Panquecas de Batata Doce


Cá em casa continua-se a inovar com as panquecas. Desta vez com batata doce. Porque não? Tinha sobrado batata doce assada de uma refeição anterior e era mais uma excelente oportunidade de por em prática a ideia de cozinhar sem açúcar - seja açúcar refinado, mel, maple syrup ou qualquer outro substituto).
As batatas doce que usei eram da variedade laranja, na minha opinião mais doces do que as amarelas e resultaram numas panquecas doces o suficiente para enganar os mais cépticos com estas combinações e utilizações de ingredientes que não necessitam de açúcar adicionado.
Se gostarem de sabores mais arrojados, misturar canela, noz moscada, gengibre, cravinho e pimenta da jamaica (allspice) na massa de batata doce, dá às panquecas um sabor a tarte de abóbora e a dia de acção de graças.
E entre umas panquecas alaranjadas e diferentes eu e o Zé Maria fizemos um maravilhoso pequeno almoço. Com café para mim e leite para ele!
Porque não experimentar este fim de semana? 

Ingredientes para 4 panquecas:

80g de batata doce laranja previamente assada
1 ovo
2 colheres de sopa de farinha de amêndoa (amêndoa moída)
azeite ou manteiga q.b.
fruta para servir
canela e amêndoa laminada q.b. (opcional)

Preparação:

Coloque a batata doce partida em pedaços, o ovo inteiro e a farinha de amêndoa no copo alto da varinha mágica e bata com a varinha até estar tudo muito bem misturado.
Leve uma frigideira anti aderente ao lume e deixe aquecer. Junte o fio de azeite e coloque colheradas de massa de modo a formar as panquecas. Deixe cozinhar bem de um lado antes de as virar cuidadosamente paz que cozinhem do outro lado. (Atenção que a massa é um pouco mais “mole” e têm mais tendência a partirem-se.) Deixe cozinhar do outro lado e repita até esgotar a massa.
Sirva as panquecas polvilhadas com canela e amêndoa laminada e com as frutas da sua preferência.


Bom Apetite!

Carapaus Assados no Forno (e molho à espanhola)


Eu gosto de carapaus grelhados. O que eu não gosto é de fazer carapaus grelhados em casa e, por melhor que seja o exaustor, ficar com a casa - ou pelo menos a cozinha - a cheira a carapau grelhados durante umas horas.
É que quando o tempo ajuda, uma pessoa ainda consegue ir até ao jardim, varanda ou terraço e, se não tiver vizinhos chatos, grelhar os carapaus… mas se chove, ou o tempo está mais frio, ou mesmo se temos menos tempo, ficam os carapaus grelhados fora de questão…
O que faço é “grelhar” os carapaus no forno! O efeito é quase o mesmo que grelhar carapaus num grelhado elétrico, mas sem o mau cheiro. E é o que tenho feito aqui por casa.
Deixo-vos, mais do que a receita a sugestão, e ainda de um molho à espanhola para acompanhar, como a minha avó fazia, e que é a minha maneira favorita de comer os ditos carapaus.

Ingredientes para 4 pessoas:

4 carapaus médios (já amanhados e preparados)
sal q.b.
azeite q.b.

Molho à Espanhola
1/2 cebola pequena
2 dentes de alho
1 molho pequeno de salsa
1 colher de chá de colorau
sal e pimenta q.b.
50ml de azeite
1 colher de sopa de vinagre de vinho branco

Preparação:

Tempere os carapaus de sal e deixe a tomar gosto.
Entretanto prepare o molho à espanhola. Pique finamente a cebola, os dentes de alho e a salsa e coloque-os numa taça. Acrescente o colorau, o azeite e o vinagre e tempere com sal e pimenta a gosto. Envolva bem.
Pincele os carapaus com um pouco de azeite (para não colarem à grelha) e coloque-os num tabuleiro que possa ir ao forno sobre uma grelha (existem tabuleiros próprios para este efeito!) Leve os carapaus a assar cerca de 30 minutos em forno previamente aquecido a 200ºC.
Sirva os carapaus com o molho à espanhola, batatinhas cozidas e legumes.

Bom Apetite!


Pasteis de Bacalhau com Batata Doce


Dizem que dá muito trabalho fazer pasteis de bacalhau. Eu não acho. Mas isso sou eu que tiro imenso prazer em os fazer. 
A receita, apesar de usar batata doce - porque eu acho que combina na perfeição com bacalhau - usa as quantidades da minha avó e o rácio que ela sempre usava e garantia que era assim que ficavam bem e a garantia que nunca rebentavam… certo ou errado é que usando as “quantidades dela” nunca tive pasteis de bacalhau a rebentarem ou a desfazerem-se. E mesmo com esta troca de batatas, os “bolinhos” de bacalhau, como lhe chamamos aqui em casa, ficaram muito bonitos, para além de deliciosos.
Como em todas as outras receitas, valem o trabalho em vez de se comprarem as versões congeladas preparadas com sabe-se lá o quê!
Espero que gostem!

