Eu sei que isto se está a tornar um bocado repetitivo. Mas o que posso eu fazer? As frutas e os legumes vão chegando cá a casa e eu tenho que cozinhar com eles. Mesmo que isso implique descobrir as 1001 maneiras de utilizar pêssegos e ameixas, courgetes, espinafres e feijão verde. Desta vez foram as ultimas ameixas que vieram de casa dos avós e estavam desesperadamente a precisar de ser consumidas.
Saiu um bolo preparado em minutos, mas que eu achei maravilhoso porque tem uma ligeira acidez dada pelas ameixas que se mistura com o bolo amanteigado. Uma receita que pouco ou nada tem de novo e que se faz tantas vezes cá por casa utilizando a fruta que está a precisar de ser comsumida. Desta vez umas ameixas amarelas e um bolo para fazer no fim de semana. Mesmo se estiver de férias.
Ingredientes:
350g de ameixas descascadas, sem caroços e partidas em pedaços
3 ovos
125g de manteiga
125g de farinha
125g de açúcar + para polvilhar
Preparação:
Unte muito bem uma forma redonda e forre-a com papel vegetal untando-o também. Polvilhe depois generosamente com açúcar e cubra com as ameixas já partidas em pedaços.
Misture depois a manteiga com o açúcar, os ovos inteiros e a farinha e
coloque sobre a mistura das ameixas
Leve a forno moderado 180ºC durante 30 minutos ou até o bolo estar
cozido. Deixe arrefecer ligeiramente antes de desenformar.
Bom Apetite!
Tem muito bom aspecto :o) já comia uma fatia :o)
ResponderEliminarBeijinhos
Elisabete Cruz
http://tralhasepanelas.blogspot.pt/
Adoro, adoro ameixas!
ResponderEliminarTambém já comia uma fatia! :)
Está lindo! Um sucesso assim que chega à mesa e de certeza de servir e repetir - fantástico
ResponderEliminarbom fim de semana
O bolo tem um aspeto delicioso!
ResponderEliminarObrigada pela sugestão, pois já não sabia o que fazer com as ameixas que entram cá em casa.
(http://saborescomtempo.blogspot.pt/)
Tenho imensas ameixas vermelhas tb vindas daqui e dali :)
ResponderEliminarEsta solução parece-me muito bem, tal como a compota de ameixa!
Ameixas com ou sem pele?
Simples, fácil e óptimo p aproveitar fruta em excesso de stock :) Bjinhos e bom fds.
ResponderEliminarÉ assim, gosto muito das suas receitas e tal, mas já não é a primeira vez que utiliza a expressão "estavam desesperadamente a precisar de ser consumidas" ou "tinham que ser consumidas" como se por ter em casa tivessem que ser obrigatoriamente consumidas! Eu sei que não estraga ingredientes nem comida e por isso aproveita-a em receitas, mas já pensou em da-la? de certeza que tem algum familiar ou vizinha que iria apreciar o gesto. Eu por aqui pouco me dão, mas quando me aparecem cá com sacos de tangerinas e laranjas o meu primeiro pensamento não é o que fazer com elas, mas sim distribuí-las por quem conheço. Mais, tenho me aventurado nas plantações porque tenho espaço de sobra, mas a experiência é pouca e daí poucas coisas vão dando fruto. Ha meses que tenho pepinos, espinafres e ovos e em vez de magicar coisas para fazer com eles, porque congelar não é a solução para tudo (nem sequer ha espaço), faço os possíveis para dar a quem gosta ou precisa. Portanto essa obrigatoriedade que se impõe a si mesma de ter que gastar tudo o que aparece ai em casa, faz-me um bocado de confusão. Já pensou bem nas consequências do seu habito? Se tem em quantidade, vai fazendo em quantidade, mesmo que não precise lá sai um bolo, um doce e mais não sei que, logo também vai gastando em vez de poupar, porque os bolos não se fazem só da fruta não é! Ahh e se faz também come... Dizer que da muitos jantares e que os bolos são feitos para essas ocasiões não é desculpa porque sabemos que todas as semanas faz bolos e doces, portanto uma pergunta paira no ar: também sente obrigatoriedade de comer aquilo que faz?
ResponderEliminarCaro anónimo,
ResponderEliminarAcho muito interessante o seu comentário e, apesar de se esconder atrás do anonimato, continua a merece uma resposta.
