Bifinhos de Frango com Presunto e Salva


Não gosto quando as pessoas saem da minha vida. Gosto ainda menos quando saem por motivos mal resolvidos - ou que nunca se chegaram a resolver. Tenho dificuldade em ultrapassar esta realidade. No meu intimo achei sempre que ainda íamos resolver esta questão. 
(Mas depois lembro-me de outra história mal resolvida e sei que, mesmo conversando, as coisas nunca mais voltariam ao que eram. É quase impossível descrever por palavra como é, de repente, a nossa melhor amiga se zangar convoco por motivos pequeninos que só tiveram sentido naquele momento. A amizade não acabou pela discussão. Morreu, quando deixamos que uma coisa tão pequena e quase insignificante não nos fizesse falar durante um bom par de anos. E que quando isso aconteceu as diferenças nas nossas vidas tivessem criado um fosso tão grande que voltar ao que éramos foi na realidade impossível. Falamos. Conversamos. Partilhamos algumas coisas… mas nunca mais seremos as melhores amigas. Acordar para esta realidade foi difícil. Fiquei magoada. Muito magoada e o mais certo é ter também magoado. Pensei que tinha ficado vacinada e que nunca mais passaria por algo igual. Nunca mais perderia amigos assim. Enganei-me redondamente.)
Falei neste assunto vezes e vezes sem conta à procura de respostas, de solução. Não queria voltar a repetir a história: “perder uma amizade parte 2”. Em busca do motivo. Falei com amigos comuns: não ligues que é mesmo assim; é feitio; dá tempo; é de luas. Todos a minimizar as minha suspeitas, a minha intuição.
O que é certo é que se passou mais de um ano sem uma troca de palavras… e ainda me lembro do clima “normal” da ultima vez que estivemos todos juntos, sem que nada pudesse fazer suspeitar do que se iria passar.
O Zé Maria nasceu, o Natal passou  - ainda lá tenho as prendas - e todos fizemos anos. Houve motivos que nos anos passados nos levaram a comemorar juntos.
Sinto que já não há nada que possa fazer quando ouço o argumento  e facto mais estúpido e nada verdadeiro acerca do “como tudo começou”. É tão ridículo que percebo que, provavelmente, esta amizade passada já não faz sentido. 
Apesar de não querer, sinto esta amizade a escorregar-me definitivamente pelos dedos. Sei que está invariavelmente perdida no dia em que descubro que, além de “desamigados” na vida, fui também “desamigada” no facebook. É tão baixo, tão pequenino, tão ridículo, tão parvo, que por momentos me vi com 14 anos a discutir  com os colegas no recreio da escola. Mas eu não tenho 14 anos… Portanto por mim ficamos por aqui. Assunto arrumado.


Ingredientes para 2 pessoas:

2 peitos de frango não muito grandes
100g de fatias finas de presunto
1 pernada de salva fresca
50ml de vinho branco
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de azeite
sal e pimenta q.b.

Preparação:

Corte o peito de frango em bifinhos finos e tempere-os com um pouco de sal e pimenta.
Envolva depois cada bifinho com uma fatia fina de presunto e com um palito prenda cem cada bifinho uma folha de salva.
Entretanto leve ao lume uma frigideira com o azeite e a manteiga e deixe derreter e aquecer.
Junte depois os bifinhos de frango à frigideira colocando a parte com a folha de salva diretamente na frigideira. Deixe cozinhar uns minutos desse lado e vire depois os bifinhos deixando-os cozinhar do outro lado. Retire e reserve, mantendo quente.
Junte depois à frigideira onde fritou os bifinhos o vinho branco e deixe levantar fervura e reduzir para metade, raspando bem o fundo da frigideira com a colher de pau.
Verta o molho sobre os bifinhos e sirva de imediato com batatinhas assadas e uma salada verde.


Bom Apetite!


38 comentários :

  1. Anónimo09:22

    :( é sempre tão difícil perder uma amizade...

    um abraço
    mae_qb

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    1. Querida mae_qb

      Claro que é... mas creio que agora já não dá mesmo para voltar atrás.
      Um beijinho,
      Joana

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  2. Anónimo09:32

    Olá Joana bom dia !
    Mais uma receita simples.mas que é certamente deliciosa,há que experimentar.