Ingredientes para cerca de 15 pasteis:

Ingredientes:

190g de bacalhau grosso (pesado em cru)
300g de batata doce (pesadas em cru depois de descascadas)
1 ovo
1/2 cebola pequena
1 colher de sopa de salsa picada
pimenta q.b.

Preparação:

Cozem-se as batatas com o bacalhau. Depois de cozido, escorre-se tudo muito bem. O bacalhau limpa-se de peles e espinhas e embrulha-se num pano, fazendo uma bola, e esfrega-se e aperta-se sobre a mesa, até ficar desfeito.
As batatas, depois de escorridas, põe-se novamente na panela, onde vão ao lume para ficarem bem secas. Passam-se então pelo passe-vite ou esmagam-se bem com um garfo ou utensílio próprio.
Junta-se as batatas ao bacalhau, a cebola e a salsa, mexe-se bem e tempera-se com pimenta.
Seguidamente junta-se o ovo e amassa-se tudo muito bem. Moldam-se os bolinhos com a ajuda de 2 colheres de sopa e fritam-se em azeite bem quente. (Em alternativa podem colocar-se no forno a 180ºC durante cerca de 15 minutos).
Sirva com uma salada verde ou legumes cozidos!


Bom Apetite!

Frango de Caril com Manga


O fim de semana mais comprido teve direito a churrasco, a bricolages pela casa e a finalmente organizarmos a nossa churrasqueira e o espaço lá fora. Num dia de sol e calor pudemos montar a mesa lá fora e tivemos direito à nossa primeira refeição do ano no jardim. Estava difícil!
Entretanto prepararam-se algumas coisas novas e diferentes aqui por casa. Um caril ainda mais simples e rápido de preparar ao qual juntei manga madura, e que ficou realmente divinal.
Partilho com todos a receita, porque vale a mesmo a pena colocarem-na em pratica.

Ingredientes para 2 pessoas:

1/2 frango cortado em pedaços pequenos (eu retirei a pele)
1 dente de alho
1 cebola
1 pedacinho de raiz de gengibre com 1 cm
sal e pimenta q.b.
1 pau de canela
1 colher de sopa bem cheia de caril em pó
1 colher de chá de garam masala
1 colher de chá de curcuma (açafrão das índias)
1/2 lata de leite de coco
1 manga madura

Preparação:

Num wok ou frigideira funda coloque um pouco de azeite. Pique a cebola e leve-a a alourar juntamente com o azeite. Acrescente o dente de alho ralado assim como gengibre também ralado e envolva bem. Acrescente as especiarias em pó e o pau de canela e deixe refogar alguns minutos. Junte depois o frango e envolva-o bem na mistura das especiarias. Tempere com um pouco de sal e pimenta e acrescente o leite de coco - de preferência apenas a parte sólida da lata - deixe cozinhar em lume brando, cerca de 20 minutos (se o frango estiver cortado bem pequeno, até poderá demorar menos!). Retifique temperos e se necessário acrescente um pouco mais de leite de coco.
Quando o frango estiver cozinhado e o molho apurado, acrescente a manga previamente descascada e cortada em pedaços. Envolva e sirva de imediato com arroz basmati soltinho.

Bom Apetite!



Hamburguer com Ovo escalfado e Sa

Hamburguer com Ovo escalfado e Salada de Rúcula, Nozes e Tomate Seco


Véspera de fim de semana comprido. Dizem que vai estar sol. Ainda bem!
Há projetos que continuam à espera de ser feitos aqui por casa. A mini horta do jardim está pronta, mas há outras pequenas bricolages lá fora que vamos aproveitar para fazer. Umas pinturas para acabar, uns quadros para acabar de colocar e uns outros pequenos projetos. O fim de semana, com ou sem sol, vai mesmo ser para aproveitarmos para colocar algumas coisas aqui de casa em dia. Porque há sempre muitas ideias, mas nem sempre muito tempo para as concretizar!
E quanto a receitas? Fast Food caseira para um destes dias, que como sabem, costumam ser os nossos jantares de domingo.
Hamburgueres bons, com carne a sério, como sempre fazemos. Ovo, batata e uma salda inspirada numa outra que comi há uns tempos num restaurante.
Coisas simples para um fim de semana simples e homemade.
Bom fim de semana prolongado para todos!

Ingredientes para 2 pessoas:

2 hamburguers de vaca (escolho a carne no talho onde peço para ficar e formarem os hamburguers)
2 ovos
100g de rucula selvagem
2 tomates secos
6 nozes
1 tomate 
2 batatas doce pequenas
azeite q.b.
sal e pimenta q.b.
1 colher de chá de ervas da provença
maionese caseira q.b. 

Preparação:

Lave muito bem a batata doce e corte-a em palitos. (Eu gosto de manter a casca, mas pode retirar se preferir). Tempere as batatas com sal, pimenta, as ervas da provença e regue com um fio de azeite. envolva bem e leve-as ao forno previamente aquecido a 180ºC, num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal e numa camada só. Deixe cozinhar até ficarem douradas e se necessário vire-as a meio da cozedura.
Prepare a salada. Misture a rucula com as nozes partidas e o tomate seco cortado em pedacinhos e envolva bem.
Corte o tomate em rodelas.
Escalfe os ovos (se preferiri poderá estrelar) em água e sal, durante 3 minutos, de modo a que fiquem com a gema líquida. Retire-os e escorra-os num prato com um pouco de papel absorvente.
Tempere os hamburgueres com sal e pimenta e grelhe-os até estarem a seu gosto.
No prato de servir disponha a salada, as rodelas de tomate, os palitos de batata e o hamburguer. Sobre este coloque o ovo previamente escalfado e termine com um pouco de maionese caseira a gosto.


