Entrecosto à Marroquina


O ano que ainda agora começou já está a chegar ao fim. A chuva continua, o que nem é mau de todo quando se está em casa fechada com os miúdos há quase duas semanas. O António já voltou à escola. A febre do Zé continua, e a Benedita ainda não está totalmente recuperada.
Eu continuo quase e só neste papel de mãe/enfermeira/cozinheira/parceira de brincadeiras/contadora de histórias com muito mimo à mistura e deixo quase tudo o resto para trás. 
O blogue economia cá de casa está parado por falta de disponibilidade para escrever. Há mails por responder - mas eu prometo que respondo - e os projetos importantes seguem à velocidade de um caracol, porque é difícil estar mais de 15 minutos sem que um deles me chame ou necessite de mim,
A casa está mais ou menos, a roupa também mais ou menos - vai-se lavando e colocando no secador. Valem-me as compras que vêm cá ter a casa e o resto que se vai fazendo com a ajuda do pai, dos avós e da senhora que nos ajuda cá em casa.
Não foi um grande primeiro mês de 2019, mas um ano que começa logo a por-nos à prova, só pode ser um ano de grandes feitos!
Que venha Fevereiro! 

Ingredientes para 4 pessoas:

1,200g de entrecosto partido em pedaços
sal e pimenta q.b.
2 colheres de sopa de ras-el-hanout
azeite q.b.

Preparação:

Coloque o entrecosto numa assadeira e tempere de sal e pimenta. Acrescente o ras -el-hanout e um fio de azeite e esfregue bem por todo o entrecosto. Deixe a marinar pelo menos durante duas horas.
Ao fim desse tempo tape bem com papel de alumínio e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante 1h30. Ao fim desse tempo destape e deixe cozinhar mais 30 minutos para alourar.
Sirva o entrecosto em pedaços com uma salda de folhas verdes e legumes variados assados no forno (pode aproveitar para assar ao mesmo tempo da carne uma variedade de cenoura, alho francês, cogumelos, courgete, couve flor, temperados com azeite, sal, pimenta e uma pitada de curcuma).


Bom Apetite!

Polvo Confitado com Alho e Alecrim


Este mês de Janeiro, com as maleitas dos miúdos, está a custar a passar. Parece que nunca mais passa, e que não fazemos outras coisa do que estarmos enfiados em casa a curar febre e vírus.
Mas adiante, que isto passa não tarda!
Hoje trago uma receita de polvo, que cá em casa é sempre um eterno favorito, apesar de às vezes os miúdos dizerem que não querem. Quando não querem polvo, troca-se o nome para “carne do mar” e já há mais vontade de comer. Desta vez, o polvo fresco da “Peixinho da Lota” foi cozido (desde que aprendi a cozer polvo assim nunca mais preparei de outra maneira) e depois foi ao forno a “confitar”. O azeite que fica é maravilhoso para temperar as batatas a murro e a couve salteada, mas nada se desperdiça. Guarda-se num frasco para outras utilizações, de peixe ou polvo!
Espero que gostem!

Ingredientes para 4 pessoas:

1 polvo com cerca de 1kg
1 cebola
sal e pimenta q.b.
150ml de azeite
4 dentes de alho
1 ramo de alecrim fresco

Preparação:

Coza o polvo numa panela sem água, em lume brando e tapado, apenas com uma cebola. A água que o polvo liberta é suficiente para o cozinhar, e quando a cebola estiver cozinhada, o polvo também estará.
Retire depois o polvo e coloque-o num pirex (não muito grande), inteiro ou separado em tentáculos. Cubra com o azeite, tempere com uma pitada de sal e pimneta e junte os dentes de alho inteiros e descascados e o alecrim, e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 20minutos.
Sirva depois com batatinhas a murro (dê-lhes uma pré cozedura primeiro e depois cubra-as de sal e leve a acabar de cozinhar no forno. Retire e dê-lhes “um murro” antes de levar para a mesa) e com couve salteada.


Bom Apetite!

