Antes de mais, muito obrigada a todos os que enviaram mensagens e comentários e partilharam connosco a alegria de termos mais um bebé a caminho. Nem imaginam como fiquei contente com tantas mensagens de amizade e carinho. Na quase impossibilidade de vos agradecer pessoalmente a todos, deixo-vos aqui um grande bem-haja colectivo e um enorme beijo de amizade. Obrigada pelo vosso carinho.
Quanto à receita de hoje, todos os fins de semana são a desculpa perfeita para um brunch ou pequeno almoço mais composto. Nem sempre há tempo ou vontade, mas quando se acorda cheia de vontade de um pequeno almoço reforçado há que fazer exatamente o que nos apetece. Foi o que aconteceu.
Fatias de pão caseiro com sementes, fruta madura e deliciosa, ovos caseiros e um fantástico abacate mesmo no ponto. Foi o mote para este delicioso pequeno almoço a chamar o bom tempo.
Ingredientes para 2 pessoas:
1 banana
1/2 papaia madura
350ml de leite
2 colheres de sopa bem cheias de iogurte grego natural
2 fatias de pão de cereais
2 ovos
1/2 abaate
1 tomate maduro
sal e pimenta q.b.
azeite q.b.
Entretanto torre as fatias de pão e reserve. Corte o tomate em fatias.
Retire a polpa ao abacate e esmague-a com um garfo juntamente com uma pitada de sal.
Monte a tosta colocando-a num prato e barrando com a pasta de abacate. Disponha por cima as fatias de tomate e por cima destas o ovo escalfado. Tempere com uma pitada de sal e pimenta e regue com um fio de azeite.
Para o batido, coloque todos os ingredientes no copo liquidificador, ou num copo alto e bata com a varinha mágica ou na liquidificadora, até obter uma mistura cremosa. (Se achar necessário, junte um pouco de açúcar!).
Sirva o batido com a tosta.
Bom Apetite!
Hum...que bela ideia! Fiz este fim de semana o pão integral com centeio e o pão da Titá, as bolachas de aveia com as pepitas de chocolate. Tudo aprovado e deixei comentário tanto nas receitas como no FB. Enquanto o pão integral estava a levedar, fiz o bolo mármore com beterraba, e é bom, embora a beterraba tenha largado muito líquido (usei crua triturada com sumo de limão e vinagre de sidra), a cor que obtive foi um rosa salmão. Pelo que li, é preciso algo ácido para manter a cor da beterraba, mas também o tempo de cozedura tem influência. O pão da Titá foi feito numa assadeira de pirex, tapada por uma mais pequena. Ficou bonito, mas não ficou com uma crosta grossa, a textura lembra o pão de Mafra. Devia ter deixado mais um pouco no forno, mas não ficou nada mau para a primeira vez! Só tive uma dúvida com a massa das bolachas: ela deveria ficar fluida? Das vezes que fiz, a consistência dava para moldar à mão. Tudo aprovado, simples de fazer, e a ter debaixo de olho! Um grande beijinho e um bom início de semana, Sara Oliveira
ResponderEliminarOlá Sara,
EliminarEstou a ver que o fim de semana foi produtivo!
Eu costumo fazer o pão num tacho de barro antigo - até era da minha mãe - com uma tampa que veda bastante bem. Creio que essa deve ser a diferença.
As bolachas, a massa não é para ficar fluída - as colheradas são mais para dosear a massa. (E são boas, não são?)
Quanto a bolo de beterraba, acho que o facto de usar a beterraba já cozinhada faz a diferença - quer seja por causa do líquido, quer até pelo saber.
Obrigada pelas suas palavras sempre tão simpáticas.
Um beijinho,
Joana
Que delicioso batido,...
ResponderEliminarBeijinhos,
Espero por ti em:
www.strawberrycandymoreira.blogspot.pt
www.facebook.com/omeurefugioculinario
Obrigada Mary.
EliminarUm beijinho,
Joana
Esse batido ficou com um aspecto maravilhoso.
ResponderEliminarBelas sugestões.
Beijinhos,
Clarinha
receitasetruquesdaclarinha.blogspot.pt/2015/04/crinkles-de-laranja.html
Muitos Parabéns e felicidades a dobrar, Joana!!
ResponderEliminarPermita-me só um apontamento, por favor. Quando escreve que chegou a ponderar uma vida sem filhos, digo-lhe que há sempre uma esperança para os pais que não conseguem um filho biológico: um filho do coração que os espera em alguma instituição e que sonha em ser amado e ter uma família. Ser Mãe não é dar à luz, é amar incondicionalmente uma criança nascida de nós ou não.