Bom Apetite!

Camarões Grelhados com Bacon


Um dia não são dias. E há vários dias que me andava a apetecer comer uns camarões grelhados com bacon. Confesso que já não comia nada assim há algum tempo. Comprei o camarão e aguardava um dia mais descansado para os preparar, de preferência ao fim de semana.
Normalmente os nossos jantares são um bocado caóticos e atribulados. Jantamos os 4 à mesa. Ou melhor o António já comeu a sua sopa e fruta e lá para as 20h30 começa a dar sinais de que quer ir dormir. O Zé Maria come ao mesmo tempo que nós, mas acabamos a ter que lhe dar quase tudo na boca. Pelo meio levantamo-nos 20 vezes. Porque falta a colher, porque o Zé quer água, porque falta a fruta, porque me esqueci da taça, porque é preciso mais um guardanapo, porque caiu comida… Tentamos jantar mais cedo para que lá pelas 20h30 já o jantar esteja despachado para todos e enquanto o pai dá os banhos e os põe a dormir eu arrume a cozinha.
Mas tudo isto significa sempre que nós jantamos um bocado a correr sob pena de eles começarem a ficar mais rabugentos e de começarem as birras mais a sério. Jantarmos depois deles não faz sentido. O jantar é a refeição da família, quando finalmente temos disponibilidade de estarmos todos juntos, de conversar e partilhar a mesa. Sei que nem todos partilham deste opinião de jantarmos em família com crianças pequenas, para para nós não faz sentido as crianças comerem primeiro para nós jantarmos depois de eles estarem a dormir… Porque queremos desde cedo incutir-lhes este hábito de que as refeições (o jantar, pelo menos) são momentos para a família estar junta e para podermos conversar sobre o nosso dia. Se assim não for, quando é que termos tempo durante a semana para tal?
Mas voltando aos camarões. Este pitéu merecia um jantar mais calmo do que o habitual. Sem os miúdos a rabujarem com sono, a podermos comer devagar e a conversar. Era sábado. Decidimos dar o jantar aos miúdos, tratar deles e só depois jantarmos nós. Um dia não são dias. Nem os camarões são para todos os dias, nem faz mal por um dia jantarmos depois de os miúdos irem para a cama….

Ingredientes para 2 pessoas:

12 camarões grandes
12 fatias de bacon
sal e pimenta q.b.
1 dente de alho
1 colher de sopa bem cheia de manteiga
sumo de limão q.b.

Preparação:

Descasque os camarões cuidadosamente deixando a cabeça e a ponta do rabo. Com uma faca afiada retire a tripa cortando cuidadosamente sem danificar a carne do camarão. Tempere depois um uma pitada de sal e pimenta e reserve.
Enrole depois cada camarão numa fatia de bacon e prenda com um palito. Leve os camarões a grelhar numa chapa ou grelhado bem quente, de modo a que o bacon fique crocante e os camarões cozinhados.
Prepare um molho simples de manteiga para pincelar os camarões: derreta a manteiga com o deite de alho picadinho e acrescente um pouco de sumo de limão a gosto. 
Assim que os camarões forem ficando grelhados e os for colocando no prato de servir, pincele-os com um pouco do molho de manteiga.
Sirva de imediato.


Bom Apetite!

Panqueca de Coco e Banana com Morangos, Amêndoas e Mel


É cada vez mais firme e ainda mais consciente a decisão de não dar açúcar (neste caso açúcar refinado, não me refiro ao açúcar natural presente nos alimentos!)  aos meus filhos.
O mais pequeno começou com as primeiras sopas e frutas e essa questão ainda não se coloca, e no caso do mais velho, para já só mesmo um muito pequeno pedacinho de bolo caseiro muito ocasional e ainda nada mais. Os iogurtes continuam a ser naturais, continuar a gostar das mesmas papas de aveia simples ou com fruta, a beber leite simples e a comer pão com manteiga ou queijo ou ocasionalmente um pouco de fiambre. Continua sem conhecer gomas, chupas, chocolates, cereais de pequeno almoço, sumos de pacote, refrigerantes, gelatinas, mousses e afins. Na vida dele não há ainda uma série de produtos que infelizmente são naturais para outras crianças, como iogurtes disto e daquilo, “pães” com chocolate ou de forma…. Continuamos a fugir dos processados - e a privilegiar a alimentação feita de ingredientes a sério. (E choca-me muito menos dar-lhe um enchido artesanal, uma batata frita caseira ou até um croquetes feito em casa do que qualquer coisa que contenha açúcar refinado!)
Mas isso não quer dizer que de vez o quando não o mime com panquecas ou waffles, nos nossos pequenos almoços demorados de fim de semana. Mas sempre sem utilizar açúcar e procurando alternativas.
Das ultimas coisas dessas que se fizeram cá por casa, foi mesmo uma espécie de panqueca grande, com coco e banana que decoramos com morangos e uma espécie de caramelo, feito com amêndoas e mel. (Confesso que não lhe dei a parte do “caramelo” de amêndoas, apesar de ele adorar frutos secos…)
Mas mesmo assim comeu meia panqueca com morangos ao pequeno almoço, juntamente com o seu leite habitual - que não dispensa! - e adorou.
Nós também gostámos, e é mesmo daquelas coisas que nem nos damos conta que podemos efetivamente fazer sem açúcar - apesar de levar um pouco de mel, mas que é totalmente dispensável!
Para um lanche ou um pequeno almoço diferente.