1 ano de Maria Benedita


Há um ano atrás lá fomos nós a caminho da maternidade. Nasceste ainda de manhã, depois de mais uma cesariana marcada. Assim que te vi, só consegui reparar no teu cabelo! Tinhas tanto cabelo comparada com os teus irmãos que quando nasceram eram praticamente carecas.
Ficaram para trás todas as preocupações da gravidez, dos medos e dos muitos exames que fizemos e do susto que apanhamos. 
Ficou para trás a tristeza da Avó Cila não ter conhecido esta bisneta, porque poucos dias depois de ter descoberto que vinha aí uma menina, tive o melhor sonho de todos: sonhei que lhe contava que ia ter uma menina e senti o beijo e a festa dela na minha cara. Tenho quase a certeza que não foi um sonho. Que lhe contei mesmo. E senti a alegria dela.
Esperámos por ti, com calma enquanto a minha barriga crescia e eu gostava cada vez mais dela e de me sentir assim grávida.
Nasceste e aqueles dias na maternidade foram um namoro pegado. Eras só minha naqueles dias, quase sem mais ninguém a interromper-nos. Acalmavas assim que te deitavas ao meu lado, e as enfermeiras até fomentavam esse mimo. A calma que um terceiro filho nos consegue dar é enorme, e eu já só queria vir embora contigo, para nossa casa e para ao pé do pai e dos manos.
Desde que chegaste sabíamos que sempre tinhas feito falta para nos sentirmos completos.
És um bebé tão calmo como os teus irmãos. Rapidamente passaste a dormir bem, e nós rapidamente acertamos nesta rotina e logística a 5.
Mas não foi fácil. Este teu primeiro ano não foi fácil. Faltam mãos muitos vezes, outras paciência, e às vezes há mesmo uma certa dificuldade em gerir tudo com três crianças ainda tão dependentes de nós.
Há quem diga que passar de dois para três filhos é mais fácil, mas não é de todo essa a minha experiência, porque vocês ainda são todos muito pequeninos. Talvez seja verdade quando são mais crescidos.
Tu vieste e és um doce de miúda. Sempre sorridente, muito bem disposta e a rir para todos.
Os teus irmãos chamam-te a “fofa” e adoram andar sempre a dar-te beijinhos e abraços, e o Zé Maria até já ajuda a tomar conta de ti e a fazer pequenos recados.
Tornas-nos mais ricos. Contigo temos aprendido a serenidade e a calma do terceiro filho e a aproveitar melhor os pequenos momentos sem estarmos sempre tão preocupados com tudo. Contigo descomplicamos demais - desculpa! Mas acredito que em muitas outras coisas conseguimos ser “melhores” pais, porque os pais não nascem ensinados e só aprendem a ser pais com os filhos que têm.
Sentimo-nos completos. Cansados em muitos dias, mas completos desta partilha de amor entre pais e filhos, e principalmente entre irmãos. Nunca nos enganámos quando sabíamos que queríamos mais filhos, e que queríamos esta cumplicidade que vocês começam a ter.

Minha querida B. enches os nossos dias de ainda mais amor e felicidade. Ensinas-nos a simplicidade de sermos pais. A simplicidade do amor entre irmãos, e de que o amor é sempre o elo que nos une, e que quando há amor, muito pouco é mais necessário. Talvez, o estarmos gratos pelo que temos. 


Muitos parabéns minha menina linda. 

Douradinhos de Peixe Galo no Forno com Molho Tártaro Rápido e Palitos de Batata Doce


Apesar de um fim de semana mais resguardados, os vírus maus ainda não nos deixaram cá por casa, e apesar de tanto eu e o António já estarmos já bem, e a Benedita quase recuperada da bronquiolite, agora é o Zé Maria que anda cheio de febre... Portanto liga-se o modo enfermeira, e a prioridade é os miúdos ficarem bons de vez. Vamos a ver, um dia de cada vez.
A receita que trago hoje, é uma das favoritas dos miúdos, e estes “douradinhos” ficaram deliciosos preparados com filetes de peixe galo (muito branquinhos e carnudos!) que vieram na última encomenda do Peixinho da Lota. 
Fiz os douradinhos - e as batatas - tudo no forno, o que torna a receita ainda mais rápida e simples de fazer.

Ingredientes para 4 pessoas:

8 filetes de peixe galo
sal e pimenta q.b.
sumo de limão q.b.
corn flakes de milho sem açúcar q.b.
1 ovo
azeite q.b.

Molho tártaro rápido:
maionese caseira q.b.
2 pepininhos de conserva
1 colher de sobremesa de coentros picados
1 colher de café de alho em pó

2 batatas doce amarelas
2 batatas doce roxas
sal q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Tempere os filetes de peixe galo com sal, pimenta e sumo de limão.
Descasque as batatas e corte-as em palitos. Coloque as batatas numa taça e tempere com sal e azeite misturando bem.
Forre um tabuleiro com papel vegetal e coloque as batatas espalhadas numa camada só e não muito juntas.
Entretanto bata o ovo e triture os corn flakes. Passe depois os filetes de peixe pelo ovo e depois pelos corn flakes temperados e coloque-os também no tabuleiro forrado com papel vegetal. Pincele com um pouco de azeite (ou use um spray de azeite), e leve ao forno previamente aquecido COM VENTILAÇÃO a 200ºC durante cerca de 20 minutos. (Se as batatas necessitarem deixe-as ficar mais um pouco, mas retire o peixe para que não fique seco!)
Entretanto prepare o molho tártaro. Numa tacinha misture a maionese, com os pepininhos cortados em pedaços pequenos, os coentros picados e o alho em pó, e junte uma colherzinha de água para que fique menos grossa - se necessário.
Sirva as batatas com os douradinhos, e o molho tártaro e acompanhe com uma salada verde.


