Bolo de Azeite, Mel e Café


Ontem deu-me para isto! Enquanto o outono não vem, enquanto estamos com este tempo estranhamente encalorado eu sinto uma enorme vontade de chamar o outono e de passar a tarde na cozinha.
E ontem a tarde rendeu pão caseiro, uns “buns” de maçã e cardamomo (do livro recentemente chegado cá a casa “The Green Kitchen”)e de fazer um bolo. Andava já há muito tempo para fazer um bolo com azeite e café. E depois lembrei-me de lhe juntar mel, porque gosto muito de bolo de azeite e mel. Pensei que azeite, mel e café faziam uma combinação aparentemente estranha, mas mesmo assim avancei. Realmente o sabor do mel (usei mel de origem protegida aqui da Serra da Lousã) e do azeite (“nosso” do azeite da produção caseira do meu avô) são dominantes em relação ao sabor do café, que apenas se sente mais ligeiro. Mas a combinação é harmoniosa e ficou perfeito para o lanche com uma chávena de chá.
Sendo que as previsões para o fim de semana são de chuva, parece-me que esta é uma boa sugestão para um fim de semana outonal.

Ingredientes:

5 ovos
80 ml de azeite
50ml de café forte
raspa da casca de 1 limão
100g de açúcar amarelo
125g de farinha
1 colher de chá de fermento em pó
1 colher de chá de canela em pó
100ml de mel

Preparação:

Numa taça coloque as gemas, a canela em pó, a raspa de limão e o mel. Misture bem. Sem parar de mexer vá juntando o azeite em fio. Junte depois o café, o açúcar, a farinha e o fermento e mexa bem para incorporar.
Entretanto bata as claras em castelo e junte-as suavemente ao preparado anterior envolvendo bem.
Unte com azeite e forre com papel vegetal também untado, uma forma de bolo inglês e coloque a mistura na forma.
Leve a cozinhar em forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos ou até o bolo estar cozinhado.
Desenforme e deixe arrefecer sobre uma grelha.
Polvilhe com um pouco de açúcar antes de servir.


Bom Apetite!

Tachinho de Carne de Porco, Chouriço e Batatas


Sobras. De carne de porco e de chouriço das espetadas do outro dia. As últimas batatas do saco. Uma cerveja aberta no frigorífico. Coentros da horta. E o resto que há quase em todas as casas - louro, sal, pimenta, azeite e massa de pimentão oferta da Natália. (Bem, nem todas as casas terão massa de pimentão feita pela mãe da Natália…)
Ser o penúltimo sábado de Outubro e estar sol e calor. Chegar a casa às 12h45 e não saber muito bem qual vai ser o almoço, apenas o que vai compor o almoço. Chegou-se a este resultado.
Uma variação de uma versão de carne de porco à portuguesa. Ou aquilo que quase todas as receitas acabam por ser: uma mistura de receitas de sempre com os ingredientes disponíveis e a nossa interpretação pessoal da cozinha.
Foi um bom almoço.

Ingredientes para 2 pessoas:

250g de carne de porco (pá) em cubinhos
1/2 chouriço de carne
6 batatas novas pequenas
1 colher de chá de massa de pimentão
2 dentes de alho
1 folha de louro
125ml de cerveja 
coentros picados q.b.
sal e pimenta q.b.
1 colher de sopa de azeite
1 malagueta seca (opcional)

Preparação:

Tempere a carne com um pouco de sal, pimenta, o louro, os dentes de alho picados e a massa de pimentão e metade da cerveja. Reserve.
Lave bem as batatas e coza-as inteiras e com a casca em água temperada de sal.
Corte o chouriço em cubinhos e leve-os ao lume, num tacho juntamente com o azeite e a malagueta seca - se usar. Deixe o chouriço começar a fritar e a libertar a sua gordura e acrescente a carne de porco e a marinhada. Deixe cozinhar em lume brando, acrescentando a restante cerveja aos poucos e poucos, até a carne estar macia, cerca de 15 a 20 minutos. 
Quando as batatas estiverem cozinhadas retire-as do lume e corte-as em cubos pequenos - do mesmo tamanho que a carne.
Junte as batatas à carne, envolva bem e tempere com coentros frescos picados antes de servir.
Sirva com uma salada verde.


Bom Apetite!

Crepes de Ovo com Salmão Fumado, Rúcula e Queijo Creme


Os crepes de ovo são uma presença mais ou menos assídua na minha mesa.
Muitas vezes ao pequeno almoço ou brunch de fim de semana. Mas também em refeições mais ligeiras normalmente ao domingo à noite ou num jantar mais tardio durante a semana.
Podem ser recheados de queijo e fiambre, legumes salteados, carnes fumadas como presunto ou numa das minhas versões preferidas, a clássica e vencedora combinação de salmão fumado e queijo creme.
Para quem procura alternativas para consumir menos hidratos de carbono - e não tem problemas em aumentar o consumo de proteínas - os crepes de ovos podem ser uma alternativa, e permitem fazer todas as mais variadas conjugações.
Mais uma receita simples e rápida para todos os dias.