Ser Mãe e Pai não é uma ligação biológica mas uma ligação de Amor.
Beijinhos grandes!
Olá!
EliminarJá tinha visto a mensagem na primeira vez que a publicou, mas ao colocar hoje também como comentário a este post não poderia deixar de comentar.
Quando escrevi que ponderei uma vida sem filhos, falava essencialmente numa vida sem filhos biológicos. Não que a adoptar não tenha sido algo que não me tenha passado pela cabeça, não como "prémio de consolação" por não poder ter filhos biológicos, mas sim porque o acto de poder amar e acolher e ser mãe de coração de uma criança deveria ser algo ponderas por todos os casais, e não apenas por aqueles que, por um motivo ou por outro, não conseguem ter filhos biológicos.
Infelizmente a adopção é olhada por muitas pessoas como a alternativa lógica para os pais que não conseguem ter filhos biológicos quando na verdade poderia ser algo a considerar por todos os casais, férteis ou não. Como diz é ser pai ou mãe é uma ligação de amor e não apenas biológica. Basta ponderar um pouco nas razões que fazem maioria destas crianças estarem institucionalizadas e à espera de serena adoptadas. Porque muitas delas não tiveram amor de pais biológicos.. Infelizmente a adopção em Portugal não é fácil. É um processo na maioria das vezes demorado e que esgota pais. Imagine pais já esgotados por anos de tratamentos de fertilidade sem conseguirem atingir a desejada gravidez, o desejado filho, depois ainda levarem com mais espera, mais frustrações e mais demoras para que o sistema lhes atribua um filho.
Realmente poder ser mãe de coração deve ser uma coisa maravilhosa. Mas não é , nem nunca deverá ser olhado, como a segunda escolha para quem não consegue ter filhos. Deverá ser olhado como uma opção para todos os casais que desejam filhos.
Um beijinho,
Joana
Bem haja, Joana.
EliminarEstou de acordo, embora a realidade confirme que a adopção continua a ser a última opção e sobretudo de casais que não conseguem ter filhos.
Se é certo que o sistema de adopção em Portugal é lento, cheio de burocracias e esgotante, penso que a grande mudança tem de começar na sociedade.
Há casais que confrontados com a impossibilidade de terem filhos dizem que vão adoptar para dar uma vida melhor a uma criança que não nasceu nas melhores condições. Mas adoptar não é fazer caridade.
Quantas vezes ouço notícias de casais que devolvem filhos adoptados porque estão doentes ou porque não gostam do carácter da criança? Devolveriam eles um filho biológico?
Ou casais que se increvem para adopção e dizem logo que não querem uma criança mais velha, que não querem um bebé negro ou um bebé deficiente?
Aqui fica evidente que não são capazes de olhar para um filho adoptado e para um filho biológico da mesma forma. Porque sinceramente não há diferença nenhuma entre ambos.
Ser Mãe não é dar à luz, é amar. E esse amor não pode ver diferenças.
Perdoe-me por dizer isto mas ser mãe de coração é ser Mãe, seja de um filho biológico ou adoptado.
Bem haja e beijinhos de felicidades.
Desculpem intrometer-me no tópico, mas queria apenas dar uma opinião.
EliminarA Joana fala que adoptar deve ser uma opção para todos os casais, fertéis ou não, mas ia começar novos tratamentos para ter outro filho. Então e adoptar?
E o que é ser mãe de coração? Não deveria ser sempre?
Depois menciona que os pais já estão esgotados de anos de tratamentos e esperar ainda mais que o sistema lhes dê um filho.
Porque a primeira opção continua quase sempre a ser um tratamento de fertilidade e não a adopção. Porque se entende que ser mãe e pai é passar por uma gravidez.
Sem querer meter a religião nisto, mas há uma passagem da Bíblia muito oportuna:
«Chegaram sua mãe e seus irmãos; e ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Olha, tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e te procuram. Ele perguntou: Quem é minha mãe e meus irmãos? Olhando para os que estavam sentados em roda dele, disse: Eis minha mãe e meus irmãos! Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe.» (Marcos 3:31-35)
Aquilo que Jesus nos quer dizer é que somos todos irmãos, pais, e que a ligação biológica é o que menos importa.
Muito obrigada.
Maria
Maria,
EliminarHavia um motivo para eu ter "ignorado" este tópico inicialmente. Era exatamente não começar com esta "discussão" aqui. Não porque não a ache pertinente, mas porque um blogue de culinária não me parece o sítio mais indicado. No entanto já que começamos, aqui vai.