Ingredientes para 1 panqueca grande:

1/2 banana
1 ovo
3 colheres de sopa bem cheias de coco ralado
5 morangos
25g de amêndoa laminada
1 colher de sopa de mel
manteiga q.b.

Preparação:

Para a massa da panqueca coloque no copo da varinha mágica a banana em rodelas, o coco ralado e o ovo e triture até obter uma massa homogénea.
Aqueça uma frigideira de 20cm de diâmetro com 1 pedacinho pequeno de manteiga e deixe derreter a manteiga e aquecer a frigideira. Acrescente a massa da panqueca de modo a cobrir todo o fundo da frigideira. Deixe cozinhar de um lado e cuidadosamente vire para que cozinhe do outro. Use uma espátula grande ou apenas um prato.
Retire a panqueca e cubra-a com os morangos previamente lavados e cortados. Limpe  a frigideira com papel de cozinha e torre agora a amêndoa laminada. Quando esta estiver quase no ponto, coloque o mel, deixe derreter e envolva bem a amêndoa. Coloque depois sobre a panqueca e os morangos. Sirva.


Bom Apetite!

Lombinho de Porco Recheado com Alho Francês, Cogumelos e Bacon


Parece uma receita muito trabalhosa, mas na verdade é bem simples de preparar e não demora mais do que uns poucos minutos. E no final é daquelas coisas que faz “vista”, sendo que é perfeito para quando se tem visitas em casa. Mais uma vez as combinações do recheio são mais que muitas, sendo que rechear com queijo tem sempre o enorme inconveniente se este sair quase sempre de dentro do lombinho, por melhor que se feche. A alheira é também uma boa solução, simples ou com maçã e espinafres.
Outra da vantagem do lombinho em vez do tradicional lombo é que, para além de não ficar tão seco, cozinha muito mais rapidamente….
Apesar de não ter sido para receber convidados, preparei este lombinho a um dia da semana e só para nós … porque tem dias que também merecemos uma refeição mais bonita e vistosa… E o lombinho pode ser preparado de véspera e depois é só mesmo contar com o tempo do forno!
Mais simples e prático para a semana seria impossível!

Ingredientes para 3 pessoas:

1 lombinho de porco (o que usei tinha cerca de 600g)
1 alho francés
75g de bacon
6 cogumelos
2 dentes de alho
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
colorau q.b.
1 cebola
3 batatas doce médias
1 folha de louro
50ml de vinho branco

Preparação:

Prepare o recheio para o lombinho. Corte o alho francês em rodelas finas e lamine os cogumelos. Corte também o bacon em cubinhos.
Leve uma frigideira ao lume com um fio de azeite e deixe aquecer. Junte os pedacinhos de bacon e deixe fritar um pouco. Acrescente depois o alho francês e os cogumelos, tempere com uma pitada de sal e pimenta e deixe cozinhar em lume brando até ficar com uma mistura seca. Retire do lume e deixe arrefecer completamente.
Entretanto abra o lombinho de porco ao meio, como se fosse um livro. recheie com a mistura preparada, e prenda com fio de cozinha ou com palitos, de modo a que fique bem fechado, e o recheio não escape. Tempere o lombinho com sal e pimenta e uma pitada de colorau e coloque-o numa assadeira. A toda a volta coloque as batatas doce previamente cortadas em rodelas grossas e a cebola em meias luas não muito finas. Tempere as batatas com uma pitada de sal, acrescente o louro e regue com o vinho branco.
Tape com papel de alumínio e leve a assar em forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 1h15.
Ao fim desse tempo retire do forno e deixe a carne repousar uns minutos antes de a cortar em fatias.
Sirva com as batatas e com uma salda ou legumes salteados.


Bom Apetite!