Ingredientes para 2 pessoas:

3 ovos
100g de salmão fumado
100g de queijo creme (à temperatura ambiente para ser mais fácil de barrar)
50g de rucula selvagem
sal e pimenta q.b.
sumo de limão q.b.

Preparação

Bata os ovos com um pouco de sal e pimenta até ficarem bem batidos.
Leve uma frigideira anti aderente ao lume e pincele-a com um pouco de azeite ou manteiga. Coloque 1/4 da mistura de ovo até fazer um crepe fininho. Assim que estiver cozinhado de um lado vire cuidadosamente com a ajuda de uma espátula e cozinhe do outro lado. Retire e repita até esgotar a mistura de ovos e ter 4 crepes.
Barre cuidadosamente cada crepe com o queijo creme, e por cima deste disponha o salmo fumado e a rucula, temperando com um pouco de pimenta e sumo de limão a gosto. Enrole depois os crepes cuidadosamente e coloque-os no prato de servir.
Sirva com um pouco mais de salada de rucula se desejar.


Bom Apetite!

Espetadas de Porco (como se fazem cá por casa)


Coisas simples de todos os dias. Como estas espetadas que nem merecem ter lugar no blogue. Mas têm, porque a vida de todos os dias tem espetadas para o jantar, manhãs de fim de semana em pijama, óculos e cabelo sujo. A vida de todos os dias têm jantares preparados com o repertório de sempre, os clássicos de “família”, mesa posta enquanto se vigiam as panelas e se deita um olho aos filhos.
A vida de todos os dias, não é sempre “especial”. Às vezes é só uma vida normal e igual a todas as outras com louça por lavar na pia da cozinha, roupa por passar, brinquedos espalhados, contas para pagar, cozinha para arrumar e espetadas para jantar.
Não há quem não saiba fazer espetadas. Estas são iguais a todas as outras. Simples e para todos os dias. Como se fazem em todas as casas.
Hoje há espetadas. Demasiado simples? Demasiado banal? E porque não? Há ou não lugar nos blogues de culinária para o repertório clássico de todas as casas? Qual a vossa opinião?

Ingredientes para 2 pessoas (cerca de 4 espetadas):

300g de carne de porco (usei pá) em cubinhos
1/2 chouriço de carne
1 pimento verde
1 cebola roxa pequena
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
1 colher de sobremesa de massa de pimentão

Preparação:

Tempere a carne de porco com um pouco de sal, pimenta e a massa de pimentão.
Corte o pimento em cubos, a cebola em meias luas e o chouriço em rodelas.
Alternadamente coloque pedaços de carne, pimento, cebola e chouriço em espetos de bambu.
Coloque um fio de azeite sobre as espetadas e leve-as a grelhar num grelhado previamente aquecido até que fiquem bem cozinhadas.
Sirva as espetadas com arroz branco e uma salada verde.


Bom Apetite!

Gratinado de Beringela em Camadas com Requeijão


Os nossos fins de semana começam com hábitos e rotinas. As manhãs de sábado têm uma cadencia muito própria e ritmada que raramente muda. Este não foi excepção. Piscina para o Zé Maria, mercadinho biológico logo depois e ainda antes de almoço há sempre uma ida ao supermercado. Chegar a casa, fazer o almoço e sentarmo-nos todos à mesa. Apesar de um Outubro quase a chegar ao fim os nosso almoços de fim de semana ainda se têm feito na varanda. E eu, fartinha destes dias demasiado quentes para o meu gosto pessoal, acabo a achar-lhes algum encanto, pelos almoços na varanda e as idas ao Jardim Botânico (ao mercado) que servem de passeio com o pequeno Zé.
As tardes de sábado são normalmente calmas… Mas desta vez a minha tarde foi passada a cozinhar porque tivemos por cá um jantar especial, a comemorar o 6º aniversário de casamento dos nossos amigos Rita e JP, com uma ementa especial a pedido do “noivo” de que vos falarei noutro dia. O sábado terminou então com esse jantar, sempre animado e bem disposto e  com as crianças adormecidas no sofá.
Domingo começou com mais uma hora de sono - e que soube tãaaooo bem. Missa, café e almoço na varanda. Sorna e uma festinha de aniversário dos filhos de uns amigos. Mais sorna e descanso porque entretanto já é segunda feira.
E para o início de mais uma semana que tal este gratinado de beringela? Não gostam de beringela? Substituam por curgete, por exemplo.

Ingredientes para 2 pessoas:

2 beringelas pequeninas - ou uma maior
1 requeijão
1 limão
1 molhinho de coentros
3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado na hora + para gratinar
100 ml de polpa de tomate
150ml de molho bechamel - usei caseiro
sal e pimenta q.b.
Azeite q.b.