Bom Apetite!

Bolo de Maçã e Avelãs com Farinha de Espelta


Esta semana está a ser uma semana complicada. Começou com a Benedita doente, depois o António e por fim chegou até mim... Para já estamos todos a ficar melhor, e a ver se estes dias resguardados em casa. de “quarentena” nos ajuda a ficarmos melhor mais rapidamente.
Não é fácil não nos sentirmos bem, e ainda termos dois pequeninos doentes ao nosso lado, mas tudo se vai conseguindo, com a ajuda dos avós, e com as refeições adiantadas por causa da meal prep (abençoada meal prep).
Entretanto, no domingo passado, ainda antes de estamos de molho, houve tempo para um bolo delicioso que recebeu muitos elogios. Maçã, avelã e farinha de espelta. Num bolo realmente muito saboroso que não podia deixar de partilhar aqui.
Bom fim de semana e muito obrigada a todos por todas as mensagens que nos foram deixando com votos de melhoras!

Ingredientes :

3 maçãs pequenas
100g de farinha de espelta
100g de farinha de avelãs (avelãs finamente trituradas) + 50g para polvilha no final
100g de manteiga à temperatura ambiente
2 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
50ml de leite (usei bebida de aveia)
150g de açúcar de coco (ou mascavado)
canela q.b.

Preparação:

Misture muito bem a manteiga com o açúcar. as gemas, a farinha de espelta, o fermento, 100g de farinha de avelãs  e o leite.
descasque depois as maçãs e corte-as em laminas não muito grossas, e envolva cerca de 3/4 das maçãs na massa. 
Bata as claras em castelo e envolva-as também na massa,
Coloque a massa numa forma sem buraco, untada  e com o fundo forrado com papel vegetal. Por cima disponha as restantes maçãs, polvilhe com os restantes 50g de farinha de avelã e ainda com um pouco de canela a gosto.
Leve a forno pré aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos ou até o bolo estar cozido.
Desenforme e sirva depois de frio cortado em fatias.


Bom Apetite! 

Rolo de Carne envolto em Bacon Primor com Alecrim e Mel


Quando o Bacon Primor ganha pelo 6º ano consecutivo  o prémio de “Escolha do Consumidor”, temos de fazer uma receita com bacon, certo?
Decidi fazer um rolo de carne envolto em bacon, até porque tinha comprado carne de porco picada a mais, já a pensar num rolo de carne, para além das almôndegas da semana passada.
É uma refeição simples de fazer, ideal para congelar, e ao mesmo tempo rende imenso, que é sempre bom.
O twist desta receita está no “acabamento final” do rolo, com um toque de mel e alecrim, para dar outra vida!
E parabéns à Primor por mais um prémio!



Ingredientes:

600g de carne picada
1 gema de ovo
sal e pimenta q.b.
2 dentes de alho
1 colher de sobremesa de ervas da provença
3 colheres de sopa de pão ralado ou farinha de mandioca
200g de bacon fatias finas primor
1 pernada de alecrim fresco
mel q.b. para pincelar

Preparação:

Numa taça coloque a carne picada e junte depois o sal e a pimenta, a gema de ovo, a farinha de mandioca ou o pão ralado, os dentes de alho ralados os esmagados num almofariz ou com um utensílio próprio e as ervas da provença. Misture tudo muito bem com a ajuda de uma colher de pau, até a mistura de despegar das paredes da taça e estar unida e uniforme.
Forre depois uma forma tipo bolo inglês com as fatias de bacon, deixando as pontas para fora. coloque a mistura de carne dentro da forma, por cima do bacon, pressionando bem e dobre depois as pontas de fora para dentro, por cima da carne, de modo a que fique toda coberta.
Leve depois ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos.
Ao fim desse tempo desenforme, coloque em outro tabuleiro, pincele com mel e por cima coloque o alecrim fresco e leve ao forno mais 10 a 15 minutos até caramelizar o bacon.
Sirva em fatias e com acompanhamentos a gosto.


Bom Apetite!

*post escrito em parceria com a Primor

Arroz Salteado com Legumes, Grão de Bico e Espinafres Baby


É sempre uma inspiração seguir outras contas e blogues no instagram. Principalmente quando têm princípios e formas de cozinhar muito diferentes das nossas. Porque assim aprendemos todos os dias, e porque a partilhar devia ser algo essencial nas redes sociais, em vez de andarmos a contar seguidores, e a ver quem tem mais, como se isso quisesse dizer alguma coisa acerca do tipo de conteúdos que é partilhado. 
Além de outras, gosto de seguir contas vegan, macrobióticas e vegetarianas. As saudáveis e as de guloseimas. As de nutricionistas e as de especialistas em bolos.
E com as contas vegan e afins, tenho-me aventurado muito mais a cozinhar vegetais de outra forma, e têm sido uma inspiração acrescida às minhas semanais receitas sem carne nem peixe.
Esta semana não foi excepção porque, desde que vi o “Alho”, a fazer um arroz com vários legumes, que fiquei com vontade de recriar aquela receita. Não fiz a mesmo versão que ela. Substituí imensos ingredientes com o que tinha em casa, e não usei o seitan, que não tenho, nem consumo. Mas posso dizer-vos que ficou um arroz delicioso, que até os miúdos comeram - mesmo que tenha tido de andar a escolher as coisas verdes (espinafres) e as castanhas (cogumelos).
Uma receita deliciosa, uma forma de diversificar o nosso consumo de vegetais, e de comer uma refeição reconfortante e satisfatória, sem sentir falta de carne ou de peixe.
Será certamente para repetir, com uma ou outra variação.