“Arroz” de Couve Flor e Peito de Frango Assado com Alecrim


Eu e a couve flor temos uma relação estranha. Faz quase sempre parte da lista de compras cá de casa e acaba na grande maioria das vezes no puré da sopa, porque gosto na textura cremosa que lhe confere, uma vez que há já muitos anos que não uso habitualmente batata na sopa.
Também gosto de a comer gratinada com molho bechamel e queijo ralado, mas é um acompanhamento para dias e refeições mais especiais. Outra forma de a consumir habitualmente aqui por casa é em puré. Mas estava muito curiosa com esta versão de “arroz” de couve flor, que andava a adiar preparar, sabe-se lá porquê.
Finalmente decidi-me a experimentar, até porque tenho visto imensas receitas e sugestões.
Preparei na versão mais simples, mas pode ser preparado de todas as formas que a imaginação permitir. Numa das revistas estrangeiras de culinária que compro habitualmente, vi uma versão de paelha com “arroz” de couve flor, muito colorida que também está na lista para experimentar.
Para já esta versão. Simples e bastante saborosa. Mesmo para quem não gosta assim tanto de couve flor, como é o meu caso. E também uma sugestão óptima para quem está empenhado em reduzir o consumo de arroz, massas e batatas, ou apenas a querer fazer uma alimentação mais saudável e integrar os vegetais e os legumes de outra forma.
Mais uma sugestão que vos aconselho a experimentarem e a tirarem as vossas próprias conclusões. Espero que gostem. Boa segunda feira!

Ingredientes para 4 pessoas:

4 peitos de frango
1 couve flor pequena
sal e pimenta q.b.
1 cebola pequena
2 dentes de alho
1 colher de sopa de coentros picados
1 raminho de alecrim
1 colher de chá de colorau
50ml de vinho branco
1 folha de louro
azeite q.b.

Preparação:

Coloque os peixinhos de frango inteiros numa assadeira e tempere-os com sal, pimenta, um dente de alho finamente picado, a folha de louro, o colorau, o alecrim e o vinho branco. Tape com papel de alumínio e leve-os ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos sem destapar.
Entretanto prepare o “arroz” de couve flor. Separe a couve flor em raminhos e coloque-os no robot de cozinha ou processador de alimentos e triture numa velocidade baixa até obter uma espécie de migalhas grossas. Reserve.
Pique a cebola juntamente com o dente de alho e leve a alourar num pouco de azeite. Acrescente depois a couve flor triturada e tempere bem com sal e pimenta deixando a couve flor cozinhar, mexendo de vez em quando, o que demora entre 5 a 10 minutos. (Atenção para que não fique a couve flor muito espapaçada!) Envolva os coentros picados.
Sirva os peitos de frango com a “arroz” de couve flor e uma salada a gosto.
Este acompanhamento fica também delicioso com salmão grelhado ou no forno.


Bom Apetite!

Chamuças de Atum, Espinafres e Caril


O exercício de cozinhar com o que está disponível no frigorífico e na despensa, porque nos esquecemos de tirar alguma coisa do congelador. Atum. Espinafres. E depois descobrimos duas solitárias folhas de massa filo que tinham sobrado do fim de semana, exatamente depois de termos preparado chamuças na sua versão mais tradicional. Porque não repetir a dose, mas com um recheio muito menos convencional?
Foi mesmo assim. O recheio que se prepara em menos de nada. Enquanto arrefece, coloca-se o arroz a fazer. E enquanto este cozinha preparam-se as chamuças que se levam rapidamente ao forno. O timming perfeito para preparar uma salada e chamar todos para a mesa. Juro que tudo não demorou mais de 20 minutos.
Apesar de as sugestões para o fim de semana serem sempre mais doces, porque não aproveitar a chuva que parece que vai continuar a cair e ficar em casa, a preparar umas chamuças com recheios mais ou menos convencionais?
Bom fim de semana!

Ingredientes para 6 chamiças (serve 2):

2 latas de atum ao natural
1 cebola pequena
2 mãos cheias de folhas de espinafres
1 colher de chá de pó de caril
2 folhas de massa filo
manteiga q.b.
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Pique a cebola e leve-a a alourar juntamente com um pouco de azeite. Junte depois o pó de caril e envolva bem no refogado. Acrescente o atum escorrido e as folhas de espinafres e retifique de sal e pimenta, deixando cozinhar até as folhas de espinafres estarem murchas. Retire do lume e deixe arrefecer.
Entretanto corte cada uma das folhas de massa filo em 3 tiras, de modo a obter 6 tiras de massa.
Divida 1/6 do recheio por cada uma das tiras de massa, e vá formando o “triângulo” característico das chamuças dobrando a massa com o recheio sobre si mesma.
Pincele no final com um pouco de manteiga derretida para que a massa fique colada, e pincele também por cima com um pouco de manteiga.
Coloque as chamuças num tabuleiro forrado com papel vegetal e leve-as ao forno previamente aquecido a 180ºC até que fiquem douradas, virando-as para que tostem uniformemente.
(Se preferir pode optar por fritar!)
Sirva com uma salada variada e um pouco de arroz branco.


Bom Apetite!