Preparação:

Corte a beringela em fatias finas - o mais finas que conseguir - e tempere-as de sal, pimenta e um pouco de azeite. Grelhe depois as fatias de beringela de ambos os lados e reserve.
Entretanto coloque o requeijão numa taça e esmague-o com um garfo. Tempere com sal, pimenta, raspa de limão e acrescente os coentros frescos picados e o parmesão ralado misturando bem.
Num tabuleiro que vá ao forno e à mesa, comece por colocar um pouco de molho bechamel. Por cima do molho disponha 1/3 das fatias de beringela. Regue com um pouco de polpa de tomate e disponha metade da mistura do requeijão. Coloque um pouco mais de bechamel, fatias de beringela, polpa de tomate e a mistura de requeijão e termine com uma camada de fatias de beringela e o restante bechamel polvilhando tudo com um pouco mais de beijo parmesão ralado.
Leve ao forno a gratinar até que fique dourado.
Sirva com uma salada verde.


Bom Apetite!

Pão de Milho com Açúcar e Canela


O Célio (do blogue Sweet Gula) escolheu esta receita para publicar no Dia Mundial do Pão, no passado dia 16 de Outubro. Eu, assim que vi as fotos (sempre lindas e de babar) mal pude esperar para o fazer. E, no dia seguinte, durante o sono da tarde do Zé Maria, lá fui para a cozinha cumprir o prometido.
Receita simples e rápida de preparar, bolo no forno. Começo a preparar um chá para acompanhar depois com o pão, e um cheiro delicioso a açúcar e canela começa quase de imediato a invadir a cozinha. De repente cheira-me a natal e a coisas boas. A minha memória recua. Vejo-me na cozinha da minha avó, com ela e o meu avô a fazer filhós. A minha avó a tendê-las e o meu avô ao seu lado no fogão a fritá-las. As carreirinhas de filhós no tabuleiro e eu a polvilhá-las de açúcar amarelo e canela. 
Uma lágrima escorre-me pela cara. O estado de saúde da minha doce avó já não lhe permite fazer filhós (ou qualquer outra coisa). E este momento que vivi tantas vezes, durante tantos natais, já é só mesmo e só memória. Mas uma memória avivada pelos  cheiros, uma memória em receita e a promessa de que, não faltarão as filhós da avó na nossa mesa, porque eu acredito que fui bem ensinada,
Entretanto o pão - que é mais um bolo pouco doce - fica pronto e como uma fatia com compota e manteiga enquanto bebo uma chávena de chá.
Obrigada Célio pela receita. E como a comida e os cheiros nos fazem lembrar momentos tão bons e felizes que nada nem ninguém pode apagar.
Bom Fim de semana!

Ingredientes:
(receita in blogue Sweet Gula - Célio Cruz)

2 c. (sopa) de manteiga c/ sal
3 c. (sopa) de açúcar granulado (usei açúcar amarelo)
1 ovo
250 ml de leite
110 g de farinha de milho
110 g de farinha de trigo s/ fermento
1 c. (sopa) de fermento em pó

2 c. (sopa) de açúcar granulado (usei açúcar mascavado)
2 c. (sopa) de canela

Preparação:

Pré aqueça o forno a 180ºC.
Unte uma forma redonda ou rectangular com manteiga e forre com papel vegetal. Reserve.
Derreta a manteiga em lume baixo, retire e junte-lhe o açúcar, o ovo, o leite e a farinha de milho. 
Bata até que todos os ingredientes fiquem ligados.
Adicione a farinha de trigo e o fermento e envolva até a farinha se dissolver no preparado anterior.
Coloque a massa na forma reservada.
Prepare a cobertura, misturando o açúcar com a canela. Polvilhe toda a massa com esta mistura e leve ao forno durante 25-30 minutos.
Sirva ainda quente com manteiga ou compota.


Bom Apetite!



Pimentos Recheados com Atum


Legumes recheados com atum ou bolonhesa (de porco, vaca ou aves) são uma refeição frequente aqui em casa.
Podem ser os pimentos, ou a beringela ou curgete ou até abóbora manteiga ou hokkaido… Posso ou não aproveitar algumas sobras de carne ou de peixe, fazer de raiz ou apenas colocar vegetais, queijo e requeijão. As combinações são inúmeras e resultam sempre numa refeição de que gostamos bastante.
Uma refeição simples, saudável, cheia de coisas boas e ao alcance de todos. Porque comer melhor, por vezes, é apenas umas questão de escolhas e não de preços.

Ingredientes para 2 pessoas:

2 pimentos (sei um verde e um vermelho)
2 latas de atum (usei uma ao natural e outra em azeite)
1 dente de alho
1 cebola 
12 tomates cereja
2 colheres de sopa de polpa de tomate
4 colheres de sopa de azeitonas pretas picadas
salsa ou coentros picados
natas ligeiras q.b. (opcional)
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Corte os pimentos ao meio e retire-lhes cuidadosamente as sementes em os romper. Coloque depois os pimentos limpos numa assadeira ou pires que possa ir ao forno, tempere com um pouco de sal e pimenta, regue com um fio de azeite, e leve a assar em forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 20 minutos.
Entretanto prepare o recheio. Pique a cebola e os dentes de alho e leve-os a alourar num pouco de azeite. Acrescente depois os tomate cereja cortados ao meio, a polpa de tomate e deixe refogar mais um pouco temperando de sal e pimenta. Junte depois o atum previamente escorrido, as azeitonas e a salsa ou os coentros picados. Envolva bem, retifique os temperos e retirado lume.
Recheie depois os pimentos com esta mistura e, se gostar termine com 1 colher de sobremesa de natas ligeiras sobre cada metade. Leve novamente ao forno, cerca de 5 minutos, e polvilhe com mais salsa ou coentros antes de servir.
Acompanhe com uma salada verde e arroz branco, se desejar.


