Cozinhar com sobras é uma das minhas coisas favoritas! Saber que tenho alguma coisa no frigorífico a precisar de ser consumida e com ela conseguir fazer uma receita nova, é algo que adoro. Adoro a transformação e adoro por a minha criatividade a funcionar.
Numa altura em que se fala tanto de sustentabilidade e de desperdício, e em que a guerra na Europa está a trazer este aumento de preços e saberemos mais lá o quê, saber rentabilizar ao máximo os aliemos que compramos e transformar os que sobram é uma qualidade que todos deveríamos cultivar.
No meu frigorífico havia batata doce “frita” na airfryer e sobras de bife grelhado e de lombo a vapor. Tudo junto e mais umas coisas básicas a complementar, transformaram-se numa espécie de croquetes que serviram o jantar de 2 adultos e 3 crianças.
Dá que pensar na forma como nos alimentamos, mas também da forma como podemos sempre ter espaço para melhorar e aprender a utilizar as nossas sobras em novas refeições.
Ingredientes para cerca de 18 croquetes:
150g de sobras de batata doce “frita”
200g de sobras variadas de carne
1 cebola pequena roxa
1 cenoura pequena
sal e pimenta q.b.
1 ovo
40g de flocos de aveia
pao ralado q.b.para panar
azeite q.b.
Preparação:
Descasque a cebola e a cenoura e pique-as finamente. Reserve.
Desfie depois a carne ou pique-a - usei a bimby no modo colher invera, 25 segundos, velocidade 4,5. Retire e reserve. Triture depois as batatas e junte a carne, a cebola e a cenouras picadas. Acrescente o ovo, os flocos de aveia e tempere de sal e pimenta.
Misture bem até obter uma textura que consiga moldar e forme os croquetes (ou bolinhas).
Passe-os por pão ralado e depois frite-os em óleo quente ou leve ao forno pré aquecido a 180ºC pincelados com um pouco de azeite, durante cerca de 25 minutos.
Eu optei por usar a airfryer - 15 minutos a 180ºC.
Sirva depois com acompanhamentos a gosto.
Bom Apetite!
É uma boa ideia para juntar às outras, alargando as opções de forma a fazer algo diferente.
ResponderEliminarAvizinham-se tempos complicados a todos os níveis, derivados na guerra na Ucrânia e não só. Não são só os alimentos que estão caros e ainda vão ficar mais, é o gás/eletricidade/combustível, a água, os custos de transporte, entre outros - tudo fatores a ajudar na equação dos preços.
Por momentos lembrei-me da minha infância, no inicío dos anos 80, e com a crise derivada do choque petrolífero dos anos 70. Nessa altura, até na Tele-Culinária haviam receitas económicas, algumas com recurso a pescada congelada para fazer as vezes do bacalhau que era caríssimo, e outras que eram consideradas como "luxo" pelos ingredientes utilizados (hoje considerados "banais", pela facilidade em encontrar e oferta dos mesmos).
Talvez seja uma forma de mudar a "mentalidade" a quem ainda não tem este hábito de guardar e reutilizar os restinhos de comida.
Mas o mesmo princípio pode aplicar-se a outras coisas, basta mudar a mentalidade e o "chip", havendo vontade para tal, ou "forçado" por via das circunstâncias.
Mesmo com um panorama não muito favorável, há que manter o pensamento positivo e optimista, de forma a seguir em frente, pois pensamentos negativos não levam a lado nenhum.
Um grande beijinho,
Sara Oliveira
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ResponderEliminarBom dia Joana como posso congelar os croquetes preparados?
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