Leite de Coco Caseiro


O post de hoje não era para ser este. Mas depois do pão de ontem, dos comentários aqui e no facebook, e os mails com o pedido da receita de leite de coco feito em casa, eu não poderia ignorar o que me estavam a pedir.
Faço leite de coco em casa, segundo a receita da avó do Miguel, que o faz para preparar tanto a Bebinca (bolo de camadas de Goa), como o seu pudim de coco e algumas receitas de caril. Segundo ela, tem de ser mesmo este leite de coco - principalmente para a bebinca e para o pudim de coco, porque aquele que compramos na lata não resulta tão bem. E foi exactamente por causa dessas receita que o preparei, e que fiquei com o tal subproduto  - o coco que coei - e que preparei o pão de coco de ontem que originou aos pedidos da receita do leite de coco.
Este leite de coco também se pode fazer como alternativa ao leite normal, e sei que há quem esteja interessado na receita exatamente por isso mesmo. Em dietas/restruições alimentares sem aos lacticínios, e em que quem as segue prefere fazer soeu próprio leite - seja ele de amêndoas, coco ou até aveia.
A maioria de leite de coco que se encontra à venda - e não estou agora a falar do leite de coco em lata - mas o que é designado por bebida, é normalmente uma mistura de leite de coco e leite de arroz ou com outras misturas. Sim, esta poderá ser uma alternativa, para além de ficar mais económico.
Fica então a receita do leite de coco, tal qual o faz a avó Filomena para as suas receitas goesas!

Ingredientes:

200g de coco ralado (do normal, que se encontra à venda em pacotes)
1 litro de água.

Preparação:

Ferva a água. Coloque o coco num copo alto, ou numa taça e junte a água a ferver. Deixe em infusão pelo menos durante 30 minutos.
Ao fim desse tempo triture - com a varinha mágica, robot de cozinha ou liquidificador - tudo muito bem. Deixe repousar mais uns 30 minutos e volte a triturar tudo.
Coe o leite de coco e esprema muito bem todo o líquido que se encontra com o coco ralado.
Está pronto a utilizar ou guarde depois o leite de coco num recipiente no frigorífico e use de acordo com as necessidades. Poderá ter necessidade de o mexer, pois tal como o leite de coco de lata, ficará com uma parte mais sólida e outra mais líquida. Com o coco que sobrou, poderá usar para fazer biscoitos, bolachas, o pão de coco que publiquei ontem, barriras de cereais e ainda farinha de coco, tal como explicado na caixa de comentários da receita de ontem por uma leitora.


Bom Apetite!

Pão Doce de Coco


Como sabem não gosto de deitar comida fora. Ando sempre a tentar encontrar outras formas de poder aproveitar tudo aquilo que poderia, de outra forma, ser desperdiçado. 
Este fim de semana houve receitas indianas aqui por casa. Entre uma receita e outra foi necessário preparar leite de coco caseiro - porque há receitas que não funcionam com o de compra - e sobrou o subproduto: ou seja o coco ralado depois de se ter coado o “leite”. Guardei-o sem saber bem o que iria fazer com ele. Uns biscoitos ou umas bolachas pensei.
Acabei por fazer uma espécie de bolo - mais pão doce do que bolo - mas que não tem nem a consistência de um nem de outro. E entretanto gastei também algumas claras de ovo que também tinham sobrado das mesmas receitas.
O resultado, apesar de não ter o melhor dos aspetos, é bastante saboroso. Não muito doce, o que o torna perfeito para pequenos almoços e brunch, barrados com um pouco de manteiga e de compota, por exemplo.
O mais importante é que nada se despediçou e foi possível fazer algo novo com aquilo que parecia desperdício. Ainda mais porque também aproveitei o forno quente para cozer o bolo, pois estava a fazer peixe assado para o jantar.
Fazem este género de aproveitamentos? Como acham que  também poderia ter usado este coco ralado? Aceitam-se mais sugestões!

Ingredientes:

200g de coco ralado (o que sobrou depois de ter preparado leite de coco caseiro)
150g de açúcar
3 claras + 1 ovo
100g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó

Preparação:

Numa taça misture todos os ingredientes até estarem bem incorporados. (Eu não bati as claras em castelo!)
Coloque a misture numa forma de bolo inglês previamente untada e polvilhada com farinha e leve a cozinhar em forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos.
Ao fim desse tempo desenforme e deixe arrefecer sobre uma grelha.
Sirva depois cortado em fatias, simples ou torrado com manteiga e compotas.


Bom Apetite!

O melhor Curd de Limão


Não sei estar em casa sem curd de limão. Rapidamente prepara-se uma sobremesa misturando com natas batidas ou queijo creme e bolacha moída. É uma maravilhosa cobertura de bolos assim só ou misturado com natas batidas. Com umas colheradas de curd de limão a pavlova fica ainda mais deliciosa, e com panquecas e frutos vermelhos é além de saboroso, muito bonito.
Apesar de já se encontrarem à venda curd de limão de boas marcas, dêem-me limões e haja ovos, de preferência caseiros, que não resisto a fazer uns frasquinhos de curd de limão, para usar nestas e noutras coisas.
De cada vez que me oferecem limões, entre muitas das coisas que acabam por acontecer na cozinha, há sempre, mas sempre curd de limão. Desta vez com os limões que a Adelaide me trouxe do quintal da mãe.
De entre as mais variadas receitas que já experimentei, esta tornou-se sem dúvida a minha favorita: além de ser muito simples, é realmente a mais saborosa de todas. A receita é da Susana Gomes, também conhecida como “Gasparzinha”, do blogue "No soup for you". Não sei se ela tem a receita no blogue, mas eu fui encontrá-la no livro que escreveu há alguns anos em parceria com a bimby.
Se nunca experimentaram fazer curd de limão nem sabem o que andam a perder. Desafio da semana: fazer esta receita. Quem aceita?