    Quanto ao que escreveu hoje,Joana não fique triste sabe os verdadeiros amigos não se vão ficam apesar de todas as adversidades.
    Será que ela era sua amiga ?? Essa sim a questão que deve colocar !!
    Mais do que isso é seguir em frente e desejar e do fundo do coração,que essa amiga tenha tudo de bom !!!
    Mas longe de si porque amigas assim...não valem a pena...nem as palavras que colocou no seu blogue
    Bejinho
    Rosalina

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    1. Rosalina,

      Provavelmente não era. Ou foi e deixou de ser. Ou... sei lá. Acho que não vale a pena ficar a pensar mais nisso.
      E a receita é deliciosa mesmo.

      Um beijinho,
      Joana

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  3. As verdadeiras amizades não desaparecem....
    Adorei a sugestão dos bifinhos.
    bjinho

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    1. Ratolinha,

      Eu também pensava que não....
      Um beijinho,
      Joana

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  4. Anónimo10:06

    Joana,

    Que maravilha, ainda não tive tempo de preparar o jantar de hoje e já tenho mais uma ideia óptima para o de amanhã! :D
    Quanto à outra partilha de hoje...pois, conheço essa desilusão e essa tristeza e também percebi, a duras penas, que aquela pessoa que eu chamava de "melhor amiga" afinal não podia ser senão uma conhecida... determinei-me a dar importância, atenção, afecto e confiança a quem mo dava sem hesitações e dúvidas, nomeadamente no meu marido e filho.
    Beijinho
    Raquel

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    1. Raquel,

      Gosto sempre de ajudar com ideias e sugestões diferentes.
      O caminho tem mesmo de ser seguir em frente e dar atenção a quem merece.
      Um beijinho,
      Joana

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  5. Anónimo10:13

    Sei bem do que fala por estar a passar / ter passado por uma situação idêntica com uma amizade (???) que durou mais de 20 anos e que me leva a questionar se alguma vez existiu verdadeiramente...
    Ana

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    1. Ana,

      É essa a questão que eu também coloquei ao longo deste ano. Por isso acho que chegou a altura do ponto final.

      Um beijinho,
      Joana

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  6. Também me sinto assim, mas que há a fazer? Por vezes são coisas tão pequenas e que não valeria a pena dar importância.

    Adorei a receita.

    Beijinho

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    1. Marcia,

      Pois, tudo começou por nada... e acaba por causa de tudo. É a vida.
      E fico contente que tenha gostado da receita.
      Um beijinho,
      Joana

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  7. Às vezes a vida faz-nos isso e temos de aceitar e seguir por muito que nos custe.... E não quer dizer que a pessoa não fosse mesmo sua amiga. Por muito mesquinhos que os motivos fossem, se calhar a ela tb lhe custou e tomar essa atitude radical foi a forma que ela encontrou de arrumar o assunto do lado dela.Cada qual resolve o assunto da maneira que lhe é menos doloroso.
    Falo-lhe com muita experiência de causa, pois infelizmente a resolução do "nunca mais caio nessa" raramente resulta! Pode ser que com a maturidade vá lá, mas eu sou uma pessoa de pessoas e parece-me que isso nunca há-de mudar. :)
    Ganhamos muito e perdemos às vezes. E o que ganhamos é que importa. O que perdemos serve para crescermos!
    Um beijinho e adiante! :)

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    1. Patrícia,
      Falhamos ambos. A culpa nestas coisas nunca morre solteira. E claro que tudo nos ajuda a crescer e a ganhar maturidade.
      Obrigada pelas suas palavras.
      Um beijinho,
      Joana