Ingredientes para 2 adultos e 2 crianças

350g de grão de bico cozido e escorrido (cozido em casa com alga Kombu - algo que aprendi com a cozinha macrobiótica)
1 chávena de arroz basmati já cozinhado
1/2 cebola
1 cenoura
200g de cogumelos
1 alho francês
1 tomate
3 dentes de alho
4 colheres de sopa de vinagre
2 mãos cheias de espinafres baby frescos
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Prepare os legumes. Corte os cogumelos em laminas, o alho francês em rodelas, o tomate em cubinhos, os dentes de alho em laminas fininhas, a cebola em meias luas, a cenoura em rodelas bem fininhas.
Leve uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e junte metade do alho. Acrescente os cogumelos, a cebola, o alho francês, a cenoura e deixe saltear bem, temperando com um pouco de sal e pimenta. Acrescente depois o grão de bico cozido e envolva bem, até os legumes estarem cozinhados e crocantes. Retire e reserve.
Na mesma frigideira coloque um pouco mais de azeite, o restante alho, o tomate em cubinhos e deixe cozinhar até o tomate estar meio desfeito. Tempere com um pouco de sal e pimenta (se quiser um pouco de piri-piri ou malagueta, mas por causa dos miúdos não acrescentei)  e junte o vinagre envolvendo bem. Volte a colocar a mistura dos legumes na frigideira, assim como  o arroz e envolva tudo muito bem.
Por fim acrescente os espinafres fresvos e envolva mais uma vez.
Sirva de imediato.


Bom Apetite!

Caldo Verde sem Batata à minha moda


Há muitos e muitos anos, talvez quase tantos como tem este blogue, que quase nunca faço sopa com batata. Nada contra a coitada da batata, mas porque é uma forma de tornar a sopa mais “leve” e de utilizar outros legumes, aumentando assim a diversificação de legumes na nossa alimentação. E até porque, muitas vezes, depois da sopa, lá vem o arroz, as batatas ou a massa, e não há necessidade de duplicar “hidratos”.
Ora então, há muito tempo que faço o caldo verde assim, com uma mistura de couve flor e courgete, que mantém a cor e consistência do caldo verde tradicional, e que, na minha opinião, pouco lhe altera o sabor até porque raramente descobrem a troca.....
Depois de ter partilhado pelo instagram, os pedidos e perguntas foram tantos que achei que a receita detalhada era merecida aqui.
Por isso, aqui fica!

Ingredientes para 6 pessoas:

1/2 couve flor
1 cebola
2 dentes de alho
1 courgete grande
sal q.b.
azeite q.b.
300g de couve em caldo verde
1/4 de chouriço de qualidade

Preparação:

Corte a couve flor em floretes. Descasque a courgete e corte-a em pedaços pequenos. Descasque os dentes de alho e a cebola e pique-os grosseiramente. Retire a pele ao chouriço.
Leve um tacho ao lume com um pouco de azeite e deixe aquecer, junte depois os legumes e o pedaço de chouriço e deixe refogar alguns minutos, até os legumes começarem a ficar dourados, e o chouriço começar a largar alguma gordura.
Junte depois agua, só até cobrir os legumes, e tempere com um pouco de sal. Tape e deixe cozinhar até os legumes estarem macios.
Retire depois o chouriço e triture os legumes. Acrescente água até obter a consistência de puré desejada e retifique de sal, deixando novamente levantar fervura.
Junte depois as couves, envolvendo bem, e deixe ferver em lume brando até que ests fiquem cozidas, 10 a 15 minutos, aproximadamente.
Sirva quente, com umas rodelas de chouriço, se gostar.


Bom Apetite!