Eu dou muitas coisas e o que me dão é por si já uma distribuição. O que cá vai chegando em abundância é ainda distribuido pelos amigos e outros familiares. Mas mesmo assim há coisas - principalmente a fruta - que precisa efectivamente e desesperadamente de ser gasto. Sabe porque? Porque a maioria da fruta que cá chega - como as ameixas e os pêssegos - vem já demasiado maduras e tocadas e ainda fazem alguns kilómetros para cá chegar. Apesar de ainda assim ir dando a fruta, a que cá fica está quase sempre pronta a consumir e muitas vezes não dura mais de 2 ou 3 dias sem se estragar e mesmo no frigorífico. Sabe, é que afruta que não é tratada e muitas vezes apanhada do chão, porque os meus avós não vivem onde cultivam as coisas e não podem ir colhendo à medida das necessidades. Portanto eu dou muitas coisas e as pessoas agradecem o gesto, claro. Quem não gosta destas pequenas ofertas? Mas com o resto que não consigo consumir em 2 dias e não consigo oferecer prefiro aproveitar desta forma do que deitar fora.
Além disso, e tal como diz, eu gosto de utilizar tudo aquilo que me aparece cá em casa, pois não gosto de desperdiçar. Se posso congelar abóbora e courgete para todo o ano - porque ao contrário de si tenho o espaço - porque não o hei-de fazer. Partilho os excessos e acondiciono o restante para mim, para mais tarde utilizar. E na minha opinião é optimizar os recursos que tenho.
Quanto à observação de "fazer em quantidade porque tenho em quantidade" e as "consequências deste habito" é também uma questão de, lá está, hábito. Faço as compotas - e sim, gasto açúcar e gás e tempo - mas os muitos frascos têm sempre destino. Porque também eles são oferecidos e partilhados entre amigos e familiares durante o natal. São a minha singela oferta em forma de cabaz. Faça em quantidade compotas e afins sempre com a ideia dos cabazes em mente. Estamos no início de Agosto e muitas coisas estão já preparadas para oferecer, fruto dessa mesma abundância e obrigatoriedade de gastar tudo o que tenho. Curiosamente não gasto para mim, mas sim para poder mimar os outros.
E sim, faço um bolo todas as semanas. E quando o faço para além da fruta, gasto açúcar, ovos e farinha. Mas o que o anónimo não sabe é que dos bolos que semanalmente faço cá em casa, são para partilhar. Uma parte para a minha avó, que adora comer um pouquinho de bolo com o café, mas que por ter 83 anos já não tem vontade de fazer bolos. Levo à tia do meu marido que também gosta de um bolinho e tem uma doença crónica degenerativa que a impede de a ter uma vida normal e, portanto não cozinhar, e gosta quando eu lá chego com bolo para o lanche. Partilho com os meus pais quando lá vou almoçar e levo para casa dos amigos que não cozinham e gostam destes mimos. E o bolo que habitualmente é feito todas as sextas feiras, nunca chega a domingo depois de tão bem repartido por quem não pode fazer.
Portanto, e como vê a obrigatoriedade de cozinhar o que tenho é também uma forma de partilhar. A forma que me dá mais prazer partilhar é cozinhando aquilo que tenho a sorte de ter em excesso.
Tentar fazer passar a imagem de que sou uma maníaca egoísta que deseperadamente gasta tudo o que tem para não dar a ninguém é errado, e, principalmente falso. É a sua opinião, que aqui fica registada e por mim contrariada, apesar de ter quase a certeza de que o anónimo continuará a pensar da mesma maneira e a ter a mesma opinião sobre mim apesar de tudo o que aqui escrevi. Mas, não "sofro" com a sua opinião, pois se há algo que tenho aprendido nos meus anos de vida é que é impossível agradar a todos, e que haverá pessoas que nunca pensarão como nós.
E já que pergunta, também gosto muito de comer o que eu faço e também o que os outros fazem!
Joana Roque
http://receitas-da-lara.blogspot.pt/2012/08/bolo-de-ameixa-amarela.html
ResponderEliminarConcordo plenamente Joana!
ResponderEliminarE, sinto me verdadeiramente privilegiada por ler e cozinhar receitas de um blogue de quem tem plena consciencia de o que é o desperdicio e faz os possiveis para o combater!
Continue assim, a orgulhar cada leitor do blogue!
Os meus cumprimentos e felicidades.
Realmente é triste, porque se existe sentimento que a Joana passa é mesmo a da partilha, o carinho em todo o que faz que nos mostra nos seus dois blogues à muito tempo que sigo nem sempre comento e digo é uma referência muitos muitos parabéns pelo seu trabalho, e o bolo parece-me óptimo :) beijinhos
ResponderEliminarA receita certa para aproveitar as ameixas que se "arrastam" pela minha cozinha!