Bom Apetite!

Bolo Cremoso de Chocolate e Curgete


Andava a pensar neste bolo há muito tempo. E foi a pensar no workshop de sobremesas do Porto que comecei a testar a receita. Um bolo que em vez de manteiga leva curgete numa tentativa de o tornar mais leve, mas igualmente saboroso.
A ideia era fazer um bolo do género do bolo mousse de chocolate, mas sem acrescentar aos ovos e ao chocolate uma quantidade enorme de (mais) gordura. Lembrei-me da curgete e fiz a substituição. Eu achei bom, que nem se notava a troca, mas queria saber o que achariam as outras pessoas. Sem dizer qual o ingrediente secreto voltei a fazer o bolo e, antes de o partilhar no workshop do Porto, decidi dá-lo a provar às meninas que estiveram no workshop (na véspera) em Coimbra.
A receita foi elogiada, aprovada e ninguém (quase) queria acreditar que levava curgete. Como me pediram muito a receita - e apesar de ser uma das receitas que preparei para o workshop de sobremesas - aqui fica para que possam comprovar por vocês mesmos como fica delicioso.
(E espero que as meninas que o provaram, deixem aqui ficar o vosso testemunho.)

Ingredientes:

300g de chocolate culinária
1 colher de sopa de manteiga
200g de curgete ralada
6 ovos
200g de açúcar
50g de farinha
Cacau em pó

Preparação:

Derreta o chocolate com a manteiga. Reserve.
Entretanto misture as gemas e o açúcar e bata bem com uma batedeira elétrica até obter um creme fofo, firme e esbranquiçado – cerca de 3 minutos.
Misture depois cuidadosamente o chocolate na mistura de gemas e acrescente a farinha, a curgete ralada e as claras batidas em castelo.
Coloque a mistura numa forma de mola previamente untada e forrada com papel vegetal e coloque no forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 15 minutos.
Retire do forno, deixe arrefecer um pouco, polvilhe com cacau em pó e sirva de imediato simples ou com gelado de morango.


Bom Apetite!

Wraps de Camarão com Salada de Abacate


Aquilo que cozinho é feito essencialmente de memórias. Memórias de sabores, de pessoas, de momentos, de partilhas. Mas cozinho também os sabores que guardo no coração, os que sinto e os que imagino. 
E cozinho também o que me atrai. Confesso que esta receita foi quase amor à primeira vista e estava marcada desço o dia em que abri este livro pela primeira vez.
Mas depois a memória tem destas coisas. Trai-nos! Esquecemo-nos da receita. Esquecemo-nos de colocar os ingrediente na lista de compras. Ou então, a memória surpreende-nos. De repente lembramo-nos de uma receita do livro “x”, e que temos todos os ingredientes em casa necessários para a preparar. E que os camarões que compramos com uma intenção completamente diferente acabam numa receita pelo qual já nos tínhamos apaixonado e nem nos lembrávamos.
E foi assim que vim parar novamente a esta receita.
Sem sobra de dúvida que me ficará na memória. Uma agradável surpresa que se torna ainda mais agradável para ser saboreada neste verão tardio de Outubro.

Ingredientes para 2 pessoas:
(adaptado de “Gordon Ramsay - Comida Caseira”, Gordon Ramsay, página 85)

2 tortilhas de milho
250g de camarão cru e descascado
1 dente de alho
1 colher de café de piri-piri moído
azeite q.b.
1 abacate
2 “spring onions” (cebolo ou ceboleta em português)
4 rabanetes
1 malagueta vermelha tipo chilli
1 lima
8 tomates cereja
100g de rucula selvagem
1 molho pequeno de coentros
sal e pimenta q.b.

Preparação:

Tempere o camarão com o alho picado, o piri-piri, um pouco de sal, pimenta e azeite e misture bem. Reserve.
Entretanto descasque o abacate e corte-o em cubos. Corte os rabanetes em rodelas e os tomates cereja ao meio e coloque tudo numa taça. Acrescente os “spring onions” picados, assim como a malagueta. Tempere de sal, pimenta e sumo de lima. Acrescente a rúcula previamente lavada e seca e os coentros picados, mexa bem e reserve.
Num grelhado ou frigideira anti-aderente coloque um fio de azeite e grelhe os camarões até que fiquem cozinhados por dentro, e regue-os com um pouco de sumo de lima.
Toste ligeiramente as tortilhas uma frigideira sem óleo até que fiquem douradas.
Prepare os wraps, colocando sobre cada tortilha metade da salda e de camarões.
Sirva de imediato.


Bom Apetite!