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  8. Anónimo13:20

    Curioso e pertinente assunto.
    Digo desde sempre que o meu marido é o meu melhor amigo e é, mas também tinha uma amiga de há mais de 20 anos que sempre me acompanhou e eu a ela. Casámos, tivemos filhos e estivemos sempre presentes uma para a outra, no entanto, a verdade é que me desiludi quando ela me disse quem tinham escolhida para madrinha da filha dela (não era eu nem nenhum familiar) e confesso que fiquei desiludida e triste, mas foi a escolha dela. O tempo passou e as coisas nunca mais foram as mesmas e na última vez em que estivemos juntos foi tão estranho, tão forçado, tão rápido, que nem sei porque insisto.
    Talvez deva simplesmente resignar-me ao facto que nada voltará a ser como antes.
    AndresaCosta

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    1. Andresa,

      Foi mesmo isso que pensei.
      Mesmo que esta questão seja ultrapassada, nada nunca mai será como dantes.
      Obrigada pelas palavras.
      Um beijinho,
      Joana

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  9. Anónimo13:53

    Isto é saltimbocca! Adoro!

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    1. Sim, é uma espécie de saltimbocca, porque a versão original é feita com bifinhos de vitela.

      Um beijinho,
      Joana

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  10. Joana, como eu a compreendo. Também tenho uma amiga de á + de 30 anos, partilhamos tanta coisa juntas, tantas lagrimas, tantas risadas, o nascimento dos nossos filhos, as ausencias dela para o estrangeiro... tanta coisa, uma vida, e agora com pequenas futilidades, fomos nos afastando, deixando de falar, e hoje, analisando friamente, já nem sei porquê... ninharias, mudança de habitos, novos amigos, falta de tempo... deixei morrer uma amizade, que prezava tanto e que me deixa muita saudade, mas os habitos estão instalados e ela já não faz parte deles, somente na imensa saudade que tenho dela, e que sei nunca mais será a mesma, já tentamos mas a frieza e boa educação estão presentes mas a amizade pura de antigamente, essa já adormeceu e tenho medo que para sempre, e o que mais magoa, é que fui eu que comecei e já não sei porquê... só sei que a ferida ainda doi.

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    1. Claro que doi. Pelo que partilhamos, pelo que vivemos juntos, pelos bons momentos que foram bastantes... Mas é preciso perceber quando não há nada a fazer.
      Creio que chegamos a esse ponto.

      Um beijinho,
      Joana

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  11. Anónimo16:30

    Joana,
    Permita por favor um reparo de alguém que a segue há muitos anos, tem os seus livros todos e gosta de a visitar diariamente alegrando-se quando partilha as suas alegrias e entristecendo-se com as suas tristezas.
    Compreendo a sua mágoa e o seu ressentimento com o assunto em questão, mas o tom do seu post parece a quem um lê um recado velado à sua "amiga". O facto de ter escrito o post revela por si só que o assunto não está arrumado. E não me parece que o melhor sítio para o arrumar seja publicamente num blog que é um dos mais lidos do país. A Joana é superior a isso.
    Permita por favor este reparo que lhe faço com todo o respeito, admiração e carinho que tenho pelo seu percurso e pelo seu trabalho.
    Patrícia

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    1. Patrícia,
      Depois de ler o seu comentário, voltei a ler o que tinha escrito. Não foi minha intenção escreve-lo como um "recado", mas sim como um desabafo de um assunto que me magoou tanto que senti necessidade de o "expor" desta forma. Escrever este post foi uma espécie de catarse dos meus sentimentos por uma amizade que me parecia tão franca e honesta que pensei que era para a vida.
      (Arrumar "publicamente" o assunto é uma forma de o fechar definitivamente - não creio é que este seja um dos blogues mais lidos do país!)
      E posso ser superior a muita coisa. Mas sou humana, e tenho muitas falhas, muitas "dores" e sinto-me magoada por alguém que me era tão próximo... Eu quero que o assunto fique arrumado, mas tenho a certeza que daqui a muitos anos ainda vou andar a pensar nisto...
      E claro que lhe permito o reparo. É por isso que eu gosto tanto dos meus leitores, sempre a chamarem-me à razão, a serem tão honestos e sinceros como eu tento ser para eles.
      Obrigada Patrícia.
      E um beijinho.
      Joana

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    2. Anónimo12:40

      Joana,
      Permita-me juntar-me à Patrícia. Também eu a sigo há muito tempo, tenho todos os seus livros e uma enorme admiração por si. Tenho feito inúmeras receitas suas, sempre com sucesso, fora as que servem de inspiração, pelo que tenho muito a agradecer-lhe. E também acho que o seu blog é um dos mais lidos do país, pelo menos entre os de "culinária".