Caldeirada de Atum Fresco


O fim de semana como é habitual passou a correr. Sábado entre almoços e visitas, e o domingo, mais calmo em casa, com uma Maria Benedita adoentada e dois macaquitos em brincadeiras. Mesmo assim, houve tempo para iguarias: um delicioso bolo de maçã com avelã e farinha de espelta, e mais uma vez as arrufadas de batata doce e o pão de espelta caseiro (ambos com receita aqui no blogue!)
Ainda houve um frango caseiro assado para o almoço, e um caldo verde sem batata para o jantar cuja receita - de tantos pedidos que teve - aparecerá esta semana aqui pelo blogue.
De qualquer maneira a segunda feira também trás planos culinários e mais uma preparação da semana, mas antes disso, aqui fica a receita da Caldeirada de Atum fresco que estava deliciosa, e que foi mais uma receita preparada com peixe que veio no cabaz de peixe Fresco da Peixinho da Lota. Isto de ter um cabaz de peixe fresco entregue em casa, semanalmente ou quando nos convém, não podia ser mais conveniente!

Ingredientes para 2 adultos e 2 crianças:

1 atum fresco com cerca de 800g
8 batatas não muito grandes
1 lata pequena de tomate pelado
1 pimento vernelho
2 dentes de alho
1 cebola
100ml de vinho branco
sal e pimenta q.b.
1 raminho de coentros frescos
azeite q.b.

Preparação:

Corte o peixe me postas e descarte a cabeça. Reserve.
Descasque as batatas e corte-as em rodelas não muito finas. Descasque a cebola e corte-a em meias luas ou rodelas. Corte o pimento em rodelas, lamine os dentes de alho e corte o tomate pelado em pequenos pedaços.
Num tacho vá colocando camadas de batata, cebola, pimento tomate e peixe, temperando de sal e pimenta entre as camadas. Por cima coloque os coentros frescos e o alho laminado, regue com o vinho branco e um fio de  azeite e tape.
Leve ao lume até levantar fervura. Depois reduza - mantendo sempre o tacho tapado - e deixe cozinhar até as batatas estarem macias.
Sirva de imediato.


Bom Apetite!

Tarte de Frutos Secos e Sementes de Abóbora


Finalmente a conseguir folhear os meus novos livros de cozinha, oferecidos no natal. A deixar-me ir com as receitas que me chamam a atenção, marcando-as com post-it para ir fazendo. 
A receita de hoje chamou-me a atenção no primeiro minuto. Tanto que o livro ficou dias aberto nesta página à espera da oportunidade para finalmente fazer a tarte. Achei curioso o uso dos flocos de aveia na base, em vez da utilização de uma farinha de trigo convencional, da adição das sementes no recheio da tarte, e da versatilidade de se usarem vários frutos secos juntos, em vez de apenas a amêndoa.
Eu achei a tarte deliciosa e difícil de se parar de comer. E uma sobremesa ideal para um almoço de família durante o fim de semana.

Ingredientes:
(in “ Sem Glúten com Paixão” - Sofia Paixão, página 223)

Base:
200g de flocos de aveia
80g de açúcar de coco (podem usar mascavado)
70g de manteiga
1 ovo

Recheio:
100g de nozes
75g de amêndoas sem pele
50g de sementes de abóbora
70g de manteiga
100g de acúcar de coco (ou mascavado)
25ml de bebida de aveia (ou leite ou outra bebida vegetal)

Preparação:

No robot de cozinha coloque os flocos de aveia e o açúcar e triture até obter uma mistura fina. Junte depois a manteiga e o ovo e misture até obter uma massa.
Forre o fundo de uma tarteira de fundo amovível com a massa (apenas o fundo) e alise com uma colher ou uma espátula. Leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 15 minutos.
Entretanto prepare o recheio. No robot de cozinha coloque os frutos secos e as semnetes de abóbora e triture ligeiramente só para partir os frutos, mas sem ficarem desfeitos e farinha.
Numa caçarola coloque coloque a manteiga, o açúcar e a bebida de aveia e deixe derreter, Junte depois os frutos secos picados, envolva bem e deixe cozinhar 5 minutos, mexendo ocasionalmente.
Retire depois a tarte do forno e espalhe  recheio por cima e leve ao forno mais 15 minutos até caramelizar.
Deixe arrefecer completamente antes de desenformar e servir.


Bom Apetite!

Empadão de Puré de Abóbora com Bolonhesa de Cogumelos


Mais uma refeição sem carne nem peixe. A aproveitar as abóboras que continuam a vir no cabaz de vegetais todas as semanas, e a tentar não recorrer também aos ovos que são a minha “segurança” natural nestes dias sem carne nem peixe.
Há sempre muitas alternativas a refeições sem carne nem peixe, e desta vez decidi fazer um empadão usando os cogumelos como protagonistas e, em vez de batata usei puré de abóbora assada, que é actualmente um acompanhamento que gostamos imenso cá em casa, e que acompanha lindamente carnes assadas, por exemplo.
Aqui fica então este empadão, como sugestão de uma refeição diferente, mas que já não abdicamos cá em casa.
Espero que também gostem!

Ingredientes para 4 pessoas:

500g de cogumelos brancos frescos
250ml de polpa de tomate 
1 colher de chá de tomilho seco
3 dentes de alho
1 cebola 
azeite q.b.
sal e pimenta q.b.