Costeletas de Porco com Sidra, Salva e Geleia


Nada como experimentar sabores novos, combinações diferentes e receitas inesperadas.
Porco com compota/doce não é novidade. A salva tem um sabor forte e começo a utilizá-la com mais frequência. A sidra foi uma completa novidade para mim, mas tendo como base à maçã, não tinha nada que enganar na junção com carne de porco.
E a receita que combina tudo isto e que não demora mais de 15/20 minutos a preparar só podia ser deliciosa. E só podia ser Donna Hay. Já vos disse a adoro?


Igredientes para 2 pessoas:
(in “No Time to Cook”, Donna Hay, página 76)

2 costeletas de porco - do lombo (4 se forem muito pequenas)
1 raminho de salva fresca
150ml de sidra (“cerveja” de maçã - há à venda em quase todos os supermercados)
2 colheres de sopa de geleia de marmelo
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de vinagre
1 colher de sopa de azeite
sal e pimenta q.b.

Preparação:

Tempere as costeletas com sal e pimenta.
Leve uma frigideira ao lume com o azeite e deixe aquecer. Frite depois as costeletas dois minutos de ambos os lados até ficarem douradas. Retire e reserve.
Entretanto, na mesma frigideira acrescente os dente de alho picadinhos, a sidra, as folhas de salva, a sidra, a geleia e o vinagre. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando até a mistura ter reduzido para metade. Junte novamente as costeletas de porco, e os sucos que entretanto se formaram, e deixe cozinhar mais uns minutos até carne estar a seu gosto.
Sirva com legumes cozidos e arroz.


Bom Apetite!

Bolo de Banana e Frutos Vermelhos com Farinha Integral


Um bolo para o fim de semana, que fim de semana de Outono quer-se com chá e bolo acabado de fazer.
E neste fim de semana que espero mais tranquilo - apesar de amanhã ter já um daqueles almoços com amigos que acabam quase ao fim da tarde - vou finalmente começar a dedicar-me a pensar os cabazes de Natal. Porque já não tenho mãos a medir aos pedidos, ideias e solicitações para as minhas normais sugestões de natal para cabazes cheios de coisas boas para comer. Adoro saber que há quem, que como eu, adora cozinhar presentes para oferecer. 
Portanto, estes e outros, são os meus planos para o fim de semana. E os vossos? Metem bolos também?

Ingredientes:

350g de bananas esmagadas
150g de farinha com fermento
150g de farinha integral
140g de açúcar amarelo
180ml de buttermilk (misturar 1 colher de sumo de limão a 180ml de leite e deixar repousar 15 minutos antes de usar)
80ml de óleo de girassol
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de fermento em pó
2 ovos
150g de frutos vermelhos

Preparação:

Numa taça misture as farinhas, o açúcar, o fermento e a canela. Junte depois as bananas esmagadas, os ovos ligeiramente batidos, o buttermilk, o óleo e misture bem até obter uma massa homogénea.
Acrescente depois os frutos vermelhos envolvendo bem.
Coloque depois a mistura numa forma untada e polvilhada com farinha e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 1h (ou mais) até o bolo estar cozinhado.
Deixe arrefecer na forma antes de desenformar.


Bom Apetite!

World Bread Day 2014 - Pão de Abóbora com Nozes


Porque é que eu gosto tanto de cozinhar? Por causa da magia que é juntar ingredientes tão simples e, de repente ter maravilhoso e fantástico para comer.
E, talvez fazer pão, seja das coisas mais mágicas e maravilhosas que eu possa cozinhar.
Farinha, água, sal e fermento.  Partimos de 4 ingredientes base, juntamos, amassamos e deixamos repousar. Primeiro a magia acontece por ação do fermento. e a nossa mistura cresce, no quentinho do taça, coberta por um pano. Depois nova magia, desta vez por ação do calor. E, assim, do nada, de ingredientes que sozinhos não fazem grande diferença, temos o pão. O pão que alimenta o mundo. O pão que mata a fome. O pão, que só por si é sinal de abundância e de alimento.
E foi assim, num momento de magia que da minha cozinha surgiu um pão. Este, alem da farinha, do fermento do sal e da água ainda levou umas nozes e puré de abóbora, que o tornaram dos melhores pães que eu já fiz.
Pão para o World Bread Day. Pão para celebrar. Para para alimentar. Pão para partilhar.
E como não podia eu gostar de cozinhar se, com estes simples ingredientes consigo fazer um pão tão saboroso e bonito?
Hoje, desafio-vos a fazer pão!

Ingredientes para 1 pão:

550g de farinha
280ml de água tépida (37ºC)
150g de puré de abóbora (usei abóbora butternut que assei no forno e depois reduzi a puré com a varinha mágica)
75g de nozes
1 saqueta de levedura seca (usei fermipan)
1 colher de sopa de azeite
sal q.b.