ResponderEliminarJá lhe disse que o "Feito Em Casa" tem sido um dos meus livros de cabeceira? Eu sei, eu sei, livros de culinária na cabeceira?! Que se há-de fazer?... Bjs
Ainda me custa a crer cm há pessoas q ñ gostam de algo, mas insistem em 'consumir'... dps vêm dizer mal... Se ñ gostam 'comam' menos ou simplesmente 'não comam', agora ñ venham criticar uma postura q nem tem nada a ver com aquilo que proclamaram... Ainda por cima, nem se identificam! Isto da internet veio dar 'voz' a mts 'cobardes' q se escondem atrás do monitor, enfim. Joana, CONTINUA ASSIM, q nós gostamos e admiramos-te imenso! Acho q só quem ñ sabe interpretar o q escreves e quem ñ te segue, pensa q és uma egoísta e q desperdiças. Bjinhos e boa semana!
ResponderEliminarOi Joana, que coisa dificil de se aceitar.Sua vida pertence a você e o que você faz dela é problema seu.Ainda bem que para um que se desagrada existem mil que se agradam.Paz e bem pra você.Seu bolo ficou divino.Beijos e boa semana.
ResponderEliminarO blog é publico e como tal tenho liberdade para questionar tudo o que nele é escrito, portanto não se tratam de invenções, tratam-se de questões. Leio e interpreto o que aqui é escrito e nunca a autora deste blog disse que distribuía as frutas e os legumes que recebia em quantidade (tive o cuidado de verificar, disse-o apenas uma vez (julho 2009)). Não lhe chamei egoísta, de modo algum, pois sei que o que cozinha com os ingredientes que tem em quantidade quase sempre partilha em jantares ou oferece no Natal. Mas creio que a ideia que a autora me passa é de uma gastadora compulsiva, porque não pode ver as coisas se estragarem que têm desesperadamente que ser transformadas em algo para serem consumidas!!! Nos tempos que correm, transformar nem sempre é sinónimo de poupar, às vezes mais vale deitar fora do que estar a fazer algo que se pensar bem bem em consciência, é perfeitamente desnecessário.
ResponderEliminarCaro anónimo,
EliminarPor o blogue ser publico, e por "questionar" o que nele partilho é que o seu comentário está publicado, à vista de todos, e eu respondi às suas "questões". Em nenhuma altura digo que está a inventar - disse apenas que está a fazer passar uma imagem errada da minha pessoa. Tal como o anónimo pode vir aqui questionar-me, eu venho aqui esclarecer, até porque esta "casa" é minha.
Como deve calcular, de cada vez que recebo frutas e legumes, não venho aqui dizer a quem as distribui. Não tenho que dizer ou deixar de dizer. Tal como o anónimo pode questionar tudo o que aqui é escrito, eu posso escolher escrever o que quero.
O facto de aqui partilhar receitas e ideias de como utilizar as muitas frutas e legumes que estão ao meu alcance é uma forma de ajudar outras pessoas a rentabilizarem os recursos que têm. Se querem fazer um bolo e por acaso têm ameixas em casa a precisarem de ser consumidas, porque não fazer um bolo de ameixas em vez de um bolo de chocolate ou de iogurte.
E realmente ainda gostava de perceber onde é que foi buscar essa ideia de gastadora compulsiva que me deixou aqui a rir até às lágrimas. Se há algo que sou é bastante cosnciente do meu dinheiro, mas como já lhe disse anteriormente a opinião que tem de mim já está formada e nada mais do que eu lhe diga a vai mudar, e portanto não adianta estarmos aqui a "bater na mesma tecla."
Realmente não posso ver as coisas a estragarem-se e sempre que possível transformo-as para serem consumidas. O que o anónimo não percebe, ou não quer perceber, é que essa transformação ocorre quando estou a fazer o almoço, o jantar, ou a pensar "adiantado" nos meus cabazes de natal. É por isso que, ao contrário do que afirma é economia doméstica. Porque em vez de cozinhar outra coisa qualquer, cozinho o que está a necessitar de ser consumido. Se faço um bolo todas as semanas (para partilhar, não se esqueça!), faço com as frutas que necessitam de ser utilizadas em vez de fazer um bolo com ingredientes que não tenho ou que teria de comprar. Para si poderá ser desnecessário fazer as compotas, e gastar o dinheiro no açúcar e no consumo de gás. Mas eu faço-as com muito prazer e ofereco-as no Natal. E isso para mim não é desnecessário, mas faz parte da minha maneira de ver a vida e de viver.(Que não deverá ser questionada por quem não me conhece, mas se acha no direito de a questionar porque, afinal, tenho um blogue que é publico!)
Além disso aqui não estamos a falar de poupança, mas sim de aproveitar recursos, pelo que a sua preocupação com a poupança, ainda que válida e consciente, não é a razão de ser desta questão ou deste blogue.