1 abóbora butternut com cera de 750g
100ml de leite de coco
1 colher de sobremesa de noz moscada
nozes picadas q.b.

Preparação:

Corte a abóbora ao meio e e retire-lhe as sementes com a ajuda de uma colher. Coloque a abóbora num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal e regue com um fio de azeite. Leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 45 minutos ou até a abóbora estar bem macia. Retire e reserve.
Entretanta limpe bem os cogumelos e lamine-os.
Pique a cebola e os dentes de alho e leve ao lume, numa frigideira com um pouco de azeite, deixando refogar. Junte depois os cogumelos, tempere com sal, pimenat e o tomilho seco e deixe cozinhar em lume brando. Junte depois a polpa de tomate, envolva bem, reifique os temperos e deixe cozinhar mais uns minutos para apurar. Retire e coloque num fundo de um pirex ou assadeira que vá ao forno e à mesa.
Entretanto retire a polpa à abóbora e coloque-a no robot de cozinha ou processador de alimentos. Junte depois o leite de coco e a noz moscada e triture até obter um puré homogéneo e liso.
Coloque por cima da bolonhesa de cogumelos cobrindo tudo. Por cima polvilhe com as nozes picadas.
Leve novamente ao forno apenas para gratinar a superfície.
Sirva com uma salada de folhas verdes.


Bom Apetite!

Almôndegas de Porco com Limão em Molho de Tomate Aldrabado (com Abóbora Esparguete Assada)


Na última ida às compras lembrei-me de comprar carne picada para fazer uma coisa que já não fazia há algum tempo:  um rolo de carne, com um pequeno “twist” que vos darei conta daqui a mais uns dias. Acabei por comprar um pouco mais de carne, porque me lembrei também de fazer umas almôndegas.
Acabei por temperar esta versão de alôndegas com ervas e limão, o que lhes confere um sabor mais fresco. E em vez de um molho de tomate mais convencional, acabei a por em prática uma ideia da Donna Hay, até porque tinha em casa um frasco de polpa de tomate biológica, perfeita para isto mesmo.
A receita torna-se assim ainda mais simples e rápida de preparar, e é uma boa alternativa quando o tomate não está em época, ou não temos disponibilidade para fazer o nosso próprio molho de tomate. E para variar, usei abóbora esparguete assada para acompanhar as almôndegas, em vez do clássico esparguete ou puré!
Espero que gostem!

Ingredientes para 4 pessoas:

500g de carne de porco picada (pedi no talho para picar carne de bifanas/perna)
1 colher de chá de raspa de limão
sal e pimenta q.b.
1 gema de ovo
4 colheres de sopa de pão ralado ou farinha de mandioca
2 dentes de alho
1 colher de sopa de ervas da provença

Para o molho de tomate aldrabado:
2 dentes de alho
200ml de polpa de tomate (eu gosto de usar uma biológica do Aldi)
1 pernada de manjericão fresco
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.

Preparação:

Numa taça coloque a carne picada e junte depois o sal e a pimenta, a raspa de limão, a gema de ovo, a farinha de mandioca ou o pão ralado, os dentes de alho ralados os esmagados num almofariz ou com um utensílio próprio e as ervas da provença. Misture tudo muito bem com a ajuda de uma colher de pau, até a mistura de despegar das paredes da taça e estar unida e uniforme. Faça depois bolinhas do mesmo tamanho e reserve.
Leve depois uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e acrescente as almôndegas deixando-as ganhar cor. Acrescente o alho esmagado. ralado ou finamente picado e junte depois a polpa de tomate. Tempere com uma pitada de sal, junte o manjericão grosseiramente picado e deixe estufar um pouco até as almôndegas estarem cozinhadas, cerca de 10 minutos, mas depende do tamanho das almôndegas.
Sirva com abóbora esparguete assada (assei aberta ao meio e temperada com sal, pimenta e azeite durante cerca de 45m a 180ºC e depois “raspei” o interior com dois garfos ), ou se preferir com o clássico esparguete.


Bom Apetite!

Linguadinhos com Molho de Manteiga e Alho


Estes linguadinhos, que não são bem linguados, mas um outro parente, conhecido como línguas ou azevias (são mais pequeninos que os linguados!) vieram no nosso cabaz de peixe do Peixinho da Lota, juntamente com mais outras coisas como polvo, atum e peixe galo. Isto de morar numa cidade onde não há lota e ter entregue no conforto na nossa casa peixe de mar, já preparado, amanhado e embalado a vácuo, e pescado durante a noite, é um previlégio maravilhoso. (Para já a Peixinho da Lota faz entregas também em Viseu e Leiria, além de Coimbra!)
O cabaz chegou, e ao ver o peixe, mil receitas começam a surgir com o que se pode fazer com ele. Para as línguas - que ainda por cima são simples de arranjar para os miúdos - a ideia foi logo prepará-las num simples molho de manteiga e alho, e assim ficam prontas em menos de 15 minutos (porque são fininhas!) e ter assim uma refeição ideal para dias da semana. 
Aqui em casa todos gostaram bastante! Quando o peixe é bom e fresquinho, é preciso muito pouco!