Preparação:

Numa taça coloque a farinha. Forme uma cavidade ao centro e coloque aí o sal, a levedura seca, o puré de abóbora e o azeite. Aos pouco vá acrescentando a água e misturando todos os ingredientes até formar uma bola que seja possível amassar. (A massa não deve ficar muito dura!Dependendo da farinha, poderá ser necessário acrescentar um pouco mais ou, pelo contrário, adicionar um pouco mais de água.) 
Amasse depois numa superfície enfarinhada esticando e batendo a massa, durante cerca de 5 minutos. Estique a massa dos pão com as mãos, de modo a obter um rectângulo e espalhe as nozes. Dobre a massa do pão e volte a amassar mais uns minutos de maneira a que as nozes fiquem bem incorporadas.
Forme uma bola e coloque-a numa taça, tape com película aderente e deixe levedar durante cerca de 1 hora.
Ao fim desse tempo retire a massa da taça e estique-a num rectângulo, dobrando-a depois. Forme um pão em forma de rolo, mas não demasiado estreito e deixe levedar mais 30 minutos.
Ao fim desse tempo, faça uns cortes à superfície e leve o pão a cozinhar, cerca de 30 minutos em forno previamente aquecido a 180ºC.
Deixe arrefecer antes de cortar em fatias.


Bom Apetite!


“Pizza” com Base de Couve Flor


É a receita da moda. Desde o Green Kitchen Story´s, onde ao que parece tudo começou, passando pelos grupos e blogues de dietas sem hidratos de carbono, e de alimentação saudável, até mais recentemente às revistas de culinária, sem esquecer os chefe de cozinha e os seus novos livros de culinária, esta receita - ou melhor variações sobre esta receita - está em todo o lado.
Uma pessoa até ouve falar mas não fica muito convencida. Uma pizza em que a base é feita de couve flor é algo para nos deixar com uma dúvida enorme. Será que podemos mesmo chamar pizza a isto? Será que nos deixa satisfeito - não no ponto de vista de saciedade, mas de gulodice - como uma pizza?
Posso apenas dar a minha opinião. É uma boa receita. Perfeita para quem tem de comer “gluten free”. Perfeita para diminuir os hidratos de carbono e mais “verde”, porque tem couve flor e amêndoas - dois dos agora chamados “superalimentos”. É uma receita saborosa, nutritiva, muito boa para variar a alimentação e testar coisas novas e diferentes. Uma maneira de dar um uso diferente à couve flor, da qual eu não sou a maior fã, mas que uso em puré e na sopa com regularidade. Uma excelente maneira de dar vou flor aos esquisitos - adultos e crianças. E um desafio, porque fazer receitas novas, diferentes e criativas é sempre um desafio.
A verdade verdadinha? Faço mais rapidamente a massa de pizza normal - e sujo menos louça - do que a fazer esta base de couve flor. E porque nada bate uma pizza a sério!
(Mas não me interpretem mal… esta receita é muito boa!Não deixem de experimentar!)

(E por acaso já foram ver, ao facebook da Weetabix Portugal as receitas que andei a preparar? Se são tão fans de weetabix como eu, vão lá dar uma espreitadela e vejam como podem usar weetabix em variadas receitas, como um Crumble de Peru ou umas Waffles! Em
http://m.facebook.com/Weetabix.pt)



Ingredientes para 1 “pizza”:

Base:
(receita da base in revista “Good Food, Novembro de 2014, página 30)
750g de couve flor partida em pedaços - só parte branca
100g de amêndoa triturada (ou farinha de amêndoa)
2 ovos
1 colher de sopa de oregãos secos
sal e pimenta q.b.

Molho:
3 tomates maduros
1 cebola
2 dentes de alho
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Toppings:
1/2 cebola roxa
75g de fiambre, chouriço, paio ou salame italiano
100g de queijo mozzarela ralado
folhas de manjericão q.b.

Preparação:

Para fazer a base comece por picar a couve flor num robot de cozinha até ficar com uma consistência semelhante a arroz.
Coloque depois a couve flor numa taça, tape-a com película aderente, e leve ao microondas, em potência máxima, durante cerca de 8 minutos ou até a couve flor estar macia.
Retire-a depois da taça com cuidado para não se queimar por causa do vapor e coloque-a num pano de cozinha lavado. Deixe arrefecer um pouco, faça uma bola com o pano e esprema bem de modo a eliminar a maior quantidade de água da couve flor que conseguir.
Coloque depois a couve flor numa taça lavada e acrescente a amêndoa, os ovos batidos, os oregãos e tempere muito bem com sal e pimenta. Misture bem.
Forre um tabuleiro ou prato próprio para pizzas com papel vegetal e cuidadosamente coloque a mistura de couve flor, espalmando-a e dando-lhe a forma de uma base de pizza redonda. Pressione bem a base com uma espátula ou colher e leve a assar em forno previamente aquecido a 180~C durante cerca de 15 a 20 minutos.
Entretanto prepare o molho de tomate. Lave bem os tomates e corte-os em pedaços. Corte também a cebola e descasque os dentes de alho. Coloque tudo no copo da varinha mágica e triture tudo até ficar com um molho cru. Coloque uma panela ao lume com uma colher de sopa de azeite e deixe aquecer. Junte depois a mistura de tomate triturado e  tempere de sal e pimenta. Deixe cozinhar até o molho engrossar e estar apurado, cerca de 15 minutos.
Assim que a base da pizza estiver cozinhada retire do forno e deixe arrefecer um pouco. Coloque depois o molho de tomate sobre a pizza e cubra com o fiambre ou chouriço, a cebola cortada em meias luas fininhas, e o queijo ralado.
Leve novamente ao forno, por mais 10 minutos até o queijo derreter.
Retire do forno e termine com as folhas de manjericão frescas antes de servir.