      Mas também acho que, recado ou desabafo, este não é o local próprio para este tipo de mensagem.

      Um beijinho e continue o seu bom trabalho.
      Antonieta

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    3. Anónimo12:47

      Possivelmente também teve a sua dose de culpa nesta história, não me parece que uma publicação desta num blog de tanta visibilidade seja inocente! Isto faz lembrar as falsas vítimas. Peço desculpa pela sinceridade. Ana

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    4. Antonieta e Ana,
      Este blogue vive de receitas. Mas desde há muitos anos que vive também dos meus desabafos pessoais e das minhas alegrias e tristezas. Desabafar acerca de uma amizade perdida é igual a desabafar acerca da minha infertilidade, por exemplo. Para mim isso torna o blogue humano.
      De qualquer maneira não refiro nomes, nem pormenores que identifiquem a pessoa em causa. Claro que haverá algumas pessoas - meus amigos muito próximos - que poderão identificar de quem estou a falar. Mas eles conhecem a história e todos os pormenores acerca dela. Para mim o desabafo fez sentido, e nunca o coloquei como um recado - até porque a pessoa em causa sabe exatamente o que eu penso e acho e mesmo que aqui viesse ler o que escrevi, não seria nada que já não soubesse.
      Aceito, claro, e sem nenhum desconforto a vossa opinião. Se assim não fosse não manteria um blogue publico, não escreveria o que escrevo, nem publicaria os vossos comentários - e muito menos responderia.
      Para a Ana em concreto, permita-me apenas que também eu lhe diga uma coisa: em parte alguma me "viu dizer" que eu não tinha culpa. Pelo contrário, se se quiser dar ao trabalho de ler a minha resposta a alguns outros comentários, poderá ler em alguns deles que ambos tivemos culpa, porque nestes casos a culpa "nunca morre solteira".
      Claro que eu também tive culpa! E quanto a ser uma falsa vítima... nunca vim para aqui fazer-me de vítima. Eu disse apenas que fiquei magoada com o fim desta amizade, independentemente do lado de quem está a culpa ou a razão. Nunca em parte alguma disse/escrevi, que fui abandonada nesta amizade e que eu era perfeita e que fui sempre a melhor amiga.
      A Ana não me conhece pessoalmente, mas se me conhecesse saberia eu eu de vítima tenho muito pouco - e presumo que provavelmente também não segue muito o blogue, porque já o teria percebido à muito. E quando somos sinceros nunca, mas nunca devemos pedir desculpa!
      Remato também com uma dose de sinceridade. Dizem que este não é o local para este tipo de desabafos e que o desabafo não parece "inocente". No entanto publico "às claras" o que sinto e a minha opinião (que a pessoa em causa sabe e conhece - muito antes de aparecer aqui). Seria melhor andar a dizer mal dela, como a maioria das pessoas faz, às escondidas, aos amigos comuns, aos cochichos? Não me parece.
      Mas pronto. Todos temos direito à nossa opinião e à nossa maneira de estar na vida.
      E agradeço desde já a vossa frontalidade.
      Um beijinho,
      Joana


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    5. É impossivel, para alguém que tem um blogue, separar o blogue de toda a sua vida privada. Há sempre um desabafo, uma partilha sobre um assunto da nossa vida. É por isso que alguns blogues vivem e crescem e outros morrem rapidamente. Porque não têm nada pessoal, não têm sentimentos, não têm partilhas de bons e maus momentos, como este tem! Gosto muito, desde que conheci não abandonei mais e admiro muito a Joana.

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    6. Helena,

      Obrigada pelas suas palavras. Mas é normal existirem interpretações diferentes às mesmas coisas, e parece que nem todos as percebem como a Helena ou como eu, quando publiquei este texto...
      Um beijinho,
      Joana

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  12. Anónimo19:39

    D Joana normalmente diz-se que os "cães ladram e a caravana passa". Sei que não é fácil mas não dê importância a essas supostas amigas, pois pessoas assim não são dignas da nossa amizade.

