoas:
(adaptado de  “Comida Caseira”, Gordon Ramsay página 240/241)

1,5 kg de borrego partido em pedaços
2 colheres de chá de cominhos em pó
2 colheres de chá de coentros em pó
1 colher de chá de curcuma (açafrão das índias)
1 pedaço de raiz de gengibre fresco com 4cm
2 dentes de alho
azeite q.b.

125ml de iogurte natural
4 pés de hortelã
sal e pimenta q.b.

Para os cuscuz:
1 chávena de cuscus
300g de brócolos
sal e pimenta q.b.
2 colheres de sopa de iogurte natural
100ml de leite
1 colher de chá de pasta de harissa (ou outra pasta de malagueta picante)
4 pernadas de hortelã


Preparação:

Comece por temperar o borrego. Numa taça faça uma pasta com os cominhos, os coentros, a curcuma, e o gengibre e os alho ralados. Tempere com sal e pimenta e acrescente o azeite para formar a pasta. Barre o borrego com esta mistura e deixe a marinar algumas horas ou de um dia para o outro.
Grelhe depois o borrego, no fogão ou no carvão até ficar bem tostado e a gordura ter derretido.
Entretanto prepare o molho de iogurte. Pique bem a hortelã e junte-lhe o iogurte temperando a gosto com sal e pimenta. Reserve.
Para os cuscuz, prepare-os adicionando uma chávena de água a ferver, sal e um fio de azeite e deixando repousar 5 minutos, tapado, até que os grãos inchem.
Cozinhe os brócolos ao vapor, ou em água temperada de sal e junte-os depois aos cuscuz preparados anteriormente. Numa tacanha misture o iogurte com o leite, a harissa e a hortelã picada. Mexa bem e verta esta mistura sobre os brócolos e cuscuz.
Sirva depois o borrego com o molho de iogurte e hortelã e acompanhe com os cuscuz.


Bom Apetite!

10 setembro, 2014

Empadão Gratinado de Atum com Acelgas


Há alturas na vida em que nos sentimos verdadeiramente inúteis. Como se o que alguma vez conseguimos alcançar não tivesse o mínimo significado a mínima importância. Como se as nossas conquistas não significassem nada, como se os nossos objetivos e metas fossem só e apenas castelos no ar, fruto da ilusão dos nossos sonhos e não do nosso trabalho dedicado.
Ouvimos o que não queremos ouvir, o que não consideramos justo, como se não contribuíssemos também para um plano maior.
Sentimo-nos insignificantes, pequeninos, “ratos” até.
É triste quando nos diminuem e nos deixamos sentir diminuídos. Quando não nos deixam alimentar os nossos sonhos porque nos dizem que os nossos sonhos não são este mundo. Que vivemos numa bolha. No nosso mundinho. Que nos movemos entre as nossas “preocupações” despreocupadas.
Nessas alturas pergunto-me se vale a pena o esforço a dedicação e o empenho. Se vale a pena continuar. Se já não será tempo de virar a página. E de avançar para uma outra vida porque afinal parece que a que está para trás não vale nada, não significou nada.
Sim. Sinto-me um pouco assim. E também um bocadinho desamparada.

Ingredientes para duas pessoas:

2 latas de atum em azeite
1 cebola
2 dentes de alho
1 folha de louro
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
2 colheres de sopa de natas ligeiras (opcional)
500g de acelgas (também poderão usar espinafres)
250ml de molho bechamel
queijo parmesão q.b.

Preparação:

Lave bem as acelgas, corte-ao em pedaços e leve-as a cozer em água temperada de sal até que fiquem cozinhadas. Retire, escorra-as bem e coloque-as de novo no tacho. Triture-as bem, de modo a obter um puré. Tempere de sal e pimenta e acrescente as natas. Reserve.
Entretanto pique a cebola e os dentes de alho e leve-os a refogar num tachinho juntamente com uma ou duas colheres de sopa de azeite e a folha de louro. Acrescente depois o atum previamente escorrido e deixe apurar durante alguns minutos. Tempere de sal e pimenta.
Para preparar o empadão. coloque em duas travessas individuais, ou numa maior o refogado de atum, e por cima coloque o puré de adelgas. Termine com o molho bechamel bem espalhado por e rale um pouco de parmesão por cima.
Leve ao forno previamente aquecido a 180ºC até que o empadão fique dourado.
Sirva com uma salada verde.


Bom Apetite!

09 setembro, 2014

Chips de Batata Roxa com Guacamole Rápido


Voltei a comprar batatas roxas no mercadinho biológico do Botânico. Desta vez para fazer umas “chips”, que tanto me aconselharam. Como acompanhamento - e como sou fã de abacate - um guacamole rápido, daqueles de colocar tudo no copo da varinha mágica e triturar.
Legumes e vegetais num “petisco” simples ideal para os nossos jantares de domingo que, por enquanto ainda ocorrem na varanda.
E, com mais duas ou três coisinhas, fizemos um jantar muito simpático para os dois.
Já experimentaram batata roxa? E outras sugestões para a preparar? Contem-me tudo.

Ingredientes para 2 pessoas:

4 batatas roxas
flor de sal
1/2 abacate maduro
1 tomate pequeno
1/2 cebola pequena
1 lima
coentros frescos q.b.
sal e pimenta q.b.
tabasco q.b.

Preparação:

Comece por preparar o guacamole.
No copo da varinha mágica coloque o abacate descascado e partido em pedaços, o tomate também partido em pedaços assim como a cebola. Tempere com sal e pimenta a gosto, umas gotas de tabasco, sumo de lima e acrescente as folhas de coentros. Triture com a ajuda da varinha mágica até obter uma textura ainda granulosa mas homogénea. Coloque numa taça e reserve.
Entretanto lave bem as batatas e corte-as na mandolina (ou bem finas com a ajuda de uma faca).
Seque-as bem num pano de cozinha e leve-as a fritar em azeite (ou óleo) até que fiquem crocantes.
Retire-as e deixe escorrer bem sobre papel absorvente, polvilhando de imediato com flor de sal.
Sirva as batatas ainda quentes com o guacamole.


Bom Apetite!