Em relação à sua observação, do porquê de eu ter optado por um novo tratamento em vez de adoptar, volto a responder o que disse à leitora anterior. A adopção não deve ser um prémio de consolação para casais que têm dificuldades em ter um filho biológico. Pela sua ordem de ideias, todos os casais que ponderam um filho, com ou sem problemas de fertilidade deviam sempre e em primeiro lugar adoptar. Eu realmente acho que adoptar deve ser ponderado por todos os casais. Mas deve ser ponderado de acordo com os seus projetos de vida. A mim, não me parece errado querer ter um filho biológico. É quase um "direito" que nasce connosco, esta capacidade de gerar uma vida. Infelizmente nem todas as pessoas que geram vidas percebem o dom que isso é, e talvez por isso existam, infelizmente tantas crianças sem amor e sem famílias.
Poderia eu ter partido para adopção, porque já tinha um filho biológico? Claro que sim. Se isso me passou pela cabeça? Várias vezes. Mas queria outro filho biológico. Está isso errado? Acho que não. É a minha vida, são as minhas opções.
Esta mania que tantas pessoas têm de "empurrarem" a adopção quase como uma obrigação para os casais com problemas de fertilidade torna-se, ao fim de algum tempo, um pouco irritante. Como se não tivessem os mesmos "direitos" e projetos de vida que todos os outros casais. Raramente se ouve alguém perguntar a um casal sem problemas de fertilidade e que falam em ter filhos porque é que não adoptam. Mas isso é constante e recorrente em quem tem problemas de fertilidade e fala deles abertamente.
A adopção deverá ser um projeto de todos - de todos os que assim desejam - e não dos coitadinhos que têm problemas de fertilidade.
Porque é que eu deveria logo ter optado por adoptar se queria um segundo filho (em vez de um novo tratamento de fertilidade), e quem deseja um segundo filho e não tem de passar por tratamentos de fertilidade não deveria, da mesma forma, considerar essa opção. Não lhe parece que está a ser um bocadinho "preconceituosa" com essa afirmação?
Ter problemas de fertilidade não quer dizer que não se possa ter filhos. Apenas que o caminho para lá chegar pode ser mais difícil e tortuoso. Mas optar ou não por um tratamento, ou por adopção ou até por não ter filhos e pronto, só deve dizer respeito ao casal. Depende de tantas coisa, que é uma discussão sem uma conclusão uniforme. Cada caso é um caso.
E claro que todas as mães, biológicas ou não, o devem ser de coração. Menos muitas das que abandonam e matratam os seus filhos. Aqueles que estão em instituições para serem adoptados e que nasceram de alguém que provavelmente nunca saberá o que é desejar um filho e não conseguir engravidar.
Ter como primeira opção de ter um filho que não se consegue de forma natural, fazer um tratamento de fertilidade, não tem nada de errado. À partida nascemos todos com a capacidade de procriar. Parece-me natural que seja um desejo nosso passar pela gravidez. independentemente da ligação biológica. Tal como me parece natural que haja quem não queira ter filhos, ou quem tenha a opção de adoptar em vez de ter filhos biológicos.
Felizmente somos livres de tomar decisões e opções de vida. Independentemente de quem possa questionar as nossas escolhas.
Adoptados ou biológicos, o que interessa é o amor que temos pelos nosso filhos e o desejo de sermos uma família feliz.
Um beijinho,
Joana
Um filho adoptado é um filho biológico de outra pessoa, mas que pelo nosso amor passou a ser nosso filho.
EliminarDesculpem intrometer-me mas a última frase da Joana fez-me pensar que Deus há muito nos deu os caminhos para sermos Mães e Pais.
EliminarMaria, Mãe que passou por uma gravidez e deu à luz, e José, Pai que adoptou Jesus e o amou como filho.
Uma Família, Sagrada, que amou Jesus que foi ao mesmo tempo filho biológico e filho adoptado, mas sempre Filho.
Beijinhos a todas,
Susana
nunca provei abacate. e confesso que tenho algum receio. adorei a receita. tem muito bom aspecto. beijinho
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Sara,
EliminarTem receio de quê? Ou vai gostar ou não. Acho que nunca se deve ter receio de provar coisas novas - principalente frutas e legumes.
Um beijinho,
Joana
Olá Joana,
ResponderEliminarConhecemos o seu blogue através da Manuela do blogue "Cem manias" e ficámos encantadíssimas pelo que nos tornámos seguidoras para não perder pitada do seu blogue.
Vá passando também pelo nosso cantinho: http://blogmacaecanela.blogspot.pt/
Boa semana
Olá!
EliminarObrigada pelo visita. Espero que gostem.
Um beijinho,
Joana