Ingredientes para 1 frasco grande:
(adaptado de “Velocidade Colher - Entre tachos e bimby - Susana Gomes, página 64)

140g de açúcar amarelo
casca de 1 limão (apenas a parte amarela)
125ml de sumo de limão
60g de manteiga
2 colheres de sopa de leite
2 ovos
2 gemas

Preparação:

Misture bem os ovos, as gemas, o leite, o açúcar e a manteiga. Adicione a raspa e o sumo dos limões e cozinhe em lume médio, mexendo constantemente até engrossar.
Deixe arrefecer e guarde no frigorífico,
Use como uma compota, em panquecas, crepes, coberturas de bolos e cheesecake ou pavlova.


Bom Apetite!

Filetes de Peixe Espada no Forno com Cebolada Rápida


Há fins de semana que são mesmo assim. Cheios de momentos que nos fazem sentir bem. Cheios de coisas simples que dão realmente sentido à nossa vida. Os 90 anos do tio Fausto, irmão da minha avó Cila. Ela podia lá não estar fisicamente, mas eu garanto que senti a presença dela. E adorei as conversas com os meus primos, com quem não estava assim há tantos mas tantos anos, e que gostei tanto e que me fizeram sair de lá muito feliz.
Depois os amigos, sempre os amigos e o convívio mais uma vez à volta da mesa. E mais um workshop com pessoas que eu adoro e umas horas que são sempre tão bem passadas que nunca ninguém tem vontade de ir embora. E os mimos que recebo sempre e me deixam realmente de coração cheio.
Não foi preciso muito para o fim de semana passar a correr. E agora uma nova semana. 
Boa segunda feira para todos, com peixe espada em cima da mesa!

Ingredientes para 3 pessoas:

500g de filetes de peixe espada
sal e pimenta q.b.
sumo de limão
1 cebola pequena
2 dentes de alho
1 folha de louro
2 tomates pequenos
azeite q.b.
salsa picada q.b.

Preparação:

Coloque os filetes de peixe espada num pirex que possa ir ao forno e tempere com sal, pimenta e sumo de limão. Envolva bem e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC, durante cerca de 15 minutos.
Entretanto descasque a cebola e corte-as em meias luas finas. Descasque os dentes de alho e lamine-os finamente. Leve uma frigideira anti-aderente ao lume com um pouco de azeite e acrescente a cebola, os dentes de alho e a folha de louro. Deixe cozinhar até a cebola começar a ficar translúcida. Junte depois o tomate também cortado em rodelas e envolva bem no refogado.
Tempere de sal e pimenta e deixe cozinhar até ficar apurado.
Verta depois esta cebola sobre os filetes de peixe espada e deixe cozinhar mais uns minutos.
Sirva com batatas cozidas e legumes.


Bom Apetite!

Potinhos de Banana, Chocolate e Leite Condensado Cozido e os Workshops


Não é meu hábito falar muito por aqui dos workshops que vou dando. Principalmente porque acho que quem aqui vem diariamente está à procura de ideias, da receita do dia, de receitas para a ementa semanal, e pouco interessados em saber o que aconteceu num workshop em que não estiveram presentes.
Mas sei, por alguns emails que me enviam, que há pessoas que, devido à distância e outros factores, não podem estar presentes e que me perguntam como são os workshops e que gostariam de saber mais acerca deles para poder tomar assim, de alguma forma, tomar parte deles.
Os workshops são sempre muito divertidos. Momentos muito bem passados: pelo menos 3 horas a cozinhar e depois 1 ou 2 a degustar, a conversar, a conviver. São maioritariamente mulheres, mas de vez em quando lá aparecem uns elementos masculinos. Há muitas receitas, muita confusão, muitas mãos a ajudar. Costumo dizer que nestes workshops não sou eu que cozinho, mas sim quem está a participar. Todos fazemos todas as receitas: uns dão uma mãozinha num tacho, outros estão de olho no forno. Enquanto há quem descasque e pique legumes, outra pessoa está a bater a mistura de uma sobremesa. As receitas começam a preparar-se devagar. mas de repente há duas ou três coisa a decorrer ao mesmo tempo. Mesmo que pareça uma grande confusão, ninguém se perde e há sempre outra pessoa que ajuda a fazer o ponto de situação a quem se sinta mais perdido. No final, mesa cheia e grande convívio à volta da mesa, porque é este o momento derradeiro porque todos ansiamos. Eu gosto dessa parte mais calma, em que trocamos outras receitas, opinião e conversas, e acho que as “meninas” também. E é assim que eu gosto de gerir os meus workshops! E acho que quem vai também gosta, porque fica quase sempre marcado o próximo.
Tenho tido imensa sorte porque nos últimos workshops tenho tido sempre marcas que me têm acompanhado e que disponibilizam os seus produtos quer para as receitas que preparamos, quer para as participantes levarem para casa. Além das receitas, do convívio, da barriga cheia e da partilha à volta da mesa, os participantes todos saem contentes com um saquinho composto por coisas boas que algumas marcas generosamente enviam. E aqui não podia deixar de agradecer à Nestlé, que tem sido uma excelente parceira, e que tem enchidos com os seus produtos os saquinhos das participantes dos workshops. Chocolate, leite condensado, leite condensado cozido, e outros produtos para que as pessoas também possam testar e experimentar em casa.
Para mim é uma mais valia poder fazer os workshops com estes produtos, e para elas um miminho extra que levam para casa para também por lá porem em prática as receitas apresentadas.
E como hoje é sexta feira, uma sugestão, de um dos workshops de receitas rápidas para todos os dias. Uma sobremesa para porem em prática durante o fim de semana!
E mais uma vez o meu agradecimento à Nestlé pela generosidade de oferecer miminhos para todos!