Bom Apetite!

Bifinhos de Frango com Presunto e Salva


Não gosto quando as pessoas saem da minha vida. Gosto ainda menos quando saem por motivos mal resolvidos - ou que nunca se chegaram a resolver. Tenho dificuldade em ultrapassar esta realidade. No meu intimo achei sempre que ainda íamos resolver esta questão. 
(Mas depois lembro-me de outra história mal resolvida e sei que, mesmo conversando, as coisas nunca mais voltariam ao que eram. É quase impossível descrever por palavra como é, de repente, a nossa melhor amiga se zangar convoco por motivos pequeninos que só tiveram sentido naquele momento. A amizade não acabou pela discussão. Morreu, quando deixamos que uma coisa tão pequena e quase insignificante não nos fizesse falar durante um bom par de anos. E que quando isso aconteceu as diferenças nas nossas vidas tivessem criado um fosso tão grande que voltar ao que éramos foi na realidade impossível. Falamos. Conversamos. Partilhamos algumas coisas… mas nunca mais seremos as melhores amigas. Acordar para esta realidade foi difícil. Fiquei magoada. Muito magoada e o mais certo é ter também magoado. Pensei que tinha ficado vacinada e que nunca mais passaria por algo igual. Nunca mais perderia amigos assim. Enganei-me redondamente.)
Falei neste assunto vezes e vezes sem conta à procura de respostas, de solução. Não queria voltar a repetir a história: “perder uma amizade parte 2”. Em busca do motivo. Falei com amigos comuns: não ligues que é mesmo assim; é feitio; dá tempo; é de luas. Todos a minimizar as minha suspeitas, a minha intuição.
O que é certo é que se passou mais de um ano sem uma troca de palavras… e ainda me lembro do clima “normal” da ultima vez que estivemos todos juntos, sem que nada pudesse fazer suspeitar do que se iria passar.
O Zé Maria nasceu, o Natal passou  - ainda lá tenho as prendas - e todos fizemos anos. Houve motivos que nos anos passados nos levaram a comemorar juntos.
Sinto que já não há nada que possa fazer quando ouço o argumento  e facto mais estúpido e nada verdadeiro acerca do “como tudo começou”. É tão ridículo que percebo que, provavelmente, esta amizade passada já não faz sentido. 
Apesar de não querer, sinto esta amizade a escorregar-me definitivamente pelos dedos. Sei que está invariavelmente perdida no dia em que descubro que, além de “desamigados” na vida, fui também “desamigada” no facebook. É tão baixo, tão pequenino, tão ridículo, tão parvo, que por momentos me vi com 14 anos a discutir  com os colegas no recreio da escola. Mas eu não tenho 14 anos… Portanto por mim ficamos por aqui. Assunto arrumado.


Ingredientes para 2 pessoas:

2 peitos de frango não muito grandes
100g de fatias finas de presunto
1 pernada de salva fresca
50ml de vinho branco
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de azeite
sal e pimenta q.b.

Preparação:

Corte o peito de frango em bifinhos finos e tempere-os com um pouco de sal e pimenta.
Envolva depois cada bifinho com uma fatia fina de presunto e com um palito prenda cem cada bifinho uma folha de salva.
Entretanto leve ao lume uma frigideira com o azeite e a manteiga e deixe derreter e aquecer.
Junte depois os bifinhos de frango à frigideira colocando a parte com a folha de salva diretamente na frigideira. Deixe cozinhar uns minutos desse lado e vire depois os bifinhos deixando-os cozinhar do outro lado. Retire e reserve, mantendo quente.
Junte depois à frigideira onde fritou os bifinhos o vinho branco e deixe levantar fervura e reduzir para metade, raspando bem o fundo da frigideira com a colher de pau.
Verta o molho sobre os bifinhos e sirva de imediato com batatinhas assadas e uma salada verde.


Bom Apetite!


Salmão Gratinado com Alho Francês e Espinafres


O fim de semana foi intenso mas muito gratificante. Apesar de ficar sempre ansiosa antes de cada workshop, de achar que não estou à altura das expectativas das pessoas e que alguma coisa vai correr terrivelmente mal, acho que até correu tudo muito bem, tanto em Coimbra como no Porto, e foi maravilhoso conhecer tanta gente nova e de poder partilhar momentos tão divertidos com todos.
Espero sinceramente que tenham gostado, e que tenham vontade de, quem sabe, participar num próximo.
Depois de um fim de semana de trabalho e, ao contrário da maioria das pessoas, chega a segunda-feira e eu paro um pouco. Para me organizar, para tratar das coisas cá de casa e para mimar o Zé Maria.
E hoje, como sugestão, deixo uma receita de salmão. A semana começa com peixe.