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    1. O tempo cura muitas coisas, e também ajudará nesta história.
      Não acho que não tenha sido digno da minha amizade. Fomos dignos da amizade que tinhamos um pelo outro. Mas as circunstâncias e os mal entendidos "minaram-na". E parece-me que agora não há mesmo nada a fazer.
      Um beijinho,
      Joana

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  13. Fiquei com água na boca... Huuuuuuummmmmmm!!!
    Beijos Márcia (Rio de Janeiro - Brasil)
     
    http://decolherpracolher.com.br

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  14. Joana... também já me aconteceu algumas vezes perder bons amigos, desses que a gente na altura julga que vão seguir pela vida fora. Os motivos foram vários, desde a simples mudança de vida e de terra, a zangas mais ou menos graves. O certo é que mesmo os que "voltaram" já não "voltam" da mesma forma. a centelha apagou-se, somos amigos, mas já não os melhores do mundo... Mas há uma coisa que penso sempre: independentemente do "agora", houve uma altura em que realmente aquelas pessoas foram muito especiais, marcaram a minha vida, partilharam comigo alegrias e tristezas, apoiaram-me e deram-me força e vice-versa, fomos uns para os outros o que tínhamos de ser naquela altura da vida! Não devemos pensar que quem ficou para trás foi um falso amigo, afinal nem tudo tem de ser para sempre, nós mudamos, os outros e o que nos rodeia muda... Guarde as boas memórias, que as há de certeza e siga em frente que a vida ainda vai no início! :)

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    1. Assunção,
      Claro que houve coisas muito boas. Tenho inúmeras boas recordações. E é claro que isso me vai acompanhar para a vida... Não acho que tenha sido uma falsa amizade, mas sim uma amizade que, por culpa das duas partes falhou. Falhou e nunca mais vai voltar a ser como dantes. É a realização desse facto que me magoa.
      Obrigada pelas palavras.
      Um beijinho,
      Joana

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Boa noite.

    À parte da receita maravilhosa vão desculpar-me as pessoas que não receberam bem este post.
    A autora do Blog sempre seguiu esta linha: receitas e momentos de partilha... foi um dos motivos que me fez adorar o primeiro livro... aquela partilha de momentos pessoais (ainda lembro da caça ao mau cheiro da cozinha depois de umas compras de...peixe!). Se aceitamos ,e gostamos de partilhas de momentos altos, como a vitória sobre a infertilidade e o nascimento deste lindo e abençoado bebé, também temos que aceitar partilhas de momentos menos bons.

    Joana: quanto ao assunto propriamente dito, sem saber porque, minha comadre afastou-se de mim. Fiquei imensamente triste... uns anos depois (em que nos víamos apenas para troca de prendas à afilhada) tivemos uma conversa. Continuei sem saber o porque mas ela pediu-me desculpas (eu em prantos...). Claro que as coisas não ficaram iguais. Para minha alegria, há cerca de um ano, temos nos aproximado lentamente, mas com um carinho enorme. Adoro a minha comadre e tenho a certeza que ela gosta de mim também. Estamos no bom caminho e espero que a Joana também consiga percorrer essa estrada.

    Beijinhos carinhosos.

    Sónia
    www.minhacasinhaeassim.blogspot.pt

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    1. Sónia,

      Obrigada pelas suas simpáticas palavras.
      Não sei se o final será feliz - porque neste momento sou eu que não quero - mas nunca se sabe. Ás vezes é preciso dar tempo.
      Um beijinho,
      Joana

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  17. Joana, a quantidade de pessoas que se comportam como se tivessem 12-14 anos com mais 30 ou 40 anos em cima ;) Força, que o tempo cura tudo! E realmente, só faz mesmo falta quem está de verdade na nossa vida :) Bjinho grande!

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    1. anjo de Mel,

      O tempo cura mesmo tudo.Ou quase tudo.
      Um beijinho,
      Joana

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