Não vivemos num mundo ideal. Não somos perfeitos. Mas temos direito a fazer comentários, a emitir a nossa opinião e a pensar pela nossa própria cabeça. Temos o dever de o fazer de forma educada e sem ofender. Mas não devemos nunca ter receio de emitir a nossa opinião, mesmo que ela seja contrária à de outras pessoas que admiramos e respeitamos. Sou da opinião que uma boa “discussão” de diferentes pontos de vista é benéfica e nunca fez mal a ninguém.
Não gosto é quando as nossas opiniões e pontos de vista - muitas vezes apenas e só isso - servem propósitos de “odiozinhos”, e de aproveitar para “descarregar frustações”. Fazer um comentário ou uma critica educada que vai de acordo à nossa maneira de ser é, apenas e só isso.
Não gostamos mais ou menos de alguém apenas porque por vezes lhe fazemos uma critica. Gosto muito da minha irmã, mas isso não me impede de lhe fazer algumas criticas - seja ao que veste ou à maneira como gere alguns aspetos da vida dela. Gosto muito dos meus amigos, mas não tenho de concordar com todas as suas visões do mundo e da vida. Gosto muito dos meus pais, mas têm opiniões e ideias com as quais estou totalmente em desacordo.
Passa-se o mesmo com os blogues. Sigo os que gosto. (Não perco tempo com aqueles que não gosto!) Mas isso não quer dizer que esteja de acordo com tudo o que publicitam, dizem, fazem, mostram. Gosto mais de umas coisas do que de outras. E às vezes não gosto mesmo nada. Não acho que faço mal em emitir esse descontentamento, dizer que não gosto disto ou que não percebo aquilo. Se andam sempre assim maquilhadas e se a vida delas é sempre assim tão cor de rosa, se t|em só louça bonita e só fazem receitas imaculadas, ou se andam sempre com o fotografo atrás. É apenas e só uma opinião minha, e que não serve para ofender, mas apenas para mostrar a minha visão de algo específico. E discordar disto ou daquilo, de forma educada e não ofensiva, não é dizer que não gosto de um determinado blogue. é dizer que há coisas que não gosto ou não percebo, ou apenas e só dar uma opinião diferente, apesar de estarmos a falar de alguém que gosto.
Tal como quem aqui vem diariamente não gosta de tudo o que aqui vê. Certamente que haverá dias em que não gosta da receita, ou do texto. Ou não gosta de algum ingrediente específico, da foto ou da louça... Não têm de gostar de tudo, só porque gostam do blogue no geral. E as opiniões diferentes ou não das minhas são sempre um bom ponto de discussão. (Educadas e sem ofender!)
O que eu não gosto é de confusões e mal entendidos. De falar de uma coisa e desviar-se para outra. De emitir um ponto de vista, e de repente já não estarmos a falar disso, mas sim a destilar as nossas frustrações diárias.
Não temos mesmo de gostar de tudo. Seguir alguém que gostamos não é de todo estar 100% de acordo com tudo o que essa pessoa diz/mostra/faz.
Todos somos diferentes. Todos temos direito à nossa opinião. Mas acima de tudo devemos poder questionar o que não gostamos ou compreendemos, sem para isso necessitar de denegrir a imagem de ninguém. Infelizmente, às vezes não somos bem compreendidos ou a “mensagem” acaba a perder-se pelo caminho.
E para adoçar um texto mais sério, a receita de gelado mais simples do mundo! Rápido, e que não necessita de máquina.
Ingredientes:
400g de iogurte grego não açucarado
1 lata de leite condensado cozido
Preparação:
Coloque o iogurte o o leite condensado num taça e, com a ajuda de uma batedeira bata até obter uma mistura cremosa e homogénea.
Coloque depois numa caixa hermética e leve ao congelador no mínimo de 6 horas - de preferência de um dia para o outro - até que fique firme. Retire o gelado cerca de 10 minutos antes de servir.
Sirva em tacinhas, e coloque-lhe, se gostar toppings a gosto, como caramelo, chocolate ou até rodelas de banana ou pepitas de chocolate.
Bom Apetite!