Ingredientes para 4 pessoas:

 8 línguas (azevias) ou 4 linguados já amanhado
2 colheres de sopa de manteiga
sal e pimenta q.b.
3 dentes de alho
60g de manteiga
sumo de limão q.b.

Preparação:

Tempere o peixe com sal.
Leve uma frigideira grande ao lume com o azeite e a manteiga e deixe aquecer. Coloque depois o peixe na frigideira e deixe cozinhar cerca de 5 minutos. Vire depois o peixe e junte os dentes de alho ralados ou pisados num almofariz até estarem em pasta e envolva bem no molho de manteiga e azeite. Tempere também com um pouco de pimenta moída na hora e deixe cozinhar mais 2 ou 3 minutos. (Dependendo da grossura do peixe - e se usar linguado - , pode ter e cozinhar um pouco mais de cada lado, mas não deixe secar!)
Retire o peixe para o prato de servir e regue com o molho da frigideira. Junte umas gotas de sumo de limão e sirva de imediato.
Acompanhe com batatinhas cozidas e legumes a gosto.


Bom Apetite!

Entrecosto de Porco Preto com Laranja, Gengibre e Mel


Aos poucos entramos de vez no novo ano e novamente nas rotinas habituais. A ementa semanal já voltou a ser implementada em força, depois de nas ultimas semana do ano ter andado meia perdida entre festas, jantares e a aproveitar todas as sobras.
E uma das receitas da semana que passou foi exatamente este entrecosto meio agridoce, que todos gostaram cá em casa. 
Para nós acompanhamos com salada e “couscous” de couve flor preparado com passas, salsa, açafrão e azeitonas, mas para os miúdos, que de vez em quando torcem o nariz a estas coisas comeram tomate, cenoura ralada, alface e um pouco de massa.
Aqui fica a receita.

Ingredientes para 4 pessoas:

1kg de entrecosto de porco preto (ou outro, se preferirem) separado em ossinhos
sal e pimenta q.b.
3 dentes de alho
2 colheres de sopa de mel
1 pedaço de gengibre fresco
1 laranja
2 colheres de sopa de molho de soja
spring onions (ceboleta) para servir

Preparação:

Tempere o entrecosto com sal, pimenta, os dentes de alho laminados, o gengibre picadinho, o mel, o molho de sopa e o sumo e raspa da laranja. Envolva bem e deixe marinar.
Coloque depois numa assadeira - a carne e a marinada -  tape com papel de alumínio e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC, durante cerca de 1h20.
Ao fim desse tempo retire o papel de alumínio, e de preferir deixe alourar um pouco sem o papel.
Sirva depois polvilhado com a ceboleta picada e acompanhe com uma salada de folhas verdes e outros acompanhamentos a gosto.


Bom Apetite!

Waffles de Aveia e Maçã (sem açúcar ou laticínios)


A Maria Benedita está quase a fazer 1 ano. E conta já com 6 meses de alimentação complementar em BLW. O que significa que não houve as sopinhas ou as papinhas tardicionais. Os alimentos são apresentados “inteiros”, com cortes específicos e adaptados a este “método” e à idade da criança e as suas competências a cada momento. Agora já começa a comer “sopas” e “papas”, mas sempre pela mão dela - com muita porcaria à mistura - porque um dos objetivos fundamentais do BLW é que a criança coma sozinha, ao seu ritmo e pela sua mão... O que acontece, é que ao não lhe oferecermos as papas e sopas convencionais, acabo a “inventar” outras formas de lhe oferecer os alimentos que fariam parte dos lanches. Em vez de papas de aveia, por exemplo, faço-lhe panquecas, waffles, “bolachas” e outro tipo de alimentos mais sólidos que ela seja mais capaz de comer sozinha.
E tudo o que faço para ela, acaba também a ser aprovado pelos irmãos e por nós, porque o BLW tem também este maravilhoso princípio de todos comerem o mesmo desde o momento que a criança começa com a alimentação complementar. E sim, a Benedita come o mesmo que nós, desde os 9 meses de idade. E acabo apenas a encontrar alternativas mais simples para ela para os lanches e pequenos almoços, para diversificar e também para variar da fruta, ovos, das bolachas de milho ou de arroz, do pão e do leite (adaptado).
Por isso, e apesar destas waffles terem sido preparadas a pensar na Maria Benedita e nos seus lanches e pequenos almoços, são cozinhadas para todos. Eu gosto das minhas com Maple Syrup ou mel e uns frutos vermelhos. Os miúdos gostam de colocar iogurte e banana por cima, e a Benedita costuma comer as dela assim mesmo, simples.
E como são uma receita para todas as idades, nada melhor do que a partilhar por aqui.