Aqui são apenas dadas algumas ideias e caberá a cada um, dentro dos seus orçamentos e do seu modo de vida, aproveitar ou não as ideias partilhadas. Porque cada um de nós é senhor na sua casa. Eu na minha e o anónimo da sua.
Eu concordo em discordar consigo. E espero que faça o mesmo.
Joana Roque
Nossa que receita maravilhosa gostei muito do seu blog tem cada receita de agua na boca parabéns
ResponderEliminarJá agora se poder de uma olhada no meu blog bjo e boa sorte vou seguindo o seu blog
Considero incríveis os comentários que acima li feitos pela pessoa que não tem sequer a ombridade de se identificar, o dito "anónimo". Agradeço imenso à Joana porque me inspira diariamente com as suas receitas práticas, simples, deliciosas e cujos ingredientes tenho sempre na cozinha, e se não tenho são fáceis de encontrar. Graças a si no ano passado poupei imenso dinheiro em prendas de Natal porque fiz licores em casa, já para não falar no quão divertido foi para mim e para o meu marido prepará-los. Este ano vou aventurar-me nas compotas (a marmelade de limão ficou incrível), já que sim, poupa-se dinheiro e a família e os amigos ficam deliciados com o "acto de carinho". Quanto ao que lhe dão: ninguém tem nada a ver com isso. Lê quem quer, imita quem quer. É verdade que as pessoas têm o direito de dar a sua opinião, mas até a liberdade de expressão tem limites, nem que sejam os do bom senso e do respeito mútuo! Muito obrigada por me ajudar a cultivar a paixão pelos alimentos e pela arte de fazer magia na cozinha, muitas vezes aproveitando sobras, fruta "magoada", legumes "passados"...Queria eu poder receber esses "excessos" da minha família, infelizmente estão nos Açores! Ah! E também adoro fazer um bolinho ao fim de semana, adoro receber os amigos em casa, já instituímos os jantares comunitários:) Obrigada!
ResponderEliminarJoana
ResponderEliminarAprecio muito as suas receitas, embora raramente comente. Sobre alguns comentários que aqui li, só me apetece dizer-lhe que os ignore pois surpreende-me que alguém se ache no direito de questionar o que faz (ou não!) do que lhe pertence ou lhe dão ou dá.... Sinceramente, nem merecem resposta, apenas suscitam o riso ou a lamentação pela mediocridade das palavras.
E ainda, agradeço a partilha das suas receitas e sugestões! Boa sorte!
A pessoa que se sentiu no direito de questionar o espírito de partilha e de poupança que a Joana tanto se esforça por transmitir realmente não compreendeu ainda a intenção do blog, e esforça-se por não conhecer a sua autora, ou por tentar rever nela características negativas (não percebo porquê, mas a quem não conheça o autor de tais comentários acusadores parece ressentimento, ou até mesmo inveja)...
ResponderEliminarCá em casa também sobram sempre muitos legumes e frutas em excesso, e não vejo melhores ideias para não os desperdiçar que aquelas que a Joana partilha, até porque oferecer fruta que já nos foi oferecida muito madura é estar a passar o "problema" para os outros, e não verdadeiro espírito de partilha! A "transformação", para além de significar à partida o não passar do problema do desperdício para os outros, implica amor, carinho e preocupação, e confere um muito maior significado àquilo que se oferece!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarRecentemente foram-me oferecidas ameixas mas a verdade é que são um fruto do qual não aprecio. Esta sua sugestão veio mesmo a calhar e acabei de fazer o bolinho. Muito obrigada!
ResponderEliminarQuanto ao anónimo, surpreende-me que existam pessoas com tanto tempo disponível para virem criticar o seu blog...
Òminha amiga Joana,a minha avó dizia sempre;Os cães ladram e a caravana passa.
ResponderEliminarPor favor,dave continuar a fazer e a escrever o que entender,sem ter de dar contas a ninguem.Aqui em Lisboa tudo é comprado por isso,tirando o bolinho de fim de semana para os meus netos mais pequenitos,eu tenho de pensar 2vezes,mas vou fazendo uns docinhos de abobora ou tomate para as merendas,que dão imenso gente no Inverno
Um beijinho Joana e muito obrigada pelas belas receitas do blog e dos livros,que eu comprei logo que ficaram ´a venda
Maria Benedita
Olá! venho aqui muitas vezes espreitar as suas receitas....até já experimentei algumas com sucesso e desde já lhe agradeço a generosidade com que as partilha. Joana, o que faz com o que tem ou com o que lhe dão, só a si diz respeito e sinceramente penso que deu muitas explicações a alguém que, além de não as merecer, nunca irá mudar de opinião.
ResponderEliminarObrigada por PARTILHAR receitas e momentos com quem deveras se interessa sobre o assunto. Continue assim, bjns