Ingredientes para 2 pessoas:

2 lombinhos de salmão
200g de espinafres
1 cebola
1 alho francês
1 dente de alho
sumo de limão q.b.
sal e pimenta q.b.
vinho branco q.b.
75ml de natas
50g de queijo ralado

Preparação:

Comece por temperar o peixe com sal, pimenta e sumo de limão. Reserve.
Leve depois uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e salteie os espinafres até que fiquem murchos, temperando-os com um pouco de sal. Coloque depois os espinafres no fundo de um recipiente que vá ao forno.
Entretanto pique a cebola e os dentes de alho e leve-os também a alourar num pouco de azeite. Acrescente o alho francês previamente cortado em rodelas finas e bem lavado e deixe saldar. Tempere de sal e pimenta e acrescente um bolinho de vinho branco, deixando ferver e apurar até os legumes estarem macios.
Sobre os espinafres coloque os lombinhos de salmão e sobre as estes a mistura de alho francês. Termine com as natas e o queijo ralado e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC, cerca de 15 a 20 minutos até que o peixe esteja cozinhado e o queijo gratinado.
Sirva com arroz branco e um salada verde.


Bom Apetite!

Leite Creme de Coco


Foi ainda antes de ir de férias - se bem me recordo no dia antes de ir de férias, que recebi uma oferta da Alpro (www.alpro.com): um “leite” de coco. A Alpro tem essencialmente produtos à base de soja, mas tem também umas bebidas (“leites”) que eu gosto bastante, como o de amêndoas e de aveia - e que ficam deliciosos com as papas de aveia. Este “leite” de coco era uma novidade, mas com as férias acanhou esquecido na despensa para experimentar mais tarde.
Entretanto, andava eu de volta da ementa de aniversário do Zé Maria, quando me lembrei que era a altura ideal para usar e experimentar a tal bebida que a Alpro me tinha enviado. O leite creme de coco foi a receita ideal para experimentar. E ficou aprovada, com toda a gente a gostar muito do sabor delicado de coco no leite creme e a pedir a receita. (E um leite creme sem lactose!)
Com algum atraso aqui fica a receita.

Ingredientes:

1 litro de bebida de coco (usei da Alpro http://www.alpro.com/pt/bebidas/bebidadecoco)
6 gemas
50g de farinha maisena
200g de açúcar

Preparação:

Leve o “leite” de coco a aquecer até que levante fervura e reserve.
Entretanto misture a farinha e o açúcar num tacho e acrescentei leite, pouco a pouco, mexendo sempre até ficar com uma mistura homogénea e começar a engrossar. Retire depois do lume e deixe arrefecer um pouco.
Bata as gemas e acrescente-as em fio à mistura anterior, sem parar de mexer e com cuidado para que que não talhem.
Leve o leite creme novamente ao lume e deixe cozinhar um pouco, mexendo sempre para cozinhar as gemas.
Coloque depois o leite creme em tacinhas, ou numa travessa grande e, mesmo antes de servir, polvilhe-o com açúcar e queime com o maçarico ou com uma pá própria.


Bom Apetite!



Chilli de Atum


Daquelas refeições que eu gosto. Parece que não há nada em casa porque por qualquer motivo não pudemos ir às compras. No entanto há sempre umas latas de atum na despensa e feijão cozido congelado (ou em lata). E depois no fundo da gaveta dos legumes ainda se encontram uns tomates maduros e um pimento esquecido. Especiarias para que te quero e poucos minutos depois de termos chegado a casa um Chilli de Atum. Perfeito para comer à colherada em dias de chuva. Espero que vos sirva de inspiração para quando não têm tempo de ir às compras.

(Entretanto deixo a informação de que vai haver um novo workshop no Porto, nos Workshops Pop-Up, na Rua do Almada, 275, no dia 12 de Outubro - 11 de Outubro esgotado - pelas 15h. O tema  - Sobremesas Rápidas para Impressionar. As inscrições já começaram. Qualquer informação acerca do workshop façam-na para o seguinte endereço info@workshops-popup.com

Em Coimbra também haverá um workshop, dia 10 de Outubro, pelas 19h, na Quinta do Ribeiro em Antuzede - Coimbra. (E já sou há 2 vagas….) Com o tema - Comidas para o Conforto do Lar. Para inscrições e informações workshopquintaribeiro@outlook.com)


Ingredientes para 2 pessoas:

300g de feijão manteiga cozido
2 latas de atum em azeite
1 cebola
1 pimento verde
2 tomates maduros
2 pernadas de coentros frescos
2 dentes de alho
2 malaguetas secas ou piri-piri moído
1/2 colher de chá de cominhos em pó
sal e pimenta q.b.

Preparação: 

Pique os dentes de alho e a cebola, coloque num tacho e leve a refogar num pouco de azeite. Acrescente depois o tomate previamente cortado em cubinhos, asei como o pimento verde. Acrescente as malaguetas e os cominhos e tempere de sal e pimenta. Deixe refogar alguns minutos.
Abra as latas de atum e escorra-as do excesso de azeite. Acrescente o atum ao refogado e envolva bem. Junte também o feijão, metade dos coentros picados e rectifique de sal e pimenta.
Deixe apurar alguns minutos - se necessário acrescente um pouco de água de cozedura do feijão ou apenas água - e sirva polvilhado com os restantes coentros e um pouco de arroz branco.


Bom Apetite!

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