Ingredientes para 6 pessoas:

125g de Bolacha Maria
2 bananas 
200g de chocolate culinária (usei Nestlé)
1 lata de leite condensado cozido (Usei Nestlé)
50ml de leite

Preparação:

No robot de cozinha pique finamente a bolacha e coloque-a no fundo de 6 copos ou taças. Abra a lata de leite condensado cozido e coloque-o numa taça batendo-o um pouco com a ajuda da batedeira ou varinha mágica. Divida o leite condensado pelos 6 copos. Corte depois as bananas em rodelas e coloque-as sobre o leite condensado cozido.
Antes de servir derreta o chocolate em banho maria ou no microondas e acrescente-lhe o leite para que fique mais fluido. Já na mesa, verta o chocolate sobre a sobremesa.


Bom Apetite!

Almôndegas com Molho de Tomate e Vegetais


Há uns tempos recebi uma simpática oferta. Uma coisa que achei útil, e que andava a “namorar” desde que a descobri à venda, mas que ainda não tinha comprado. A tampa-flor da Kochblume. (podem saber mais aqui: https://kochblume.eu/pt/)
Pode parecer que é mais um gadjet de cozinha sem utilidade, mas longe disso. Tem inúmeras utilidades. A principal utilidade e a mais conhecida, é quando usada como tampa de panela, pois evita os trasbordamentos. Mas pode ser usada para cozinhar a vapor, antissalpicos no forno, no microondas ou na frigideira! E eu já tenho uma!
E entretanto já a usei várias vezes. Como tampa de panela para cozer massa ou bacalhau - algo que faz espuma e que transborda com facilidade - e nunca mais houve transbordos ou ir a correr reduzir o lume. Também já experimentei para cozer legumes a vapor e gostei muito, mas como antissalpicos da frigideira é óptima! Principalmente porque se limpa a placa muito mais facilmente. E a prova foi quando preparei estas deliciosas almôndegas.
Bem, as almôndegas não são propriamente a “estrela” desta receita, mas sim o molho. Parece um simples molho de tomate mas está cheio de vegetais. É a receita perfeita para esconder os legumes que os miúdos e alguns graúdos não gostam. E podem servir este molho não só com as almôndegas, mas também como molho para massas, bolonhesas ou qualquer outra coisa onde usariam um simples molho de tomate.
No meu caso, os legumes que usei foram apenas a cenoura, a courgete e a cebola, mas podem usar outros como alho francês, cogumelos, beringela… 
E assim, entre a tampa-flor e os truques para um molho de tomate cheio de legumes, aqui fica a sugestão para hoje!



Ingredientes para 2 pessoas:

350g de carne de vaca picada (escolha a carne e peça no talho para picarem!)
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
1 lata de tomate pelado ou cerca de 250g de tomate maduro
1 dente de alho
1 cenoura
1 courgete pequena
1 cebola pequena
1 colher de sopa de oregãos

Preparação:

Coloque a carne numa taça e tempere-a com sal e pimenta. Misture bem e molde bolinhas do tamanho de uma noz até esgotar toda a carne. Coloque num prato e reserve.
Leve uma frigideira ao lume com um fio de azeite e deixe aquecer. Junte depois as almôndegas e deixe-as cozinhar até que fiquem douradas e cozinhadas uniformemente. (Nesta fase a tampa -flor Kochblume dá imenso jeito, pois evita os salpicos e que o fogão fique todo sujo!)
Retire as almôndegas da frigideira e reserve.
Junte um pouco mais de azeite à frigideira e acrescente a cebola previamente picada e o dente de alho também picado, deixando alourar. Acrescente agora a cenoura previamente ralada assim como a courgete. Envolva bem no refogado anterior e deixe cozinhar uns minutos. Finalmente acrescente o tomate pelado cortado e envolva bem. Tempere com sal, pimenta e oregãos e deixe cozinhar em lume brando cerca de 15 a 20 minutos, com a frigideira tapada com a tampa flor.
Retire o molho da frigideira, coloque-o num copo ou taça alta e triture-o com a ajuda da varinha mágica ou do robot de cozinha até ficar um molho homogéneo e sem grumos. Coloque o molho já triturado novamente na frigideira e deixe voltar a ferver. Junte as almôndegas envolvendo-as no molho e deixe cozinhar mais uns minutos para apurar.
Sirva as almôndegas com um pouco de arroz ou de massa e legumes cozidos ou uma salada verde.


Bom Apetite!

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