Ingredientes para cerca de 12 waffles :
(chávena usada com 225ml de capacidade)

2 chávenas bem cheias de farinha de aveia (flocos de aveia triturados até ficarem em farinha)
1 colher de sopa de fermento em pó
2 ovos
1 chávena de leite de aveia
3/4 de chávena de água (uso água com gás porque acho que as waffles ficam mais crocantes por fora)
1/4 de chávena de óleo de coco derretido ou óleo de grainha de uva
1 colher de sobremesa de canela em pó
1 maçã grande aos cubos

Preparação:

Numa taça misture a farinha de aveia, a canela e o fermento em pó. Reserve.
Numa outra taça misture os ovos com o leite de aveia, a água, o óleo de coco. Junte a mistura de líquidos às farinhas e envolva bem.
Descasque a maçã e corte-a em cubos pequenos. Junte também à massa. Deixe repousar 5 minutos.
Aqueça a máquina das waffles e coloque colheradas de massa no centro das chapas. Feche a máquina e deixe cozinhar, cerca de 5 minutos ou até as waffles estarem cozinhadas. Retire e repita até esgotar a massa.
Sirva as waffles simples  - no caso dos bebés - ou com o que mais gostar: maple syrup, mel, compotas, mistura de frutos, iogurte....
Nota: se não tiver máquina de waffles experimente fazer panquecas numa frigideira anti aderente.


Bom Apetite!

Caril de Romanesno, Couve flor e Pimento Vermelho com Caju



As refeições sem carne nem peixe continuam a ser uma “prioridade” cá em casa. Pelo menos uma vez por semana, idealmente duas.
Não tenho a mínima intenção de me tornar vegetariana e muito menos vegan. Compreendo e respeito a decisão de todos, mas prefiro uma alimentação onde também há lugar para carne e peixe. No entanto concordo com a diminuição do consumo das mesmas. E faz-me todo o sentido passar a comer carne de melhor qualidade, de animais de pasto, criados ao ar livre em vez de animais de produção intensiva. E peixe maioritariamente selvagem/ de mar, e ovos de galinhas “felizes”, criadas ao ar livre. Já o fazemos há alguns anos aqui em casa. Cada vez com maior consciência dos animais que comemos, e da forma como viveram, se alimentaram e foram criados, antes de nos vir parar ao prato. Continuamos a fazer refeições de carne e peixe, mas fazemos quase com que sejam o “acompanhamento”, em vez da componente principal. Com a cozinha vegan, vegetariana e até macrobiótica tenho aprendido novas formas de cozinhar vegetais e até algumas leguminosas, de maneira que elas sejam mais apelativas, com mais sabor e diferentes texturas, e ao mesmo tempo diminuimos gradualmente a quantidade de carne e peixe que comemos a cada refeição. Não insistimos muito com os miúdos para comerem a “carninha” e o “peixinho” todo, mas insistimos para que experimentem diferentes legumes e vegetais.
Ouço dizer que há uma moda de nos tornarmos vegetarianos ou vegans, Eu acho apenas que estamos a ganhar uma maior consciência daquilo que comemos todos os dias. Do tipo de animais que queremos comer e das implicações que isso tem nas nossas vidas.
Acho realmente que é mais sustentável até uma alimentação diversificada, do que uma alimentação baseada apenas em vegetais. Mas acho sobretudo que há lugar para tudo e para todos. E que uma refeição sem carne e sem peixe por semana é um excelente compromisso para uma nova consciência alimentar e para diversificar o que colocamos nos nossos pratos todos os dias.
E assim aqui fica a primeira receita sem carne nem peixe de 2019.

Ingredientes para 4 pessoas:

1/2 couve flor
1 couve romanesca pequena
1 pimento vermelho
1 lata de leite de coco (400ml)
1 colher de sopa de pó de caril
sal e pimenta q.b.
2 colheres de sopa de óleo de coco
2 dentes de alho
1 pedacinho de gengibre fresco
1 cebola
1 tomate pequeno
piri-piri a gosto
100g de caju previamente tostado no forno ou numa frigideira

Preparação:

Separe a couve flor em raminhos assim como a couve romanesca. Corte o pimento em cubos não muito pequenos. Reserve.
Pique a cebola juntamente com o alho e o gengibre e leve ao lume num tacho juntamente com o óleo de coco. Acrescente depois o pó de caril e o tomate picado ou triturado e deixe cozinhar em lume brando durante uns minutos até a cebola estar cozinhada. Junte depois os vegetais e envolva-os bem na mistura de caril. Acrescente o leite de coco, o piri-piri a gosto, se usar e tempere com sal e pimenta. Envolva bem e tape o tacho, deixando cozinhar em lume brando até os legumes estarem macios. 
Retire depois do lume e junte os cajus tostados, mesmo antes de servir.
Acompanhe com um pouco de arroz branco e se quiser um ovo estrelado ou escalfado.


Bom Apetite!

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