Queques de Abóbora com Canela
Na história da Gata Borralheira (ou Cinderela) há uma madrasta má e duas irmãs feias que carregam com trabalho a irmã bonita e boazinha. Um dia recebem um convite para uma festa no palácio real onde um belo príncipe escolherá a sua esposa e com quem viverá feliz para sempre. As irmãs feias estão preparadas para irem à festa com lindos vestidos enquanto a irmã boazinha vestida nos seus farrapos habituais nem sonha em ir à festa. Aí surge a fada madrinha e os ratinhos ajudantes e, de repente, a irmã boazinha e bonita está resplandecente num lindo vestido e sapatinhos de cristal. Uma abóbora é transformada em carruagem e uma regra é estabelecida: estar em casa antes da meia-noite. A menina bonita vai há festa, o príncipe apaixona-se e, ao sair antes da meia-noite, perde um sapatinho de cristal. O príncipe desesperado procura por todo o reino até encontrar a menina a quem pertence o sapatinho e, ao encontrá-la, vivem felizes para sempre.
Mas as histórias de encantar já não são o que eram. Agora as madrastas até são boazinhas e é mais provável que sejam as irmãs feias a sofrer de bullying. Só se é convidado para uma festa importante se se pertencer ao meio ou conhecer alguém que pertença, nem que seja o porteiro que sorrateiramente nos deixa entrar. Os vestido até podem ser lindos mas provavelmente são emprestados e não há fadas madrinhas, porque as fadas não existem e as madrinhas só dão presentes na Páscoa. Os sapatos de cristal deram lugar aos louboutin de 15 cm. Não há hora para chegar a casa e portanto o sapato só pode ser perdido porque entretanto já ninguém aguenta estar em cima daquilo ao fim de algumas horas. Obviamente que o rapaz - provavelmente mediático- quer é sair com a irmã gira, independentemente dela ser ou não boazinha, e ainda bem que lhe pediu o número de telemóvel e não vai atrás da miúda a quem serve o sapato 37 ou seria uma tarefa sem fim à vista. Provavaelmente até vão viver felizes para sempre, não é certo é que seja um com o outro. Ah, e a abóbora? Claro que não se transformou em carruagem (até porque o Luís de Matos tem mais que fazer) e as abóboras apenas se transformam em sopas, compotas ou em queques deliciosos como estes.
Ingredientes para cerca de 12 queques:
(adaptado de Good Food - Outubro de 2011 - pág.81)
175ml de óleo de girassol
175g de açúcar mascavado claro (ou açúcar amarelo)
3 ovos
1 colher de chá de essência de baunilha
200g de abóbora ralada
100g de passas
1 limão
2 colheres de chá de canela em pó
200g de farinha com fermento
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
Preparação:
Junte os ovos com o açúcar, a baunilha e o óleo e misture bem.Acrescente depois a abóbora ralada, a raspa da casca do limão e as passas. Mexa bem e acrescente a farinha, a canela e o bicarbonato de sódio e envolva até os ingredientes estarem bem combinados.
Divida a mistura pelas formas de queques previamente forradas com caixinhas de papel frisado e leve a assar no forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 25 minutos.
Sirva com uma chávena de chá quentinho.
Bom Apetite!
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Bonita estória amiga, hehehee gostei muito
ResponderEliminare os queques ficaram maravilhosos bjokitass
A Joana estava mesmo inspirada quando escreveu o post! Uma ficção muito próxima da realidade.
ResponderEliminarQuanto aos queques, vou experimentar pois adoro abóbora!
Adorei o texto e fiquei a saber do ilusionista Luís de Matos, não conhecia.
ResponderEliminarOs queques estão lindos.
Beijo
Vânia
Estavas inspirada!
ResponderEliminarTexto espectacular, que mostra muitas das atitudes fúteis dos nossos dias. Adorei!
E já agora...os queques têm um óptimo aspecto!
http://mefrancesca.blogspot.com
Que bom aspecto tem estas delicias. Beijocas*
ResponderEliminarIsso é que é imaginação! Só pelo texto vale a pena fazer os queques!
ResponderEliminarBjs
Adorei o texto e os queques:)
ResponderEliminarVou experimentar de certeza!
Bjs
isis
hum parece-me bem...beijod
ResponderEliminarhahaha, boa perspetiva dos tempos atuais!
ResponderEliminarA abóbora é que tive um bom fim ...
Beijocas
Paula
O texto está fantástico, gostei da nova versão da cinderela muito mais realista, principalmente porque é tudo um conto de fadas...de facto hoje em dia já nada é como era.
ResponderEliminarA abóbora ficou muito bem nesses queques e a canela foi um bom par!
Bjs
Muito boa esta nova versão da Cinderela mas os queques não ficam nada atrás. que aspecto delicioso :)****
ResponderEliminarVou apontar mais esta ;) Bjinhos!
ResponderEliminarQue delicia de queques. Ficaram mesmo lindos!!!
ResponderEliminarBjokas
Adorei!!
ResponderEliminarEsta história está magnífica e também com muita animação, para os tempos de hoje!
Cinderela; abóbora; queques e canela olha que combinam na perfeição!
Parabéns!
Bjos
Adorei!!
ResponderEliminarEsta história está magnífica e também com muita animação, para os tempos de hoje!
Cinderela; abóbora; queques e canela olha que combinam na perfeição!
Parabéns!
Bjos
Aproveitando que o forno estava quente de um belo gratinado de peixe, fi-los ontem ao almoço e foram aprovadíssimos!
ResponderEliminarAcompanharam um belo chá de hortelã pimenta ao lanche. ;)
Coloquei um pouco menos de açúcar e triturei a abóbora, em vez de a ralar.
Maravilhosos e, de certeza, a repetir!
Bjinhos
Lilla
Experimentei e, como sempre, ficaram óptimos!!! Obrigada
ResponderEliminarE pronto até uma simples receita contada por uma versão moderna faz toda a diferença... Excelentes blog, adoro o livro já Cuscei o da minha colega, mas já pedi de presente para o natal...
ResponderEliminarjinhos xana
bons que se fartam! ;)
ResponderEliminarJá fiz e ficaram muito bem.Usei a bimby e piquei, ligeiramente, as uvas passas...
ResponderEliminarObrigada
ju
http://manasecompanhia.blogspot.pt/2012/11/queques-de-abobora-e-canela-ju.html
Que linda história!
ResponderEliminarVou levar a receita e transformar uma abóbora que tenho ali no meu laboratório de transformações (cozinha)em lindos e deliciosos queques.
Bjs
Já experimentei e vou publicar no Iguarias P'ra Gulosos.
ResponderEliminarAdoramos.
Obrigado
Bjs
fiquei com uma duvida ... a abobora é cozida ou usa-se crua? bjinhos
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